1. "Esperança"
Pequena
escuna que em 1759 entrou o Tejo vindo do rio Grande.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1759.
2.
"Real Invicta Viana"
Escuna
oferecida por comerciantes de Viana para ser utilizada como corsário em 1797.
Fez
cruzeiro na costa de Portugal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1801.
3.
"Invencível"
Escuna
que em 1798 foi utilizada como corsário na costa de Portugal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1801.
4.
"Kiki"
Escuna
corsária que foi apresada em 1798 e utilizada na luta contra piratas e
corsários.
Empregou-se
na fiscalização e cruzeiro da ilha Terceira em 1799.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1799.
5.
"Real Pedro"
Escuna
comprada em Lisboa em 1799 para serviço de guarda-costa.
Em
1800 perdeu-se por naufrágio junto à barra de Aveiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1800.
6.
"Ninfa"
Escuna
que aparece em 1800.
Em
1807 largou incluída na esquadra que transportou para o Brasil a família real.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1800 a 1807.
7.
"Ligeira"
Escuna
apresada em 1801.
Em
1802 perdeu-se na ilha de Santiago quando seguia para S. Tomé.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1801 a 1802.
8.
"S. Luís"
Escuna
armada de 10 peças e 4 obuses que se achava em Goa em 1803.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1803.
9.
"Fúrio"
Escuna
comprada em Lisboa em 1806.
Armou
com oito peças.
Fez
serviço na esquadra do estreito de Gibraltar.
Em
1807 largou para o Brasil na esquadra em que a família real se deslocava de Portugal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1806 a 1807.
10.
"Curiosa"
Escuna
comprada em Lisboa em 1807.
Em
1807, seguiu incluída na esquadra em que a família real se deslocava para o Brasil,
pelo mau tempo arribou a Lisboa.
Em
1813 foi entregue à província de Cabo Verde.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1807 a 1813.
11.
"General Magalhães"
Escuna
que em 1808 e 1809 tomou parte na conquista da Guiana Francesa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1808 a 1809.
12.
"D. Carlos"
Escuna
francesa aprisionada no ataque à Guiana Francesa em 1808.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1808 a 1809.
13.
"Invencível Meneses"
Escuna
francesa apresada em 1808 na Guiana Francesa.
Armou
com quatro peças.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1808 a 1823.
14.
"Sidney Smith"
Escuna
francesa aprisionada na Guiana em 1808.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1808 a 1809.
15.
"Conceição"
Escuna
que aparece em 1809.
Armou
com quatro caronadas de grosso calibre.
Em
1810 pertenceu à esquadrilha do Algarve.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1809 a 1819.
16.
"D. Maria Teresa"
Escuna
comprada no Brasil em 1812.
Também
aparece como brigue.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1812 a 1823.
17.
"Cossaca"
Escuna
que operou no rio da Prata desde 1816.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1822.
18.
"Festiva"
Escuna
que operava no bloqueio de Maldonado em 1816.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1816.
19.
"Ligeira"
Escuna
adquirida em 1816 para a campanha do rio da Prata.
Em
1819 achava-se no Tejo e fazia serviço em escolta de comboios para o Brasil.
Em
1821 mandou-se proceder ao seu desarmamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1821.
20.
"Tártara"
Escuna
construída no Pará e adquirida para a campanha do rio da Prata em 1816.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1823.
21.
"Real Artilheira"
Escuna
de 4 peças que aparece em 1817.
Em
1819 operava no rio da Prata.
Em
1824 sugeriu-se que fosse vendida, por ser pouco veleira.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1824.
22.
"Leopoldina"
Brigue-escuna
de 135t e 10 peças de artilharia que foi construído no Pará em 1817.
Empregou-se
como correio marítimo para o Brasil.
Armou
em escuna, pelo menos desde 1819.
Em
1822 foi tomada por D. Pedro no Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1822.
23.
"Kalmuka"
Escuna
que operou no rio da Prata desde 1817.
