quarta-feira, março 25, 2015

Ordens dos Navios-1640-1648


Navios que se Achavam no Tejo
(à data da aclamação de Dom João IV e estearam a bandeira do Reino de Portugal)


Esquadra do Tejo
(1640)



São Bento
Fez a primeira viagem á Índia em 1638 como Navio-chefe do Capitão-mor João Soares Vivas.
“Galeão que se Achava no Tejo”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1688 a 1642.

Santa Margarida
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 800 toneladas, armado com 36 peças de artilharia e com uma tripulação de 358 homens.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1651.

São Baltazar
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 850 toneladas e com 42 peças de artilharia.
Também aparece como Nau. Entrou em várias armadas de Guarda-costa.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1656.

São Nicolau
“Galeão que se Achava no Tejo”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1642.

São Pantaleão
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia, e com uma tripulação de 358 homens.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1651.

São Pedro Grande
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 600 toneladas, com 30 peças de artilharia.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1654.

São Pedro de Hamburgo
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 600 ou 700 toneladas, de 26 a 30 peças de artilharia.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1651.

Santo Milagre
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1647.

Santo André
“Galeão que se Achava no Tejo”
Galeão de 550 toneladas, armado com 26 peças de artilharia.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1650.

Santo António
Urca
Urca, navio presa, que se achava no Tejo à data da Restauração.
Era navio de 300t ou 400t.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos entre 1640 a 1647.

Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis
(1641)



São Bento
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1638 a 1642. 

Santa Margarida
Galeão de 800 toneladas, armado com 36 peças de artilharia e com uma tripulação de 358 homens.
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1651.

São Nicolau
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1642. 

São Pantaleão
Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia, e com uma tripulação de 358 homens.
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1651.

Santo Milagre
Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia.
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1647.

Santo André
Galeão de 550 toneladas, armado com 26 peças de artilharia.
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1650.

Nossa Senhora da Candelária
Galeão de 700 toneladas, com 26 peças de artilharia.
“Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1651.

Bom Jesus de Santa Teresa
Galeão de 850 toneladas, com 60 peças de artilharia.
Navio Capitânia da “Esquadra que Entrou na Empresa de Cádis” em 1641.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1642.

Santo António
Urca
Era navio de 300t ou 400t.
Em 1641 tomou parte na empresa de Cádis.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos entre 1640 a 1647.

Cacheu
(1641)


 Santa Ana Maria
Fragata
Construída en 1641.
Em 1641 seguiu com armamento e material de construção para a edificação, da fortaleza, de Cacheu.
Navio de 60t e 8 peças de artilharia.
Saiu na Armada Real de guarda-costa várias vezes.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1647.

São Teodósio
Fragata
Fragata de 180 t e 14 peças de artilharia, que foi lançada à água em Lisboa em 1642.
Em 1647 levou socorro de soldados e munições para Cacheu.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1647.

Esquadra que Entrou no Socorro à Ilha Terceira
(1642)


São Nicolau
Fez parte da esquadra que entrou na “Esquadra Enviada para a Restauração da Ilha Terceira” no socorro à Ilha no ano seguinte em 1642.
Perdeu-se na costa da Lourinhã nesse mesmo ano.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1642.

Bom Jesus de Santa Teresa
Galeão de 850 toneladas, com 60 peças de artilharia.
Era o Navio Capitânia que fez parte da “Esquadra Enviada para a Restauração da Ilha Terceira” em 1642.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1642.

Embaixada Portuguesa ao Japão
(1644)


 Santo André
Galeão de 550 toneladas, armado com 26 peças de artilharia, apresado aos franceses.
Navio-chefe da esquadra que em 1644 largou de Lisboa com a “Embaixada Portuguesa ao Japão”.
No regresso arribou á Galiza e foi tomado pelos espanhóis em 1650.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1650.

São João Baptista
Galeão de 700 toneladas, com 36 peças de artilharia, construído no Porto em 1642
Pelas suas capacidades náuticas, era conhecido por “São João Pérola” e devido ao local onde foi construído, se chamava “São João do Porto” ou do “Porto”.
Em 1646 fez parte da esquadra que transportava uma “Embaixada Portuguesa ao Japão”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1654.

