Nau
de 26 peças construída em Lisboa em 1623.
Em
1641 seguiu escoteira para a Índia depois de Cabo Verde, sendo nas águas de Goa
combatida e tomada pelos holandeses do bloqueio da barra, apesar de levar salvo-conduto
assinado pela autoridade batava em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1623 a 1641.
2.
"N. S. Madre de Deus"
Naveta
que fez algumas viagens à Índia.
Em
1644 largou de regresso ao Reino, levando a notícia da aclamação de D. João IV em Macau.
Naufragou
no Cabo da Boa Esperança.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1638 a 1644.
3.
"N. S. da Conceição"
Naveta
que em 1642 foi mandada desmanchar na Índia por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1638 a 1642.
4.
"N. S. do Rosário e Almas"
Naveta
que chegou à Índia em 1640, tendo-lhe falecido na viagem o capitão.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1639 a 1640.
5.
"N. S. da Atalaia do
Pinheiro"
Nau
de quatro cobertas, pesada e forte, que também aparece como galeão.
No
regresso da Índia, em 1647, perdeu-se na costa de Moçambique devido ao mau
tempo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1647.
6.
"N. S. da Conceição e S.
Bernardo"
Naveta
de cerca de 200t.
Em
viagem de Macau para Goa foi tomada pelos holandeses, perto de Malaca, em
Janeiro de 1643.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1643.
7.
"N. S. Madre de Deus da
Estrela"
Naveta
de 250t que em 1642 andava de guarda-costa na armada do general António Teles
de Meneses.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1642.
8.
"N. S. da Penha de França"
Naveta
que também aparece como patacho.
Em
1654 foi tomada pelos holandeses, na altura de Pernambuco, quando seguia para a
Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1643.
9.
"Santo António"
Naveta
que também aparece como patacho.
Naufragou
na ilha do Fogo, Moçambique, em 24 de Agosto de 1644, quando seguia para a
Índia na armada de Luís Velho.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1643 a 1644.
10.
"S. Bento"
Nau
ou navio que aparece a navegar em 1645 na esquadra de socorro a Angola, com
partida da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.
11.
"N. S. da Caridade"
Nau
fretada em 1645 para o socorro de Angola, no Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.
12.
"N. S. da Estrela"
Nau
que em 1645 largou para a Índia e lá foi dada por incapaz no mesmo ano.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.
13.
"N. S. da Nazaré"
Nau
que entrou no socorro de Angola em 1645.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.
14.
"Sacramento"
Nau
de umas 230t.
Em
1647 entrou no socorro à Baía.
Em
1652, sendo capitânia da escolta da frota da Baía, naufragou junto ao rio
Vermelho.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1647 a 1652.
15.
"S. Pedro e S. Cristóvão"
Nau
que se encontrava em Lisboa em 1647 sob o comando de Luís Gomes.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1647.
16.
"N. S. do Rosário"
Nau
que em 1647 largou para o Brasil na armada do conde de Vila Pouca de Aguiar.
Em
combate com holandeses nas águas da Baía naquele ano perdeu-se por explosão do
paiol da pólvora.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1647.
17.
"Santa Catarina"
Nau
que entrou no socorro à Baía em 1647 na armada de António Teles de Meneses.
Em
1648 entrou no socorro a Angola, saída do Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1647 a 1648.
18.
"Santa Cruz"
Nau
de 5001 e 33 peças de artilharia que também aparece como navio, galeão e
fragata.
Em
1650 saiu a acometer a armada inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo, incluída
na força naval de Siqueira Varejão.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1650 a 1656.
19.
"Bom Jesus do Monte Calvário"
Nau
que se encontrava na Índia em 1651.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1651.
20.
"N. S. da Graça dos Mártires"
Nau
que largou para a Índia em 1652 como navio-chefe do vice-rei conde de Óbidos.
Seguia
designada simplesmente por "N.
S. da Graça".
Em
1656, quando seguia para o Reino, desarvorou e entrou em guindolas em Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1652 a 1657.
21.
"N. S. da Conceição de Pernambuco"
Nau
que em 1655 largou para o Brasil na armada do general Francisco de Brito
Freire.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1655 a 1656.
22.
"N. S. da Conceição do Rio"
Nau
que em 1655 largou para o Brasil na armada do general Francisco de Brito
Freire.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1655 a 1656.
23.
"N. S. do Pópulo"
Nau
que em 1655 partiu para a Índia e não tornou ao Reino.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1655 a 1656.
24.
"Bom Jesus da Vidigueira"
Nau
de 30 peças.
Em
1657 largou para a Índia na armada que conduzia o vice-rei António Teles de
Meneses.
Em
1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses.
Em
1662 foi mandada desmantelar por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1655 a 1662.
25.
