24 D.C. - Distribuição das Legiões Romanas nas Províncias. Ano de 24 da «Era de Cristo». Cada «Legião Romana», era formada por cerca de 5.000 a 6.000 homens.
Provincia-Hispânia - IV Legião “Macedónia”, VI Legião “Victrix”, X Legião “Gemina”.
Provincia-Germânia Inferior - I Legião “Germana”, V Legião “Alaudae”, XX Legião “Valéria Victrix”, XXI “Legião Rapax”.
Provincia-Germânia Superior - II Legião “Augusta”, XII Legião “Gemina”, XIV Legião “Gemina”, XVI Legião.
Provincia-Panónia - VII Legião “Augusta”, IX Legião “Hispânia”, XV Legião “Apolinaris”.
Provincia-Dalmácia - VII Legião, XI Legião.
Provincia-Mésia - IV Legião “Cita”, V Legião “Macedónica”.
Provincia-Síria - III Legião “Gálica”, VI Legião “Ferrata”, X Legião “Fretensis”, XII Legião “Fulminata”.
Provincia-Egito - III Legião “Cirenaica”, XXII “Deiotariana”.
Provincia-Africa - III Legião “Augusta”.
41-54 - Governo do
Imperador Romano Cláudio. Conquistador da Britânia, a Provincia mais a Norte do
Império.
54-68 - Governo do
Imperador Romano Nero. Responsável pelo grande fogo em Roma, em que
responsabiliza os Cristãos. É morto em 68. Com ele acabou a «Dinastia
Júlio-Cláudia»
68-69 - Governo do Imperador Romano Galba.
69 - Governo do Imperador Romano Vitélio.
74 D.C. - Distribuição das Legiões Romanas nas Províncias. Ano de 74 da «Era de Cristo». Cada «Legião Romana», era formada por cerca de 5.000 a 6.000 homens.
Provincia-Africa -
III Legião “Augusta”.
Provincia-Hispânia
- VII Legião “Gemina”.
Provincia-Britânia
- II Legião “Augusta”, II Legião “Adiutrix”, IX Legião Hispânia, XX Legião
“Valéria Victrix”.
Provincia-Germânia
Inferior - VI Legião “Victrix”, X Legião “Gemina”, XXI “Rapax”, XXII
“Primigénia”.
Provincia-Germânia
Superior - I Legião “Adiutrix”, VIII Legião “Augusta”, XI Legião “Cláudia Pia
Fidélis”, XIV Legião “Gemina”.
Provincia-Panónia -
XIII Legião “Gemina”, XV Legião “Apolinaris”.
Provincia-Dalmácia
- IV Legião “Flávia”.
Provincia-Mésia - I
Legião “Itálica”, V Legião “Alaudae”, V Legião “Macedónica”, VII Legião
“Cláudia Pia Fidélis”.
Provincia-Capadócia
- XII Legião “Fulminata”, XVI Legião “Flávia”.
Provincia-Síria -
III Legião “Gálica”, IV Legião “Cita”.
Provincia-Judeia - X
Legião “Fretensis”.
Provincia-Egito - III
Legião “Cirenaica”, XXII “Deiotariana”.
79-81 - Governo do
Imperador Romano Tito.
97-117 - Governo do
Imperador Romano Trajano. De 97-98 com o Imperador Romano Nerva.
138-161 - Governo
do Imperador Romano Antonino Pio.
150 D.C. - Distribuição das Legiões Romanas nas Províncias. Ano de 150 da «Era de Cristo». Cada «Legião Romana», era formada por cerca de 5.000 a 6.000 homens.
Provincia-Hispânia
- VII Legião “Gemina”.
Provincia-Britânia
- II Legião “Augusta”, VI Legião “Victrix”, XX Legião “Valéria Victrix”.
Provincia-Germânia
Inferior - I Legião “Minérvia ”, XXX Legião “Úlpia”.
Provincia-Germânia
Superior - VIII Legião “Augusta”, XXII “Primigénia”.
Provincia-Panónia
Superior - I Legião “Adiutrix”, X Legião “Gemina”.