Em
1822 achava-se condenada na Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1822.
24.
"Ninfa"
Escuna
corsária que foi tomada em 1817 junto do cabo Mondego.
Empregou-se
em cruzeiro na costa e como correio marítimo para as ilhas.
Em
1829 foi desarmada em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1829.
25.
"Constância"
Brigue-escuna
que aparelhou a princípio como escuna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1832.
26.
"Velha de Diu"
Escuna
que em 1817 operou na repressão da revolta de Pernambuco em 1817.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1823.
27.
"Bom Português"
Xaveco
oferecido em Gibraltar em 1818 e que foi depois aparelhado a escuna.
Também
aparece como caíque.
Consta
ter naufragado em 1826.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1826.
28.
"Oriental"
Escuna
que em 1818 pertencia à esquadrilha do Uruguai.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1819.
29.
"Maria Isabel"
Escuna
de 4 peças que em 1818 operava no Uruguai.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1823.
30.
"Ulana"
Escuna
que também aparece como barca--canhoneira e operava na esquadrilha do Uruguai
em 1819.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1823.
31.
" D. Álvaro da Costa"
Escuna
que em 1819 operava no Uruguai.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1819.
32.
"Circe"
Escuna
que em 1819 se virou e se perdeu quando saía da barra do Tejo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1819.
33.
"Isabel Maria"
Escuna
de 3 peças que em 1819 operava no Uruguai.
Em
1823 aderiu à causa de D. Pedro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1823.
34.
"Mameluca"
Escuna
construída na Baía que em 1819 operava no Uruguai.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1819.
35.
"Correio do Pará"
Escuna
que em 1819 aparece no Brasil, possivelmente como correio marítimo.
Em
Outubro foi tomada, depois de renhido combate com um corsário insurgente no
mesmo ano.
Mais
tarde foi abandonada muito danificada na Guiana Francesa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1819.
36.
"Luís de Camões"
Escuna
de 4 peças adquirida para a campanha do rio da Prata em 1819.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1823.
37.
"Seis de Fevereiro"
Escuna
que em 1819 operou no rio da Prata.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1823.
38.
"Maria Emília"
Escuna
adquirida em 1819 para a campanha do rio da Prata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1819.
39.
"Princesa Real"
Escuna
que armava em correio marítimo para o Brasil em 1819.
Em
1822 passou mostra de desarmamento no Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1823.
40.
"Afira"
Escuna
que armava em correio marítimo em 1820.
Em
1822 achava-se condenada na Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1820 a 1822.
41.
"D. Maria Zeferina"
Escuna
que em 1821 aparece a navegar.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1821 a 1823.
42.
"Fidelidade"
Escuna
comprada na Terceira para servir de correio marítimo para as ilhas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1821.
43.
"Andorinha"
Escuna
que aparece em 1821.
Possivelmente
ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1821 a 1823.
44.
"Emília"
Escuna,
talvez a "Maria Emília", que em 1822 se achava dada por
inútil no Brasil.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1822 a 1823.
45.
"Conceição"
Sumaca
mercante tomada em Pernambuco em 1822.
Armou
com seis peças para a esquadra da Baía.
Em
1826 aparelhou a escuna.
Em
1828 foi capturada por um corsário de Buenos Aires.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1822 a 1828.
46.
"Lusitânia"
Escuna
que em 1822 foi tomada pelos habitantes da vila da Cachoeira, perto da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1822.
47.
"Espadarte"
Escuna
que em 1823 foi tomada pelas forças de D. Pedro no Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1823.
48.
"N. S. da Glória"
Escuna
que em 1823 foi tomada pelas forças de D. Pedro no Maranhão.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1823.
49.
"Elisa"
Brigue-escuna
que também aparece como escuna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1825 a 1832.
50.
"Memória"
Brigue-escuna
que também aparelhou a escuna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1834.
51.
"Triunfo da Inveja"
Iate
mercante apresado pelos miguelistas na Terceira em 1828 e que aparelhou em
escuna e em 1823 passou, novamente
a iate.