"Bom Jesus do Carmo"
Nau
de 30 peças. Entrou no combate da barra de Goa em 1658 contra os holandeses.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1656 a 1660.
26.
"Bom Jesus de S. Domingos"
Nau
que também aparece como galeão. Entrou no combate da barra de Goa em 1658
contra os holandeses. Parece ter sido desmantelada por inútil na Baía em 1677.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1658 a 1677.
27.
"N. S. da Nazaré" e "N.
S. da Boa Memória"
Naveta
que também aparece como caravela.
Fez
algumas viagens à Índia e regressou ao Tejo da última em 1664.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1659 a 1664.
28.
"S. João de Génova"
Nau
que em 1659 largou incluída na frota do Brasil a cargo de Salvador Correia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1659.
29.
"N. S. dos Remédios do
Çassabé"
Naveta
que também aparece como patacho, construída na Índia pelos procuradores da
cidade de Macau e comprada em 1661 para sair de aviso a Sua Majestade.
Perdeu-se
por encalhe na restinga de areia entre as ilhas de Querimba em 1670.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1661 a 1670.
30.
"Santa Ana e Maria"
Nau
que em 1661 largou do Brasil na escolta da frota do Brasil do comando do
general Francisco Freire de Andrade.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1661 a 1662.
31.
"Rainha Santa Isabel"
Nau
de 52 peças construída em Lisboa em 1664.
Em
1669 largou na esquadra de Luís Velho que transportava Afonso VI para o seu
desterro na Terceira.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1674.
32.
"Santo António"
Nau
de 54 peças construída na Ribeira das Naus e lançada à água em 13 de Junho de
1665.
Também
aparece classificada como fragata.
Em
1667 foi entregue por traição aos espanhóis em Cádis pelo tenente francês Duplessis.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1665 a 1667.
33.
"N. S. da Penha de França"
Naveta
que também aparece como patacho e nau.
Entrou
na expedição a Mascate em 1667.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1665 a 1668.
34.
"N. S. da Assunção"
Nau
que em 1666 largou para o Brasil com a frota respectiva.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1666.
35.
"Jesus Maria José"
Nau
que em 1670 largou de Goa para o Estreito incluída na armada do general D.
Jerónimo Manuel de Melo.
Esteve ao serviço na Real Marinha Real de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1669 a 1670.
36.
"Bom Jesus da Trindade"
Naveta
que também aparece como nau,
patacho e caravela.
Seguiu
para a Índia em 1670 na armada do capitão-mor D. António Mascarenhas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1670 a 1673.
37.
"N. S. do Loreto"
Nau
que também aparece como galeão.
Foi
construída no Porto, para onde, em 1670, devia seguir o capitão-de-mar-e-guerra
João Agostinho Germano para a comandar.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1670.
38.
"Santa Catarina"
Nau
que também aparece como galeão.
Em
1670 largou para a Índia e regressou em 1672.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1670 a 1673.
39.
"N. S. dos Cardais"
Nau
que também aparece como fragata.
Em
1670 largou para a Índia como navio-chefe da armada de viagem, conduzindo o
vice-rei Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque.
Em
1680 foi dada por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1670 a 1680.
40.
"Santa Maria Isabel de
Sabóia"
Nau
que também aparece como fragata.
Em
1674 largou incluída na armada de Pedro Jacques de Magalhães que devia conduzir
da Terceira ao Reino o rei D. Afonso VI.
Em
1687 voltou da Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1671 a 1687.
41.
"N. S. Madre de Deus"
Nau
que em 1670 fez uma comissão a Mazagão e, em 1680, com a fragata "Santa Cruz", construiu o forte de S. João
Baptista de Ajuda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1672 a 1682.
42.
"N. S. da Conceição"
Nau
que em 1675 largou para cruzeiro no Mediterrâneo na armada do general Pedro
Jacques de Magalhães.
Em
1677 entrou no socorro a Orão e em 1678 na expedição a Pate.
Em
1685 a comissão de vistoria em Goa não a achou em condições de regressar ao
Reino.
Em
1687 foi mandada desmantelar.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1675 a 1687.
43.
"Santa Cruz do Ouro"
Nau
dá Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1676 a 1683.
44.
"S. Bernardo"
Nau
que em 1677 fez uma comissão a Sofala.
Em
1680 foi dada como incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1677 a 1680.
45.
"S. Boaventura"
Nau
que também aparece como fragata.
Em
1677 entrou no socorro a Orão.
Em
1692 bateu-se com a fiscal duma esquadra francesa, obrigando-a a fugir.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1677 a 1717.
46.
"N. S. dos Milagres"
Nau
de 30 peças que também aparece como naveta.
Em
1683 largou de socorro a Moçambique.
Em
1686 saiu de Goa para o Reino e foi perder-se no cabo das Agulhas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1678 a 1686.