Provincia-Panónia
Inferior – XIV Legião “Gemina”, II Legião “Adiutrix”.
Provincia-Dalmácia
- XIII Legião “Gemina”.
Provincia-Mésia
Superior - IV Legião “Flávia”, VII Legião “Cláudia Pia Fidélis”.
Provincia-Mésia
Inferior - I Legião “Itálica”, V Legião “Macedónica”, XI Legião “Cláudia Pia
Fidélis”.
Provincia-Capadócia
- XII Legião “Fulminata”, XV Legião “Apolinaris”.
Provincia-Síria -
III Legião “Gálica”, IV Legião “Cita”, XVI Legião “Flávia”.
Provincia-Judeia - X
Legião “Fretensis” VI Legião “Ferrata”.
Provincia-Egito - II
Legião “Trajana”.
Provincia-Arábia - III
Legião “Cirenaica”.
O Exército Romano
Tem-se referido, a forma como a pouco a pouco se foi formando uma das razões da força do poderio romano, o seu exército. Sérvio Túlio reorganizou o exército durante o seu reinado, em 451 a.C., tendo em conta a necessidade de se criar algo mais móvel e flexível, a falange foi dividida em «centúrias» mais pequenas.
Roma, que nascera da conquista e da subjugação dos povos vizinhos, teve o exército mais disciplinado e valoroso da antiguidade. Era constituído, a princípio, por todos os cidadãos válidos, chamados somente às fileiras em horas de perigo sob o comando do próprio rei. A necessidade crescente das conquistas obrigou o poder romano à criação do soldo. Os corpos de exército eram quase na totalidade constituídos por aqueles que tivessem um lar a defender, porque no pensar de Roma, só esses teriam o autêntico valor militar.
Era sinal de inferioridade não ser admitido nas fileiras de combate. Os efectivos eram marcados pelo Senado, constituindo um núcleo principal, chamado Legião.
Inicialmente a Legião era composta por 6.000 homens dispostos da seguinte forma:
10 Coortes – Cada coorte tinha 600 homens
30 Manípulos – Cada manípulo tinha 200 homens.
60 Centúrias – Cada centúria tinha 100 homens
Mais tarde a Legião passou a ter 4 500. Estavam divididos em três categorias distintas de soldados de infantaria, com uma posição fixa de batalha. Combatia em três filas:
Hastati (os homens dos dardos) – Eram os soldados mais novos e menos experientes. Cada um estava armado com duas lanças de arremesso – a hasta (dardo pesado) ou o tipicamente romano pílum. Este tinha quase três metros de comprimento, com uma flecha de metal que se torcia com o impacto, não podendo portanto ser recuperada.
Princípes – Soldados mais velhos e experientes usavam armas semelhantes aos Hastati, tomavam a iniciativa após o desaparecimento no meio das suas próprias linhas dos Hastati, caso a linha inimiga aguentasse firme.
Triarii – Veteranos da guerra, que criavam uma parede defensiva por onde escapuliam os Princípes caso, o seu ataque, também falhasse.
24 D.C-150 D.C. - Este quadro ilustra a localização das Legiões Romanas nas Províncias em três datas diferentes, 24, 74 e 150 D.C. Estas datas foram escolhidas por representarem vários períodos de relativa paz e estabilidade no Império. Não se teve em conta os movimentos temporários das Legiões em tempo de crise, como as Guerras de Civis de 68-69, ou as variações a curto prazo, que distorcem o padrão geral, por exemplo a concentração de Sete Legiões na Síria durante a Revolta Judaica da Década de 60, e na fronteira do Danúbio durante as Guerras de 86-112. No entanto o quadro torna claro que houve uma alteração no equilíbrio de forças entre as metades Ocidental e Oriental do Império, quando os Exércitos da Hispânia e da Germânia foram reduzidos, e os Exércitos dos Balcãs e do Oriente, reforçados.
I Legião Adiutrix - Ampliada no ano de 68. Na Província da Germânia Superior. Na Província da Panónia Superior.
I Legião Germana - Na
Província da Germânia Inferior. Desaparece por volta do ano 70.