Em
1834 era depósito de munições do Exército em Vila Franca.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1834.
52.
"Coquete"
Escuna
inglesa embargada na Terceira em 1831 e armada depois com sete peças.
Em
1833 foi metida no fundo pelas baterias miguelistas do Douro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1833.
53.
"Boa Esperança"
Brigue-escuna
que também aparelhou a escuna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1835.
54.
"Liberal"
Brigue-escuna
que passou a escuna em 1841.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1843.
55.
"Escuna Real"
Escuna
construída no Porto em 1831.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1833.
56.
"Terceira"
Escuna
adquirida em Inglaterra em 1831 para a causa de D. Pedro.
Montou
três peças.
Em
1832 foi a pique no rio Douro, afundada pelas baterias miguelistas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1832.
57.
"Prudência"
Escuna
mercante que em 1831 foi entregue aos liberais na ilha do Faial pelo seu
proprietário.
Em
1833 foi afundada no Douro pelas baterias miguelistas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1833.
58.
"Eugénia"
Escuna
de 6 peças que se achava em Ponta Delgada em 1832 incluída na expedição dos 7.500
bravos do Mindelo.
Em
1833 encalhou e perdeu-se nas praias de Peniche de Cima.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1832 a 1833.
59.
"Graciosa"
Escuna
mercante que foi empregada pelas forças liberais em 1832.
Montou
um rodízio de calibre 12.
Largou
de Ponta Delgada em 1832 incluída na expedição dos 7.500 bravos do Mindelo.
Em
1833 foi entregue ao seu proprietário.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1832 a 1833.
60.
"Faial"
Escuna
que em 1832 largou de Ponta Delgada na expedição dos 7.500 bravos do Mindelo.
Foi
correio marítimo das ilhas.
Em
1842 passou mostra de desarmamento e em 1844 foi entregue à Alfândega de Lisboa.
Em
1858 foi abatida por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1832 a 1844.
61.
"Amélia"
Aviso
da esquadra miguelista comprado em Inglaterra e apresado pelos liberais em
1833.
Também
"Princesa Amélia".
Armou
com oito peças e aparelhou a escuna.
Em
1842 encalhou perto de Moçâmedes e perdeu-se.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1833 a 1842.
62.
"Maria Isabel"
Escuna
apresada em 1833 e que foi armada com duas peças.
Empregou-se
como correio marítimo para as ilhas.
Em
1836 passou mostra de desarmamento.
Parece
ter sido desmanchada em 1851.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1835 a 1836.
63.
"Algarve"
Escuna
apresada em 1834.
Armou
com duas peças e foi utilizada como correio marítimo das ilhas.
Em
1838 foi dada como incapaz em Fernando Pó.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1834 a 1838.
64.
"Esperança"
Polaca
mercante que em 1835 passou ao serviço do Estado.
Aparelhou
a escuna e montou seis peças.
Empregou-se
como correio marítimo das ilhas.
Em
1847 foi condenada em Luanda e desmanchada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1835 a 1847.
65.
"Boa Vista"
Escuna
espanhola apresada em S. Tomé em 1838.
Armou
com quatro peças.
Em
1845 foi julgada incapaz de navegar, mas em 1850 ainda continuava na Estação
Naval de Angola.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1838 a 1850.
66.
"Cabo Verde"
Escuna
apresada por negreira em Cabo Verde em 1838.
Armou
com oito peças e empregou-se como correio marítimo.
Em
1863 passou mostra de desarmamento, sendo condenada nesta data em Luanda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1838 a 1863.
67.
"D. Clara"
Escuna
brasileira de 112t apresada por negreira em S. Tomé em 1840.
Em
1841 foi dada por incapaz na Terceira.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1833 a 1842.
69.
"Ninfa"
Escuna
apresada por negreira em Angola em 1840.
Passou
ao serviço do Estado em 1841 armada com seis peças.