47.
"N. S. das Mercês"
Nau
da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que largou para a Baía em 1678.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1678.
48.
"Santa Clara"
Nau
construída no Porto em 1679 e que também aparece como fragata.
Em
1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1679 a 1787.
49.
"Sacramento"
Nau
que em 1679 largou da Baía para Lisboa, sob o comando do
capitão-de-mar-e-guerra Diogo Ramires Esquivel, com a carga da nau "Bom Jesus de S. Domingos".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1679.
50.
"Santo António de Pádua"
Nau
da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil.
Em
1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1680 a 1688.
51.
"Santo António de Flores"
Nau que também aparece como fragata. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
Nau que também aparece como fragata. Em 1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1682 a 1686.
52.
"S. Francisco de Assis"
Nau
vulgarmente conhecida por "Monte
de Ouro", devido ao seu
maravilhoso e rico acabamento.
Em
1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1682.
53.
"S. Benedito"
Nau
que também aparece como fragata.
Em
1682 largou para a Itália na armada do visconde de Fonte Arcada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1682 a 1699.
54.
"S. Brás e S. Lourenço"
Nau
que no cruzeiro da costa de Portugal apresou um patacho.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1683 a 1684.
55.
"Santíssimo Sacramento"
Nau
que em 1685 largou para a Índia na armada do capitão-mor Manuel de Saldanha.
Em
viagem para a Índia, em 1691, perdeu-se perto de Baçaim.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1685 a 1691.
56.
"N. S. da Conceição"
Nau
construída na Baía e lançada à água em 6 de Junho de 1686.
Fez
várias viagens à Índia.
Em
1694 entrou no combate naval de Damão, em 1695 no de Bijapur e em 1697 no de
Mascate.
Mandada
desfazer por inútil em 1699 na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1686 a 1699.
57.
"S. João de Deus"
Nau
de 60 peças construída na Baía em 1691, juntamente com a nau "Estrela", para a Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil.
Entrou
na defesa de Gibraltar em 1705 em auxílio dos ingleses contra os franco-espanhóis.
Em 1706 combateu a esquadra de Duguay-Trouin que atacara a frota do Brasil perto
do Espichel.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1682 a 1686.
58.
"N. S. da Ajuda e S. Francisco, a
Lusitânia"
Nau
que desapareceu em 1692 na viagem para a Índia, depois de escalar Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1692 a 1693.
59.
"N. S. da Glória"
Nau
de 60 peças construída no Porto em 1692.
Entrou
no combate de Surrate em 1697, no socorro de Mombaça em 1698, na expedição a
Mombaça no ano seguinte e no combate de Surrate de 1704.
Foi
mandada desmantelar em 1707 em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1692 a 1707.
60.
"N. S. do Cabo"
Nau
que também aparece como fragata em 1693.
Em
1706 combateu com sucesso, próximo da barra do Tejo, a esquadra francesa de
Duguay-Trouin.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1693 a 1706.
61.
"N. S. da Estrela"
Nau
construída na Baía em 1694. Entrou no socorro de Mombaça em 1699, no combate de
Surrate em 1714, na expedição ao Canará em 1713-1714, na tomada de Por Patane,
no combate do Congo em 1719 e na empresa de Culabo em 1721. Foi mandada
desmantelar em Goa em 1722.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1694 a 1722.
62.
"N. S. da Nazaré e Santo
António"
Nau
que largou para a Índia em 1694 e se perdeu na torna-viagem, na costa de
Moçambique, no ano seguinte.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1694 a 1695.
63.
"N. S. da Graça"
Nau
da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que também aparece como fragata
e se empregou nos comboios das frotas do Brasil.
Em
1708 recapturou um dos dois navios do comboio atacado por franceses na costa do
Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1694 a 1708.
64.
"N. S. das Necessidades e Santo
António"
Nau
que também aparece como fragata e que foi construída na Ribeira do Ouro em 1694-1695.
Tendo
tomado parte no socorro a Mombaça em 1698-1699, perdeu-se por afundamento no
regresso ao Reino em 1700.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1695 a 1700.
65.
"N. S. dos Prazeres e Santo
António, a Castelhana"
Nau
construída na Baía em 1695, que fez várias viagens à Índia.
Foi
mandada desmanchar, por opinião da vistoria de 24 de Janeiro de 1715.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1696 a 1715.
66.
"N.S. Madre de Deus, S. Francisco
Xavier e Santo António"
Nau
construída na ribeira de Goa, lançada à água em 1697.
Também
aparece como fragata, tendo por armamento 56 ou 60 peças.
Entrou
no combate do Congo em 1719, na expedição a Culabo, na expedição a Mombaça em
1727-1728 e no socorro a Mombaça em 1729.