I Legião Itálica -
Ampliada no ano de 68. Na Província da Mésia. Na Província da Mésia Inferior.
I Legião Minerva -
Ampliada no ano de 83. Na Província da Germânia Inferior.
II Legião Adiutrix
- Ampliada no ano de 70. Na Província da Britânia. Na Província da Panónia
Inferior.
II Legião Augusta -
Na Província da Germânia Superior. Na Província da Britânia. Na Província da
Britânia.
II Legião Trajana -
Ampliada no ano de 104. Na Província do Egipto.
III Legião Augusta
- Na Província de África. Na Província de África. Na Província de África.
III Legião Cirenaica
- Na Província do Egipto. Na Província do Egipto. Na Província da Arábia.
III Legião Gálica -
Na Província da Síria. Na Província da Síria. Na Província da Síria.
IV Legião Flávia -
Ampliada no ano de 70. Na Província da Dalmácia. Na Província da Mésia
Superior.
IV Legião Macedónia
- Na Província da Hispânia. Desaparece no ano de 70.
IV Legião Cita - Na
Província da Mésia. Na Província da Síria. Na Província da Síria.
V Legião Alaudae - Na
Província da Germânia Inferior. Na Província da Mésia. Desaparece no ano de 86.
V Legião Macedónica
- Na Província da Mésia. Na Província da Mésia. Na Província da Mésia Inferior.
VI Legião Ferrata -
Na Província da Síria. Na Província da Síria. Na Província da Judeia.
VI Legião Victrix -
Na Província da Hispânia. Na Província da Germânia Inferior. Na Província da
Britânia.
VII Legião - Na
Província da Dalmácia. Desaparece por volta do ano 70.
VII Legião Cláudia
Pia Fidélis - Aparece na Provincia da Mécia no ano 74 D.C. Na Província da
Mésia Superior.
VII Legião Gemina -
Ampliada no ano de 68. Na Província da Hispânia. Na Província da Hispânia.
VII Legião Augusta
- Na Província da Panónia. Na Província da Germânia Superior. Na Província da Germânia
Superior.
IX Legião Hispana -
Na Província da Panónia. Na Província da Britânia. Desaparece por volta do ano 132.
X Legião Fretensis
- Na Província da Síria. Na Província da Judeia. Na Província da Judeia.
X Legião Gemina -
Na Província da Hispânia. Na Província da Germânia Inferior. Na Província da
Germânia Superior.
XI Legião - Na
Província da Dalmácia. Desaparece por volta do ano 70.
IX Legião Cláudia
Pia Fidélis - Criada por volta do ano 70. Na Província da Germânia Superior. Na
Província da Mésia Inferior.
XII Legião
Fulminata - Na Província da Síria. Na Província da Capadócia. Na Província da
Capadócia.
XIII Legião Gemina
- Na Província da Germânia Superior. Na Província da Panónia. Na Província da
Dalmácia.
XIV Legião Gemina -
Na Província da Germânia Superior. Na Província da Germânia Superior. Na
Província da Panónia Superior.
XV Legião
Apolinaris - Na Província da Panónia. Na Província da Panónia. Na Província da
Capadócia.
XVI Legião - Na
Província da Germânia Superior. Desaparece por volta do ano 70.
XVI Legião Flávia -
Ampliada no ano de 70. Na Província da Capadócia. Na Província da Síria.
XX Legião Valéria
Victrix - Na Província da Germânia Superior. Na Província da Britânia. Na
Província da Britânia.
XXI Legião Rapax -
Na Província da Germânia Inferior. Na Província da Germânia Inferior. Desaparece
por volta do ano 92.
XXII Legião
Deiotariana - Na Província do Egipto. Na Província do Egipto. Desaparece por
volta do ano 125.
XXII Legião Primigénia
- Ampliada no ano de 40. Na Província da Germânia Inferior. Na Província da
Germânia Superior.
XXX Legião Úlpia -
Ampliada no ano de 104. Na Província da Germânia Inferior.
193 D.C. - Período
de Guerras Civis.
193 - Governo do Imperador Romano Pertinax.
