Ordens de Batalha
Organização para o Combate da Marinha Real Portuguesa
Na sua forma original durante o período medieval, nas guerras europeias uma ordem de batalha era a ordem em que as tropas eram posicionadas em relação à posição do comandante do exército. O termo também foi aplicado para o alinhamento de navios em Linha de Batalha durante a idade dos navios à vela. Na transformação do seu significado durante o período Europeu das guerras a partir do século XVII a ordem de batalha passou a significar a ordem em que as unidades manobravam ou eram posicionados no campo de batalha para formar linhas de batalha, com o posicionamento sobre o lugar considerado de maior honra. Esta necessidade de reflectir sobre a antiguidade da unidade levou à manutenção de registos militares, em forma de tabela reflectindo a compilação de unidades de um exército, seus comandantes, equipamentos e locais no campo de batalha. Durante as guerras Napoleónicas o significado da ordem de batalha mudou mais uma vez para reflectir as mudanças na composição de forças opostas durante a batalha, devido ao uso de formações maiores do que no século anterior. Napoleão também instituiu o procedimento do pessoal de manutenção de informações precisas sobre a composição da ordem de batalha do inimigo, e as tabelas de organização, e isso mais tarde evoluiu para uma função importante e uma ferramenta organizacional utilizado pela inteligência militar para analisar a capacidade do inimigo para o combate. A história militar britânica é a fonte de algumas das primeiras ordens de batalha no idioma Inglês, e devido ao envolvimento do Império Britânico em conflitos globais ao longo de vários séculos os registos de ordens e organização histórica da batalha proporcionam uma excelente fonte de estudo e compreensão não só da composição, mas também das tácticas e doutrinas das forças através da sua representação nas ordens de batalha. O exército Britânico e as forças do Reino Unido usam a sigla ‘ORBAT’ para descrever a estrutura de ambas as forças amigas e inimigas. Clasewitz definiu a;
"ordem de batalha", como "divisão e formação de que as armas diferentes em partes separadas ou fazendo parte de todo o Exército, e em que tipo de posição geral ou a disposição das partes que deve ser a norma em toda a campanha ou guerra. Divisão"
Vem da organização permanente do Exército, com certas partes, como batalhões, esquadrões e baterias sendo formado em unidades de ordem superior até chegar ao mais alto de todos, todo o Exército. Disposição vem da táctica em como essas tropas estão a ser elaborados para a batalha. Normalmente, essas tácitas são exercidas em paz e não pode ser modificado essencialmente quando a guerra rebenta. Ordem de batalha pertence mais a tácticas de estratégia. Clasewitz também observou que a ordem de batalha depende do tempo efectivo do controlo por um comandante. Muitas Subunidades torna um exército de difícil controlo, subunidades demais faz com que o 'poder da vontade superior' fraco, e, além disso cada passo pelo qual uma ordem tem que passar enfraquece o seu efeito por perda de força e maior tempo de transmissão. Clasewitz recomenda que os exércitos não tenham mais de 8 a 10 subunidades e os corpos com 5 ou 6 subunidades. Na marinha as ordens de batalha eram principalmente os navios que entravam em combate.
Os romanos foram os primeiros a realizarem ordens de batalha navais nas suas campanhas, principalmente contra Cartago. Nas chamadas guerras Napoleónicas, as Armadas eram divididas em Frotas, Esquadras, Divisões e Flotilhas, Portugal no contexto europeu e ultramarino, mantinha uma frota no continente europeu e uma frota no indico. A sua armada perante a sua realidade e tamanho tinha uma situação de certo desafogo com a contribuição principalmente de Melo e Castro, uma frota no activo no Atlântico partindo do porto de Lisboa com 12 Naus, 16 Fragatas e outros navios diversos com cerca de 2.200 peças de artilharia e uma frota no Indico no activo partindo do porto de Goa com 2 Naus, 6 Fragatas e outros navios menores com um total de 382 peças de artilharia.
"ordem de batalha", como "divisão e formação de que as armas diferentes em partes separadas ou fazendo parte de todo o Exército, e em que tipo de posição geral ou a disposição das partes que deve ser a norma em toda a campanha ou guerra. Divisão"
Vem da organização permanente do Exército, com certas partes, como batalhões, esquadrões e baterias sendo formado em unidades de ordem superior até chegar ao mais alto de todos, todo o Exército. Disposição vem da táctica em como essas tropas estão a ser elaborados para a batalha. Normalmente, essas tácitas são exercidas em paz e não pode ser modificado essencialmente quando a guerra rebenta. Ordem de batalha pertence mais a tácticas de estratégia. Clasewitz também observou que a ordem de batalha depende do tempo efectivo do controlo por um comandante. Muitas Subunidades torna um exército de difícil controlo, subunidades demais faz com que o 'poder da vontade superior' fraco, e, além disso cada passo pelo qual uma ordem tem que passar enfraquece o seu efeito por perda de força e maior tempo de transmissão. Clasewitz recomenda que os exércitos não tenham mais de 8 a 10 subunidades e os corpos com 5 ou 6 subunidades. Na marinha as ordens de batalha eram principalmente os navios que entravam em combate.
Os romanos foram os primeiros a realizarem ordens de batalha navais nas suas campanhas, principalmente contra Cartago. Nas chamadas guerras Napoleónicas, as Armadas eram divididas em Frotas, Esquadras, Divisões e Flotilhas, Portugal no contexto europeu e ultramarino, mantinha uma frota no continente europeu e uma frota no indico. A sua armada perante a sua realidade e tamanho tinha uma situação de certo desafogo com a contribuição principalmente de Melo e Castro, uma frota no activo no Atlântico partindo do porto de Lisboa com 12 Naus, 16 Fragatas e outros navios diversos com cerca de 2.200 peças de artilharia e uma frota no Indico no activo partindo do porto de Goa com 2 Naus, 6 Fragatas e outros navios menores com um total de 382 peças de artilharia.
A partir de 1808 com a retirada da família real para o Brasil a Armada Real Portuguesa deixa de ter influência no Atlântico e no Mediterrâneo e com a vitória do Almirante Nelson em 1805 essa influência torna-se mais notória com o total controlo dos oceanos da Armada Britânica. Com a partida da Armada Portuguesa para o Brasil a Marinha Real Britânica fica com a responsabilidade de defender o nosso espaço marítimo.
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