Foi
declarada incapaz em 3 de Abril de 1732 em Goa e mandada desfazer.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1697 a 1732.
67.
"N. S. do Monte do Carmo"
Nau
que aparece a navegar em 1698.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1698.
68.
"S. Pedro Gonçalves"
Nau
da carreira da Índia, para onde seguiu em 1698.
No
regresso de Timor, em 1707, arribou à Baía, onde parece que ficou.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1698 a 1708.
69.
"N. S. da Esperança"
Nau
que também aparece como fragata em 1698.
Em
1705, em auxílio da Inglaterra, tomou parte na defesa de Gibraltar incluída
numa esquadra juntamente com uma força anglo-holandesa contra uma esquadra
francesa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1698 a 1719.
70.
"N. S. da Encarnação"
Nau
de 56 peças que em 1711 foi apresada no Rio de Janeiro pelo corsário francês
Duguay-Trouin.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1698 a 1711.
71.
"Santiago"
Nau
que também aparece como fragata.
Em
1700 tomou parte numa incursão às rias da Galiza.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1699 a 1706.
72.
"Salvador do Mundo"
Nau
que em 1699 saiu de socorro à Nova Colónia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1699 a 1706.
73.
"Princesa do Céu"
Nau
ronceira da carreira da Índia que em 1718 se achava na Baía em preparativos de
regresso a Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1700 a 1718.
74.
"N. S. de Bettencourt"
Nau
da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que foi lançada à água na Baía
em 1700.
Em
1700 tomou parte na expedição a Mombaça.
Perdeu-se
por temporal na barra de Goa em 1701.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1700 a 1701.
75.
"N. S. do Vale"
Nau
que em 1701 se perdeu na barra de Goa devido a um temporal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1701.
76.
"N. S. da Conceição"
Nau
de 80 peças construída em Lisboa em 1701.
Entrou
no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan como navio-chefe em
1717.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1701 a 1724.
77.
"N. S. da Assunção"
Nau
de 66 peças que entrou no socorro a Gibraltar em 1705, no socorro a Veneza em
1716 e na batalha do cabo Matapan em 1717.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1705 a 1731.
78.
"N. S. das Portas do Céu de
Rosette"
Nau
que em 1706 largou para a Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1706 a 1708.
79.
"S. Jorge, N. S. das Necessidades"
Nau
de 66 peças empregada em comboio das frotas do Brasil.
Entrou
na batalha do cabo Matapan.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1708 a 1737.
80.
"N. S. da Conceição"
Nau
que em 1710 largou para a Índia e regressou em 1712.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1710 a 1712.
81.
"Santa Ana e S. Joaquim"
Nau
que em 1711 largou para a província de Macau por conta de particulares e regressou
ao Tejo em 1718.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1700 a 1701.
82.
"N. S. da Piedade"
Nau
de 66 peças que também aparece como fragata.
Entrou
na empresa de Culabo em 1721-1722 como navio-chefe.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1711 a 1725.
83.
"N. S. das Angústias"
Nau
que em 1713 largou da Baía a procura de uma balandra pirata francesa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1713.
84.
"N. S. da Palma e S. Pedro"
Nau
que também aparece como fragata, construída na Baía no tempo do vice-rei
marquês de Angeja em 1714 a 1715.
Foi
mandada desmanchar em Goa por inútil em 1729.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1715 a 1729.
85.
"N. S. do Pilar, o Padre
Eterno"
Nau
de 70 peças construída na Baía no período de 1714-1716 do governo do marquês de
Angeja.
Entrou
na batalha do cabo Matapan em 1717.
Empregou-se
no comboio das frotas do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1715 a 1740.
86.
"Santa Rosa"
Nau
de 66 peças que entrou no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan
em 1717.
Em
1726 foi destruída por incêndio quando regressava da Baía a Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1726.
87.
"Rainha dos Anjos"
Nau
de 56 peças que entrou no socorro a Veneza em 1716 e na batalha do cabo Matapan
em 1717.
Perdeu-se,
por incêndio, no Rio de Janeiro em 1722.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1722.
88.
"S. Lourenço"
Nau
de 58 peças da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que foi lançada à
água em Lisboa em 1716.
Entrou
na batalha do cabo Matapan em 1717.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1734.
89.
"N. S. da Luz"
Nau
comprada com outras na Holanda em 1717.
Em
1720 foi mandada desmanchar por inútil em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1720.
90.
"N. S. do Monte do Carmo"
Possivelmente
uma das naus compradas na Holanda em 1717.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1724.
91.
"N. S. do Cabo e S. Pedro de
Alcântara"
Nau
de 72 peças comprada na Holanda em 1717.
Tendo
largado para a Índia em 1718, foi tomada por piratas na torna-viagem em 1721.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1721.
92.
"N. S. da Gula"
Nau
comprada na Holanda em 1717.