259-274 - No
Ocidente Império Gaulês de Póstumo, Victorino, Tétrico.
270 - Governo do
Imperador Romano Quintilo.
270-275 - Governo
do Imperador Romano Aureliano. Durante o seu Império mandou construir as
Muralhas de Roma.
275-276 - Governo
do Imperador Romano Tácito.
276-282 - Governo
do Imperador Romano Probo.
282-283 - Governo
do Imperador Romano Caro.
284 D.C. - Fim do
período de Anarquia e Desordem Politica de 235-284.
284-305 - No
Oriente - Governo do Imperador Romano Diocleciano Augusto.
293-305 - No
Ocidente - Governo do Imperador Romano Constâncio César.
293-305 - No
Oriente - Governo do Imperador Romano Galério César.
305-311 - No
Oriente - Governo do Imperador Romano Galério Augusto.
305-306 - No
Ocidente - Governo do Imperador Romano Severo César. De 306 a 307 passa a ser Augusto.
305-309 - No
Oriente - Governo do Imperador Maximino César. De 309 a 313 passa a ser
Augusto.
337-340 - No
Ocidente - Governo do Imperador Romano Constantino II. O aparecimento de
Constante
337-361 - No
Oriente - Governo do Imperador Romano Constâncio II.
355-361 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Júlio César. De 360 a 363 Augusto.
361-363 - Governo
do Imperador Romano Juliano. Governante único.
363-364 - Governo
do Imperador Romano Joviano.
364-375 - No
Ocidente - Governo do Imperador Romano Valentiniano.
375-383 - No
Ocidente - Governo do Imperador Romano Graciano.
379-395 - No
Oriente - Governo do Imperador Romano Teodósio.
372-392 - Governo do Imperador Romano Valentiniano II. Itália, Ilíria.
383-388 - No
Ocidente - Governo do Imperador Romano Máximo. Usurpador do Império.
395-423 - Honório,
Imperador Romano do Ocidente.
395- 408 Estilicão Regente.
395- 408 Estilicão Regente.
399-402 - Papado de
Santo Anastácio I, Romano.
408-450 - Teodósio
II, Imperador Romano do Oriente.
411 - Tratado entre os Bárbaros e o Império Romano. Aqueles foram acantonados como federados «Suevos e Vândalos Asdingos na Galícia. Vândalos Silingos na Bética». Os Alanos, mais numerosos na Lusitânia e Cartaginense.
412-415 - Ataulfo, Rei
Visigodo.
415 - Entrada de Visigodos na Península Comandados por Wallia, a pedido dos Romanos para combater os Vândalos Silingos e Alanos que pilhavam as regiões mais romanizadas ao sul. Baquiário, Presbítero de Braga que tinha praticado o Priscilianismo, escreve a obra “De fide”, para se retratar da heresia. Morte de Ataulfo, Rei Visigodo.
415-417 - Wallia, Rei
Visigodo.
417 - Morte de
Wallia, Rei Visigodo.
417-418 - Papado de
São Zósimo, Grego.
417-451 -
Teodorico, Rei Visigodo.
418-419 - Antipapa
Eulálio.
418-422 - Papado de
São Bonifácio I, Romano.
419 - Vândalos Asdingos,
que tinha recebido terras na Galécia «provavelmente na zona mais montanhosa do
interior», atacam os Suevos, que viviam nos Montes Nerbasios, na região de
Orense. Esta agressão serve de pretexto ao Comes Hispaniarum Astério e ao Vicarus
Maurocelo para atacarem os Asdingos.
421 - Governo do Imperador Romano Constâncio III no Ocidente.
422 - É enviado,
sem sucesso, um Exército Romano para atacar os Asdingos. Morte do Rei dos Vândalos
Asdingos, Gunderico.
422-432 - Papado de
São Celestino I, da Campânia.
423-425 - Imperador
Romano do Ocidente João, Usurpador.
425 - Os Vândalos
tomam Sevilha e Cartagena.
425-455 -
Valentiniano III, Imperador Romano do Ocidente.
428 - Genserico,
novo Rei dos Vândalos Asdingos, ataca povoações nas Ilhas Baleares.