Santo António de Aveiro
Galeão de 300 toneladas.
Em 1644, largou incluído na esquadra que transportava uma “Embaixada Portuguesa ao Japão”, mas ficou em Goa.
Desmantelado em 1645 pelo mau tempo que sofrera na viagem.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1643 a 1645.

Armada de Luis Velho
(1644)


Santo Milagre
Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia.
No ano de 1641  esteve ao serviço de Guarda-costa, sob o “Comando de Luis Velho” na Armada Real de “António Teles de Menezes”.
Em 1647, no regresso da Índia, perdeu-se ao sudoeste das Maldivas, no abrolho de São Francisco.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1647.

São Pedro Grande
Galeão de 600 toneladas, com 30 peças de artilharia.
Em 1644 seguiu para a Índia na “Armada de Luis Velho”. No ano seguinte fez viagem a Macau e no regresso ao Reino naufragou na Ilha Terceira em 1654, vindo do Brasil.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1654.

Santo António
Galeão de 400 toneladas, armado com 26 peças de artilharia e três cobertas.
Novamente em 1644 saiu na “Armada de Luis Velho” para a Índia.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1645.

Nossa Senhora da Candelária
Galeão de 700 toneladas, com 26 peças de artilharia.
Em 1644 seguiu para a Índia na “Armada de Luis Velho”.
Tendo regressado em 1646, voltou á Índia no ano seguinte.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1651.

São João Baptista
Galeão de 700 toneladas, com 36 peças de artilharia, construído no Porto em 1642.
Em 1644 seguiu para a Índia na “Armada de Luis Velho”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1654.

Santo António
Naveta que também aparece como Patacho.
Naufragou na ilha do Fogo, Moçambique, em 24 de Agosto de 1644, quando seguia para a Índia na “Armada de Luis Velho”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de, (?) a 1644.

São Francisco Xavier
Largou para a Índia na “Armada de Luis Velho” em 1650.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1650 a 1651.

São Jorge
Galeão de 350 toneladas que também aparece como Fragata.
Em 1650, como Navio-Chefe, largou para a Índia na “Armada do Capitão-mor Luis Velho”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1643 a 1653.

Rainha Santa Isabel
Nau com 52 peças de artilharia, construída em Lisboa em 1664.
Em 1689 largou na “Esquadra de Luís Velho” que transportava Afonso VI para o seu desterro na ilha Terceira.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1674.

Santo António
Galeão de 400 toneladas, armado com 26 peças de artilharia e três cobertas.
Novamente em 1644 saiu na “Armada de Luis Velho” para a Índia e regressou no ano seguinte.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1645.

Armada que largou de Lisboa com Infantaria para Ceilão
(1645)


 Nossa Senhora dos Remédios
Nau de viagem da Índia e da carreira do Oriente
Fragata de particulares que em 1645 largou de Lisboa com infantaria para Ceilão.
Esteve ao serviço particulares pelo menos entre 1645 a 1646.

Santa Catarina
Nau de viagem da Índia e da carreira do Oriente
Navio que em 1645 largou de Lisboa com infantaria para Ceilão.
Ficou incapaz em Goa.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.

Nossa Senhora de Guadalupe
Nau de viagem da Índia e da carreira do Oriente
Nau que em 1645 largou de Lisboa com infantaria para Ceilão.
Era navio fretado que não tornou a Portugal.
“Nossa Senhora da Visitação e S. José”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.

Nossa Senhora dos Remédios
Nau de viagem da Índia e da carreira do Oriente
Navio que largou de Lisboa em 1645 com infantaria para Ceilão.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos entre 1645 a 1650.

Armada de Socorro à Baía
(1647)


Bom Jesus de Portugal
Galeão de 1250 Toneladas construído no Porto em 1642.
Armado com 60 peças de artilharia.
Depois de cruzar na costa como Navio-Chefe, fez parte, em 1646-1647, do auxílio à França, enviado à Itália.
Em 1647 como Navio-Chefe, largou de socorro à Baía na “Armada do Conde de Vila Pouca de Aguiar”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1651.