Em
viagem para a Índia, em 1719, perdeu-se por encalhe na costa de Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1719.
93.
"N. S. da Penha de França"
Nau
de 70 peças que foi lançada à água em Lisboa em Janeiro de 1717.
Entrou
na reconquista de Mombaça em 1727-1728 e na armada de socorro a Mombaça em
1729-1730.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1730.
94.
"N. S. Madre de Deus e S. João
Evangelista"
Nau
de 66 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Julho de 1717.
Empregou-se
principalmente em comboio das frotas do Brasil e em cruzeiros na costa de
Portugal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1734.
95.
"N. S. da Atalaia"
Nau
de 52 portinholas que foi lançada à água em Lisboa a 8 de Março de 1719.
Em
1723 tomou duas corvetas inglesas e destruiu um forte que estas haviam construído
em Cabinda e no regresso afundou na costa da Mina uma fragata holandesa que ali
perturbava o nosso comércio.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1719 a 1733.
96.
"N. S. Madre de Deus e S.
Francisco Xavier"
Nau
construída na Baía em 1720.
Foi
nau de viagem da carreira da Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1720 a 1732.
97.
"N. S. d a Vitória"
Nau
de 64 peças que em 17 de Setembro de 1720 foi lançada à água em Lisboa.
Em
1723 bateu-se com sucesso na costa com uma nau argelina.
Perdeu-se,
por incêndio, no Tejo em 3 de Janeiro de 1730.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1720 a 1730.
98.
"N. S. da Oliveira"
Nau-de
50 peças de artilharia que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Novembro de
1721.
Também
aparece como fragata.
Foi
nau de viagem à Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1721 a 1737.
99.
"N. S. da Nazaré"
Nau
de 50 peças que também aparece como fragata.
Foi
lançada à água em Lisboa em 21 de Novembro de 1721.
Empregou-se
principalmente no comboio das frotas do Brasil e na carreira da Índia.
Considerada
incapaz por vistoria de 25 de Janeiro de 1741, foi mandada desmanchar em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1721 a 1741.
100.
"N. S. do Rosário"
Nau
de 50 peças que também aparece como fragata.
Foi
lançada à água em Lisboa em 21 de Abril de 1723.
Empregou-se
principalmente no comboio das frotas do Brasil.
Foi
mandada desmanchar por inútil em 31 de Março de 1740.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1723 a 1740.
101.
"N. S. do Livramento e S.
Francisco Xavier"
Nau
de 66 peças que foi lançada ao mar na Baía em 21 de Janeiro de 1723.
Foi
nau de viagem da carreira da Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1723 a 1735.
102.
"Santo António"
Nau
lançada à água na Baía em Agosto de 1724.
Entrou
o Tejo pela primeira vez em 1725.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1724 a 1725.
103.
"N. S. da Boa Viagem"
Nau
que parece ter sido construída no Brasil.
Fez
uma viagem à Índia em 1724.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1724 a 1728.
Nau
de 58 peças construída em Lisboa em 10 de Abril de 1724.
Empregou-se
principalmente nas frotas do Brasil e em cruzeiros na costa de Portugal, além
de ter feito a campanha do rio da Prata em 1736-1737.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos de 1724 a 1738.
105.
"Santa Teresa de Jesus"
Nau
de 66 peças que foi lançada à água na Baía em Agosto de 1724.
Nau
da carreira da Índia principalmente.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1724 a 1735.
106.
"N. S. da Lampadosa"
Nau
de 50 peças que também aparece como fragata e foi lançada à água em Lisboa em
21 de Janeiro de 1727.
Em
Dezembro de 1727, livrou dos argelinos uma nau mercante portuguesa e no ano
seguinte afugentou seis fragatas de Argel que haviam atacado a frota do Brasil nas
nossas águas, além de ter servido na Esquadra do Sul na campanha do rio da Prata.
Em
Maio de 1757, foi julgada incapaz de navegar no Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1727 a 1757.
107.
"N. S. da Conceição e Santo
António"
Nau
que aparece a navegar entre Goa e Moçambique desde 1728 até 1734.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1728 a 1734.
108.
"N. S. da Estrela"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 11 de Agosto de 1729.
Entrou
na expedição a Mombaça em 1729 e fez serviço na Índia, até ser dada por incapaz
por vistoria de 20 de Março de 1736.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1729 a 1736.
109.
"N. S. do Rosário e Santo
André"
Nau
que aparece na Índia em 1732 e ali prestou serviço, até que no regresso ao
Reino se perdeu por incêndio na Baía, em 1737.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1732 a 1737.
110.
"N. S. da Conceição"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 12 de Junho de 1733.
Fez
viagens ao Brasil e à Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1733 a 1745.
111.
"N. S. da Boa Viagem"
Nau
de 60 peças que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Setembro de 1734.