428-477 -
Genserico, Rei dos Vândalos Asdingos e Alanos.
429 - Os Vândalos, Senhores
do sul da Península, passam à África do Norte. Os Visigodos desembarcam nas Ilhas
Baleares e em Tânger.
431 - Idácio, Bispo
de Chaves, vai à Gália, sem sucesso,
pedir ao «Magíster Militum» Aécio que organize um ataque contra os Suevos.
432-440 - Papado de
São Sisto III, Romano.
438 - O Príncipe Suevo
Réquila, associado ao Trono pelo Rei Hermerico, invade a Bética e devasta
várias Cidades da Lusitânia, entre elas, Mérida e Mértola. O Exército
organizado pelo patriciado local, comandado por Andevoto, é derrotado nas
margens do Rio Genil.
440-461 - Papado de
São Leão I Magno, Toscano.
441 - Réquila, Rei
dos Suevos.
441-446 - Réquila,
de Sevilha e com a conivência de alguns membros da aristocracia local, domina
toda a Lusitânia e parte da Bética.
441-454 - “Bagauda”, perturbações na Península
entre o Rio Ebro e nas fronteiras dos Povos Bascos, revolta localizadas, contra
as autoridades e os grandes proprietários pelos povos do norte autóctones, os
menos atingidos pela Romanização.
445-450 - Últimos
episódios do combate ao Priscilianismo «heresia» por Toríbio de Astorga.
446 - Os Romanos,
dirigidos por Vito, “Magíster Utriusque Militiae”,
Comandante de tropas compostas por Soldados Romanos e Visigodos, tentam
libertar-se dos Suevos, mas são derrotados.
448 - Morte de Réquila, Rei Suevo. O novo Rei Suevo, Requiário, converte-se ao Catolicismo «um desafio aos Arianos Visigodos» e continua a assolar a Lusitânia, a Bética e mesmo a Cartaginense. É o primeiro Rei Bárbaro a cunhar moeda em seu nome.
449 - Requiário se
associa aos bandos da “Bagauda”,
dirigidos por um Chefe chamado Basílio, para assolarem Tarazona e depois
Saragoça e Lérida.
450-457 - Marciano,
Imperador Romano do Oriente.
451 - Morte de
Teodorico, Rei Visigodo.
451-456 - Teodorico
II, Rei dos Visigodos. Política de extermínio Visigoda contra os Suevos.
453 - Acordo de paz
entre os Hispano-Romanos e os Suevos estabelecido pelo “Comes Hispaniarum” Mansueto e pelo Conde Frontão.
454 - Os Hispano-Romanos
pedem auxílio a Teodorico, Rei dos Visigodos, para combaterem a “Bagauda”.
455-457 - Avito,
Imperador Romano do Ocidente.
456 - Requiário, Rei
Suevo, infringindo seus Acordos, Ataca a Cartaginense e, apesar do Conde
Frontão invocar o acordo anterior, invade também a Provincia Tarraconense,
praticando o saque e fazendo numerosos Cativos. Teodorico II, Rei Visigodo,
atravessa os Pireneus e dirige-se a Galécia, derrotando os Suevos junto ao Rio
Orbigo, perto de Astorga. Depois marcha até Braga, que é inteiramente saqueada,
sem poupar cidadãos romanos, clérigos e igrejas. Depois, segue até o Porto, vencendo
Requiário novamente e é condenando à morte. Por fim, entrega o Reino Suevo a
Agiulfo, seu "cliente" da Tribo
dos Varnas. Morte de Teodorico II, Rei dos visigodos.
457-474 - Leão I,
Imperador Romano do Oriente.
457-461 - Majoriano,
Imperador Romano do Ocidente.
459 - Nepociano, “Magíster Militum” na Hispânia do Imperador
Romano do Ocidente, Majoriano, associa-se ao Conde Visigodo Sunierico para
atacar os Suevos de Lugo.