Empregou-se
na guarda-costa-de Angola.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1841 a 1853.
70.
"Conselho do Governo"
Escuna
comprada em Angola em 1841 para o serviço da Estação Naval.
Armou
com uma peça e empregou-se como correio marítimo.
Em
1860 achava-se no Ambriz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1841 a 1860.
71.
"Constituição"
Escuna
apresada por negreira em Cabo Verde em 1841.
Armou
com seis peças.
Podia
armar remos.
Empregou-se
principalmente na guarda-costa de Angola.
Em
1852 passou mostra de desarmamento, sendo vendida por inútil em 1853.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1841 a 1852.
73.
"Ermelinda"
Escuna
construída em Luanda em 1841 para ser empregada na repressão do tráfico da
escravatura.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1841 a 1846.
74.
"Meteoro"
Escuna
apresada por negreira em Cabo Verde em 1842.
Armou
com seis peças e empregou-se como correio marítimo para Angola.
Em
1856 passou à Alfândega de Lisboa para servir de pontão, sendo vendida em 1859.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1843 a 1856.
75.
"Duque da Terceira"
Escuna
de 4 peças construída em Vila Nova de Gaia em 1845 para o Ministério da
Fazenda.
Passou
ao Ministério da Marinha em 1847.
Em
1854 passou mostra de desarmamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1845 a 1854.
76.
"Conde do Tojal"
Escuna
de 5 peças construída em Vila Nova de Gaia em 1846 para o Ministério da
Fazenda.
Em
Novembro do mesmo ano passou ao Ministério da Marinha.
Em
1856 passou mostra de desarmamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1846 a 1856.
77.
"Infante D. Henrique"
Escuna
da província de Moçambique que em 1846 passou ao serviço da Estação Naval.
Em
1849 achava-se inteiramente inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1846 a 1849.
78.
"Voador"
Iate
da Estação Naval de Moçambique em 1849 que pouco depois, aparelhou a escuna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1849 a 1850.
79.
"Ilustre Portugal e Castro"
Navio
construído na Índia em 1849.
Em
1850 ou 1860 foi abatido ao efectivo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1849 a 1860.
80.
"Quatro de Abril"
Escuna
que foi lançada à água em Moçambique em 17 de Novembro de 1849.
Desempenhou
várias comissões na província.
Em
1857 achava-se encalhada no Arsenal de Moçambique, em péssimo estado.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1849 a 1857.
81.
"Conde do Faial"
Escuna
que em 1850 se achava em S. Tomé.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1850.
82.
"Vénus"
Escuna
da província de Macau em 1854 e 1855, pelo menos.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1854 a 1855.
83.
"Angra"
Escuna
de 1801 que foi lançada à água em Lisboa em 19 de Junho de 1856.
Armou
primeiro com duas peças e depois com quatro.
Em
1857 largou para Moçambique com elementos para fundar a Colónia de Pemba.
Em
1862 foi condenada em Moçambique por se achar podre.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1856 a 1862.
84.
"Conde de Penha Firme"
Iate
que passou a armar em escuna em 1870.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1859 a 1873.
85.
"S. Tomé"
Iate
que passou a armar em escuna em 1865.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1859 a 1870.
86.
"Napier"
Escuna
que foi lançada à água em Lisboa em 30 de Janeiro de 1862.
Deslocava
142t a 150t e armava com quatro peças e um rodízio.
Em
1862 largou para a Estação Naval de Angola.
Em
1875 passou mostra de desarmamento e no ano seguinte passou a pontão-farol à
entrada de Luanda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1862 a 1875.
87.
"Príncipe D. Carlos"
Escuna
de vapor construída em Inglaterra e que foi adquirida pelo governo de Macau em
1866.
Armou
com quatro bocas-de-fogo.
Em
1874, em Macau, perdeu-se por encalhe, devido a um tufão.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1866 a 1874.
88.
"Luanda"
Escuna
que aparece em Angola em 1904.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1904 a 1905.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1904 a 1905.
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