Empregou-se
principalmente no comboio das frotas do Brasil e como nau de viagem à Índia.
Em
1751, na Índia, entrou em operação de guerra contra a armada marata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1734 a 1752.
112.
"N. S. da Vitória"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 19 de Agosto de 1735.
Em
1736-1737 foi navio-chefe da esquadra do rio da Prata e em 1739 bateu na Índia
as forças do pirata Angriá.
No
regresso ao Reino perdeu-se por encalhe na ilha de Mascarenhas em 1746.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1735 a 1746.
113.
"N. S. da Esperança"
Nau
de 70 peças, que foi construída em Lisboa em 18 de Novembro de 1735.
Tomou
parte nas operações do rio da Prata em 1736-1737.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1735 a 1742.
114.
"N. S. da Arrábida"
Nau
de 62 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Julho de 1736.
Tomou
parte nas operações do rio da Prata em 1736-1737.
Foi
nau da carreira da Índia.
Por
portaria de 23 de Fevereiro de 1744, foi mandada demolir na Índia por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1736 a 1744.
115.
"N. S. da Glória"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 30 de Abril de 1737.
Empregou-se
principalmente no serviço de comboios das frotas do Brasil.
No
regresso da Baía afundou-se em viagem em 24 de Fevereiro de 1752.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1737 a 1752.
116.
"N. S. da Oliveira de
Guimarães"
Nau
de 60 peças que foi lançada à água no Porto em 9 de Outubro de 1737.
Foi
nau da carreira da Índia.
Em
1774 combateu com sucesso as forças navais do pirata Angriá.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1737 a 1747.
117.
"N. S. do Bom Sucesso"
Nau
de 50 peças que foi lançada à água em Lisboa em 24 de Março de 1738.
Foi
nau de viagem à Índia.
Em
11 de Março de 1745, por não merecer fabrico, foi mandada desmanchar em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1738 a 1745.
118.
"N. S. do Monte do Carmo"
Nau
de 46 peças que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Abril de 1738.
Foi
nau de viagem à Índia.
Em
9 de Março de 1747, foi mandada desmanchar na Índia por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1738 a 1747.
119.
"N. S. da Penha de França"
Nau
de 56 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Abril de 1739.
Empregou-se
no serviço de comboio das frotas do Brasil e nas viagens à Índia.
Em
1746 tomou parte na Índia nas campanhas do marquês de Castelo Novo, depois
marquês de Alorna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1739 a 1750.
120.
"N. S. da Nazaré"
Nau
que em 1740 largou para a Índia e, arribando ao Brasil, naufragou na barra
Falsa, perto da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1738 a 1745.
121.
"N. S. da Conceição e S. João
Baptista"
Nau
da carreira da Índia que aparece a navegar em 1740.
Foi
vendida em Junho de 1745.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1740 a 1745.
122.
"N. S. Madre de Deus e Santo
António"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Outubro de 1740.
Empregou-se
nas frotas do Brasil e na carreira da Índia.
Tomou
parte na terceira campanha dos Bounsulós em 1748.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1740 a 1745.
123.
"S. João Baptista"
Navio
comprado em Inglaterra em 1741.
Fez
uma viagem à Índia em 1741.
Em
1747 informava-se que o navio devia ser desmanchado.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1741 a 1747.
124.
"S. Francisco Xavier e Todo o
Bem"
Nau
de 50 peças construída na Baía em Outubro de 1741.
Fez
várias viagens à Índia.
Em
1757 foi desmastreado e queimado na Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1741 a 1757.
125.
"N. S. da Piedade"
Nau
que também aparece como fragata, foi lançada à água em Lisboa em 7 de Março de
1742.
Empregou-se
no comboio das frotas do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1742 a 1754.
126.
"N. S. da Caridade e S. Francisco
de Paula"
Nau
de guerra que em 1744 largou para a Índia na esquadra do marquês de Castelo
Novo.
Fez
várias viagens à Índia.
Em
1755 uma vistoria deu-a como incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1744 a 1755.
127.
"N. S. da Misericórdia"
Nau
que em 1744 largou como comboio da frota do Maranhão e Pará.
Fez
várias viagens à Índia e ali prestou bons serviços em operações de guerra.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1744 a 1754.
128.
"N. S. da Nazaré"
Nau
de 60 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Junho de 1744.
Empregou-se
especialmente no comboio das frotas do Brasil.
Em
1755, no Pará, foi dada por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1744 a 1755.
129.
"N. S. das Necessidades"
Nau
de 70 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Fevereiro de 1747.
Empregada
especialmente no comboio das frotas do Brasil.
Em
1762 derrotou na Índia uma armada marata.
Em
1763 foi mandada desmanchar em Goa por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1747 a 1764.