460 - Maldras, Chefe
Suevo que tinha-se insubordinado contra Agiulfo «morto no Castrum do Porto,
luta pelo poder contra Frantano, duas facções Suevas Rivais. É assassinado
neste ano e sucedido por Frumário. Outro Exército Visigodo, desta vez sem o
apoio Romano, apodera-se de Santarém. O Imperador do Ocidente, Majoriano,
permanece algum tempo entre Tarragona e Cartagena, para preparar um Ataque Naval
contra os Vândalos, do qual sai derrotado. Frumário prende Idácio, Galaico-Romano
Bispo de Chaves durante alguns meses por liderar uma tentativa oculta de
negociação entre os Galaico-romanos e Requimundo, líder da outra facção Visigoda
que substituiu Frantano.
461-468 - Papado de
Santo Hilário, Sardo. Líbio Severo, Imperador Romano do Ocidente.
463 - Os Galaico-Romanos
conseguem suscitar uma nova intervenção Visigoda na Galécia, enviando a
Toulouse um membro local da «Antiga Aristocracia Senatorial», Palagório, para
pedirem a Reodorico, Rei Visigodo, que impusesse a paz na região.
464 - Frumário e
Requimundo, chefes das facções Suevas que lutam pelo poder, morrem. Surge um
novo chefe, Remismundo, apoiado pelo Rei Visigodo Teodorico. Teodorico, Rei Visigodo,
manda retirar o “Magíster Militum”
Arbório para a Gália «nomeado por ele para controlar a Hispânia», ficando então
os Hispano-Romanos defendidos apenas por Vicêncio, “Dux Provinciae da Tarraconense”.
465 - Remismundo, Rei
Suevo, retorna ao Arianismo graças à pregação do Bispo Ajax «Ariano» na
Galécia. Casa-se com uma Princesa Visigoda e recebe a investidura das Armas de
Teodorico, aliança Suevo-Visigótica. Os Suevos convertem-se ao Arianismo.
466 - Embaixada de
Opílio para pedir auxílio do Rei Visigodo Eurico contra os Suevos, que tinham
atacado os Galaico-Romanos de Aunona «talvez na zona de Tui».
466-484 - Reinado Visigodo
de Eurico, sucessor de Teodorico. Consolida seu domínio na Gália e conquista a
Península, expulsando os Romanos para o Norte do Rio Loire.
467 - Os Suevos
saqueiam Conímbriga, que desde então perde toda sua importância a sua população
já começara a transferir-se para Erminium, atual Coimbra.
467-472 - Antémio,
Imperador Romano do Ocidente.
468 - Lucídio, Governador
Romano de Lisboa, entrega a cidade aos Suevos, logo a seguir os Suevos possuem
uma guarnição em Mérida. Os Visigodos os expulsam de Mérida pouco depois.
468-483 - Papado de
São Simplício, tiburtino.
469 - Os Suevos são
obrigados a evacuar Olisipo, Eurico os expulsa da Lusitânia, repelindo-os até a
Galícia. Fim da “Crónica de Idácio”,
maiores dificuldades de informações do que se passa no ocidente da Península.
469-550 - Período Obscuro
sobre o Reino Suevo.
471 - O Imperador Romano
do Ocidente, Antémio, tenta, em vão, conter os avanços de Eurico, Rei Visigodo,
na Provença.
472 - Eurico, Rei Visigodo,
ocupa a Tarraconense, por intermédio de tropas comandadas pelo seu General
Heldefredo, que se unem aos restos do Exército Imperial comandados pelo “Dux provinciae” Vicêncio. A autoridade
de Eurico na Provença e no Auvergne é sancionada pelo novo Imperador Romano do Ocidente,
Júlio Nepos.
472-475 - Júlio
Nepos, Imperador Romano do Ocidente.
474-475 -
Divergências entre Eurico, Rei Visigodo, e os Bispos Católicos da Gália.
474-491 - Zenão,
Imperador Romano do Oriente. De 475 a 476 com o Imperador Romano Basilisco.
475 - Eurico, Rei Visigodo,
rompe o Tratado com o Império Romano. Tratado de 418.
476 - Rómulo
Augústulo, Imperador do Ocidente. O último Imperador Romano do Ocidente.