Santa Margarida
Galeão de 800 toneladas, armado com 36 peças de artilharia e com uma tripulação de 358 homens.
“Armada de Socorro à Baia”
Durante a viagem perdeu-se no mar no regresso ao Reino em 1651, com perda de toda a gente.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1651.

São Pantaleão
Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia, e com uma tripulação de 358 homens.
Entrou em várias Armadas de Guarda-costa e no socorro à Baía em 1647.
“Armada de Socorro à Baia”. Perdeu-se na Ilha Terceira no regresso ao Reino em 1651.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1651.

São João da Ribeira
Galeão de 600 toneladas.
Fez parte em 1647 do socorro á Baía, incluído na Armada de Antonio Teles de Meneses.
“Armada de Socorro à Baia”
Em 1650 regressou da Baía ao Tejo na mesma Armada.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1647 a 1650.

Santa Catarina
Nau que entrou no socorro à Baía em 1647 na Armada de António Teles de Meneses.
“Armada de Socorro à Baia”
Em 1648 entrou no socorro a Angola, saída do Rio de Janeiro. Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1647 a 1648.

Sacramento
Nau de umas 230 toneladas.
Em 1647 entrou na “Armada de Socorro à Baia”.
Em 1652 sendo capitânia da escolta da frota da Baía, naufragou junto ao rio Vermelho.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1647 a 1652.

Nossa Senhora do Rosário
Nau que em 1647 largou para o Brasil na Armada do Conde de Vila Pouca de Aguiar. Em combate com os holandeses nas águas da Baía naquele ano perdeu-se por explosão do paiol da pólvora. Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de (?) a 1647.

São João da Ribeira
Galeão de 600 toneladas. Fez parte em 1647 do socorro á Baía, incluído na Armada de Antonio Teles de Meneses. Em 1650 regressou da Baía ao Tejo na mesma Armada.  Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1647 a 1650.

Santo António
Urca
Era navio de 300t ou 400t.
1647, largou na armada de socorro à Baía.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos entre 1640 a 1647.

Esquadra da Reconquista de Angola
(1648)


 Nossa Senhora da Conceição do Porto
Galeão de 700 toneladas, que também era conhecido por “Nossa Senhora da Conceição”, fez parte da Armada de Salvador Correia que em 1648, “Reconquistou Angola e São Tomé e Principe”.
No regresso a Portugal, em 1651, perdeu-se por encalhe, na costa de Buarcos, quando desarvorado corria com o tempo.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

São Luís
Galeão de 600 toneladas que entrou no socorro e na “Reconquista de Angola em 1648”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

Santa Margarida e Santa Marta
Galeão também conhecido por “Inglesinho” que entrou na “Armada de reconquista de Angola em 1648”.
Em Quicombo daquele ano perdeu-se por um maremoto.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

São Tomás
Galeão de 450 toneladas, com 26 peças de artilharia, que também era conhecido por “São Tomé”, entrou na “Armada de reconquista de Angola em 1648”.
Foi julgado incapaz na Baía em 1655 e mandado vender.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

São Salvador
Galeão que em 1649 fez uma viagem a Angola.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

Santa Catarina
Nau que “Entrou no socorro à Baía em 1647 na Armada de António Teles de Meneses”.
Em 1648 “Reconquistou Angola”, saída do Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

São Bento
Nau ou Navio que aparece a navegar em 1645 na esquadra que de socorro a Angola, partida da Baía “Reconquistou Angola”.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1642.

Nossa Senhora da Caridade
Nau fretada em 1645 para o socorro a Angola, no Rio de Janeiro.
“Reconquistou Angola”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1645.

Nossa Senhora da Nazaré
Nau que entrou no socorro a Angola em 1645.
“Reconquistou Angola”
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1640 a 1645.

Galeões, de Reforço para a Índia
(1648)


São Roque
Galeão que também aparece como Nau e Urca.
Em 1648 largou para a Índia como Navio-Chefe com o Galeão “Santa Catarina”.
Em 1650, em Goa, não se achava capaz de partir para o Reino.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1648 a 1655.

Santa Catarina
Galeão de 230 toneladas, com 20 peças de artilharia.
Em 1648, em viagem para a Índia, bateu-se com sucesso com quatro naus inimigas.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 1642 a 1651.

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