130.
"N. S. do Vencimento e S.
José"
Nau de 58 peças que também aparece como fragata; foi lançada à água em Lisboa em 2 de Janeiro de 1748. Empregou-se especialmente na carreira da Índia. Em 1763 com uma fragata derrotou uma armada marata que atacara um comboio nosso perto de Bombaim.
Nau de 58 peças que também aparece como fragata; foi lançada à água em Lisboa em 2 de Janeiro de 1748. Empregou-se especialmente na carreira da Índia. Em 1763 com uma fragata derrotou uma armada marata que atacara um comboio nosso perto de Bombaim.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1748 a 1764.
131.
"S. José e N. S. da
Conceição"
Nau
de 60 peças que se empregou no comboio das frotas do Brasil e na carreira da
Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1748 a 1767.
132.
"N. S. do Livramento e S.
José"
Nau
de 60 peças que foi lançada à água em Lisboa em 12 de Setembro de 1749.
Empregada
especialmente em cruzeiros na costa e no comboio das frotas do Brasil.
Em
1762 passou mostra de desarmamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1749 a 1762.
133.
"N. S. das Brotas"
Nau
de 50 portas que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Agosto de 1751.
Empregada
especialmente no comboio das frotas do Brasil e em cruzeiros na costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1751 a 1765.
134.
"N. S. da Conceição e S.
José"
Nau
de 72 peças que foi lançada à carreira em Lisboa em 22 de Novembro de 1751.
Empregou-se
na guarda-costa e no comboio das frotas do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1751 a 1763.
135.
"N. S. da Natividade"
Nau
de 50 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Agosto de 1752.
Empregou-se
no comboio das frotas do Brasil e na guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1752 a 1766.
136.
"Santiago Maior"
Nau
que também aparece como galera.
Foi
lançada à água em Lisboa em 12 de Junho de 1752.
Empregou-se
na guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1752 a 1754.
137.
"Santo António e Justiça"
Nau
que também aparece como Justiça e Santo António.
Largou
para a Baía em 1752.
Foi
navio da carreira da Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1752 a 1766.
138.
"N. S. da Conceição e S. Vicente
Ferreira"
Nau
de 50 peças que em 1755 largou para o Pará.
Foi
empregada especialmente na carreira da Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1755 a 1764.
139.
"N. S. da Assunção"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Abril de 1757.
Foi
empregada especialmente no comboio das frotas do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1757 a 1762.
140.
"N.S. da Caridade, S. Francisco
de Paula e Santo António"
Nau
que também aparece como fragata.
Foi
lançada à água na Baía em 28 de Setembro de 1757.
Foi
nau da carreira da Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1757 a 1774.
141.
"N. S. da Ajuda e S. Pedro de
Alcântara"
Nau
de 68 portas que foi lançada à água em Lisboa em 29 de Março de 1769.
Fabricada
e modernizada em 1793, passou a chamar-se Princesa da Beira.
Empregou-se
especialmente no comboio das frotas do Brasil.
Em
viagem do Brasil para Portugal em 1778 desarvorou de todos os mastros durante a
viagem.
Em
1794 fez parte da esquadra de auxílio à Inglaterra.
Em
1834 foi posta à venda por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1759 a 1834.
142.
"N. S. do Monte do Carmo"
Nau
que foi lançada à água na Baía em 2 de Fevereiro de 1760.
Empregou-se
especialmente no comboio das frotas do Brasil.
Perdeu-se
em viagem do Rio de Janeiro para a Índia ao demandar a ilha de S. Lourenço.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1760 a 1774.
143.
"S. José e N. S. das Mercês"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 21 de Março de 1761.
Empregou-se
na guarda-costa.
No
regresso de Roussillon perdeu-se, por afundamento, ao mar de Ovar, em 19 de
Dezembro de 1793.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1761 a 1794.
144.
"N. S. Madre de Deus e S.
José"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1761.
Fez
várias comissões à Índia e ao Brasil, além do serviço de guarda-costa.
Passou
mostra de desarmamento em 1780.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1761 a 1780.
145.
"N. S. do Pilar"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1763.
Fabricada
e modernizada, passou em 1793 a chamar-se Conde D. Henrique.
Entrou
na esquadra de socorro à Inglaterra em 1794.
Acompanhou
a família real ao Brasil em 1807 e ficou ali depois da independência
brasileira.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1763 a 1822.
146.
"Santo António e S. José"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água na Baía em 29 de Janeiro de 1763.
Fez
parte da Esquadra do Sul e entrou na expedição contra Argel em 1784.
Fabricada
e modernizada, passou a chamar-se Infante D. Pedro Carlos em 1794.
Em
1806 mudou o nome para Martim de Freitas. Ficou no Brasil depois da
independência com a designação de D. Pedro I.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1763 a 1822.
147.
"Santo António e S. Joaquim"
Nau
de 40 peças do Estado da Índia que em 1764 largou de Goa para o Norte.
Foi
mandada desmanchar em 1771.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1764 a 1771.
148.
"N. S. do Bom Sucesso"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 1766.
Fim
1800 passou a chamar-se D. João de Castro.
Entrou
na expedição contra Argel em 1784 e na expedição a Roussillon em 1793.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1766 a 1822.
149.
"N. S. de Belém e S. José"
Nau
de 54 peças que foi lançada à água no Pará em 26 de Março de 1766.
Tomou
parte na evacuação de Mazagão em 1769.
Foi
vendida em 1805 e desmantelada em 1808.
Esteve ao serviço na Marinha Real de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1766 a 1805.
150.
"S. Sebastião"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água no Rio de Janeiro em 8 de Fevereiro de 1767.
Tomou
parte na expedição a Roussillon em 1793 e na campanha do Mediterrâneo de 1798 a
1800 em socorro da Inglaterra.
Em
1832 foi desmanchada por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1767 a 1832.
151.
"N. S. dos Prazeres"
Nau
de 64 peças que foi lançada à água em Lisboa em 26 de Julho de 1767.
Em
1797 passou a chamar-se Afonso de Albuquerque.
Em
1776 largou a incorporar-se na Esquadra do Sul e em 1798-1800 operou no Mediterrâneo
em auxílio dos ingleses de Nelson.
Ficou
no Brasil depois da independência, em 1823.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1767 a 1822.
152.
"N. S. da Conceição"
Nau
de 90 peças que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Julho de 1771.
Em
1794 passou a chamar-se Príncipe Real.
Em
1793 largou como navio-chefe da esquadra do canal de auxílio à Inglaterra na
Mancha e em 1790-1800 operou no Mediterrâneo de auxílio aos ingleses de Nelson,
também como navio-capitânia.
Era
navio-chefe em 1807 da esquadra em que a família real retirou para o Brasil.
Ficou
no Brasil depois da independência, em 1823.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1771 a 1822.
153.
"N. S. do Monte do Carmo, a
Medusa"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 24 de Agosto de 1786.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Tomou
parte como navio-chefe na expedição a Roussillon.
Era
navio da esquadra que transportou em 1807 a família real ao Brasil.
Ficou
no Brasil depois da independência, em 1823.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1786 a 1822.
154.
"Coração de Jesus, Maria I"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 18 de Dezembro de 1798.
Entrou
nas esquadras de socorro à Inglaterra na Mancha em 1793 e 1794.
Em
1801 fazia parte da Esquadra do Sul.
Perdeu-se
por encalhe no porto de Cádis, em 1810.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1789 a 1810.
155.
"Rainha de Portugal"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Setembro de 1791.
Entrou
nas esquadras de socorro à Inglaterra em 1793,1794 e 1798-1800.
Pertenceu
a várias esquadras de guarda-costa.
Era
navio da esquadra que transportou ao Brasil a família real em 1807.
Entrou
no combate do cabo de S. Vicente em 5 de Julho de 1833, depois do que mudou o
nome para "Cabo de S.
Vicente".
Em
1848 foi mandada desmanchar por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1791 a 1848.
156.
"Vasco da Gama"
Nau de 80 peças que foi lançada à água em Lisboa em 15 de Dezembro de 1792. Entrou nas esquadras de socorro à Inglaterra na Mancha em 1793 e 1794. Fez serviço de guarda-costa. Era navio da esquadra que transportou ao Brasil a família real. Tomou parte na campanha do rio da Prata em 1816 e na expedição a Montevideu no mesmo ano. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823.
Nau de 80 peças que foi lançada à água em Lisboa em 15 de Dezembro de 1792. Entrou nas esquadras de socorro à Inglaterra na Mancha em 1793 e 1794. Fez serviço de guarda-costa. Era navio da esquadra que transportou ao Brasil a família real. Tomou parte na campanha do rio da Prata em 1816 e na expedição a Montevideu no mesmo ano. Ficou no Brasil depois da independência, em 1823.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1792 a 1823.
157.
"Príncipe do Brasil"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água na Baía em 12 de Setembro de 1802.
Era
navio da esquadra em que a família real retirou para o Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1802 a 1822.
158.
"D. João VI"
Nau
de 74 peças que foi lançada à água em Lisboa em 24 de Agosto de 1816.
Na
carreira recebeu sucessivamente os nomes de "N. S. dos Mártires"
e de "S. João, Príncipe
Regente".
Foi
navio-chefe da esquadra da Baía em 1822 e 1823.
Tomou
parte nas lutas liberais no mar.
Foi
desmanchada no dique em Lisboa por inútil em 1852.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1852.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1852.
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