Navio
de 1201 e 14 peças. Perdeu-se em combate no mar dos Açores em 1644.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1644.
2.
"Santa Ana Maria"
Navio
de 601 e 8 peças.
Em
1641 seguiu com armamento e material de construção para a edificação da Fortaleza
de Cacheu.
Saiu
na Armada Real de guarda-costa várias vezes.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1643.
3.
"S. João Baptista"
Fragata
de 300t e 24 peças de artilharia que foi lançada à água em Lisboa em 14 de Maio
de 1642.
Em
1650, na esquadra de Siqueira Varejão, combateu à entrada do Tejo a armada
inglesa que bloqueava o porto.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1651.
4.
"S. Teodósio"
Fragata
de 180 t e 14 peças de artilharia que foi lançada à água em Lisboa em 1642.
Em
1647 levou socorro de soldados e munições para Cacheu.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1641 a 1644.
5.
"N. S. da Nazaré"
Fragata
de 320t e 22 peças de artilharia que saiu a correr a costa na Armada Real em
1642.
Também
aparece como galeão.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1642 a 1643.
6.
"Santo António de Aveiro"
(Pequeno)
Fragata
de 250 t que em 1643 saiu a cruzar na costa na Armada Real.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1643.
7. "N. S.
da Oliveira"
Fragata
que saiu a correr a costa na armada de
Manuel de Sousa Pacheco em 1651.
Em
1664 largou a Baía na armada da Junta do Comércio do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1651 a 1667.
8.
"S. João Baptista"
Fragata
que também aparece como galeão que foi comprada em Goa em 1654.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1654.
9.
"S. João da Ribeira"
Fragata
de 18 peças que saiu a correr a costa na Armada Real em 1656.
Também
aparece como patacho.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1656.
10.
"S. Luís"
Navio
armado em fragata em 1656.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1656.
11.
"Santo António"
Navio
armado em fragata em 1656.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1656.
12.
"S. Vicente"
Navio
armado em fragata em 1656.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1656 a 1661.
13.
"S. João de Hamburgo"
Fragata
que em 1659 largou da Baía na escolta da frota respectiva.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1659.
14.
"N. S. da Conceição"
Fragata
de 24 peças que foi lançada à água em Lisboa em 17 de Setembro de 1663.
Em
1664 libertou um navio inglês do poder de quatro navios espanhóis.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1663 a 1665.
15.
"S. Jorge"
Fragata
de 30 peças que foi lançada à água em Lisboa em 2 de Outubro de 1664.
Em
1667 largou para o mar na esquadra de Pedro Jacques de Magalhães.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1667.
16.
"Sacramento"
Fragata
de 20 peças que foi lançada à água em Lisboa no 1.º semestre de 1664.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1667.
17.
"S. Bernardo"
Fragata
de 36 peças que foi lançada à água em Lisboa em 9 de Julho de 1664.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1665, por incidente, explodiu perto de Cascais, quando andava em cruzeiro com
quatro fragatas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1665.
18.
"N. S. dos Milagres"
Fragata
comprada na Índia aos suecos.
Era
considerada velha no tempo do conde de S. Vicente (1666-1668).
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1668.
19.
"S. José"
Fragata
de 44 peças que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Março de 1664.
Em
1667 saiu na armada de Pedro Jacques de Magalhães a vigiar uma esquadra espanhola.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1664 a 1667.
20.
"Santa Teresa"
Navio
biscainho apresado pela fragata "S.
Bernardo" em 1665 e que
armou com 18 peças e foi classificado como fragata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1665 a 1668.
21.
"Santiago"
Fragata
construída no Porto, possivelmente em 1665.
Em
1667 levou a Mazagão o governador Cristóvão de Almada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1665 a 1667.
22.
"S. João Baptista"
Fragata
construída na Índia em 1667.
Entrou
na expedição a Mombaça em 1667 e no socorro de Mombaça em 1681.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1667 a 1681.
23.
"N. S. da Piedade"
Fragata
que aparece em Lisboa em 1667.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1667 a 1672.
24.
"S. Paulo"
Fragata
que também dava pelo nome de "S.
Pedro e S. Paulo".
Tomou
parte na expedição contra Mascate em 1667.
Em
1685 fez viagens a Goa e a Macau.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1667 a 1700.
25.
"N. S. dos Milagres"
Fragata
comprada em 1667 em Goa a um particular.
Também
aparece como Fragatinha.
Em
1669 entrou no combate naval de Ormuz, sendo navio-chefe o galeão "S. Bento".
Em
1676 tomou parte no socorro a Moçambique e Mombaça.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1667 a 1684.
26.
"N. S. dos Remédios do
Cassabé"
Era
possivelmente uma das três fragatas novas que se preparavam em Goa para a
armada do vice-rei em 1667.
Em
1669 fez uma viagem de Goa a Macau.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1667 a 1678.
27.
"Santo António"
Fragata
que em 1668 se achava em Goa.
Em
1675 pertencia à armada de alto bordo do estreito de Ormuz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1668 a 1680.
28.
"N. S. do Mar"
Fragata
que em 1668 devia ir de Goa a Mombaça com socorro de armamento e dinheiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1668 a 1681.
29.
"N. S. dos Remédios do Cassabé de
Baçaim"
Fragata
comprada em Goa em 1669 para servir de almiranta da Esquadra do Estreito.
Fez
várias comissões ao estreito de Ormuz.
Entrou
no bloqueio da costa do Canará em 1678 e no socorro a Chaul em 1685.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1669 a 1685.
30.
"S. João da Ribeira"
Fragata
que em 1669 largou sobre Mascate na esquadra de D. Jerónimo Manuel de Melo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1669 a 1671.
31.
"Santa Cruz"
Fragata
que em 1672 largou de Livorno para Lisboa.
Em
1680 saiu de Lisboa com a nau N. S. Madre de Deus para S. Tomé com a missão de
construir um forte em S. João Baptista de Ajuda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1672 a 1680.
32.
"Santa Catarina"
Fragata que em 1672 era em Goa navio-almirante da armada de alto bordo, sendo o galeão "S. Bento" capitânia.
Fragata que em 1672 era em Goa navio-almirante da armada de alto bordo, sendo o galeão "S. Bento" capitânia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1672 a 1677.
33.
"N. S. da Oliveira"
Fragata
que foi construída na Índia possivelmente em 1671 ou 1672.
Em
1675 largou de Goa para o Reino.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1673 a 1675.
34.
"S. Boaventura, S. Tomé e Santa
Bárbara"
Fragatinha
que em 1673 era considerado navio novo na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1673.
35.
"N. S. do Rosário, S. Francisco
Xavier e S. Caetano"
Fragatinha.
Que
também aparece como galeão.
Em
1674 largou para a Índia como navio-chefe da armada de viagem.
Em
1678 foi mandada desfazer por inútil em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1674 a 1678.
36.
"Santa Ana"
Fragata
que em 1675 se achava em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1675.
37.
"N. S. dos Remédios e S. Francisco
de Borja"
Fragata
que também aparece como nau e que em 1676 largou para a Índia como capitânia da
armada de viagem.
Entrou
no socorro de Mombaça em 1677, no bloqueio do Canará em 1678 e no socorro a
Chaul em 1684.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1676 a 1688.
38.
"Santo António de Lisboa"
Fragata
que em 1677 em viagem do Porto para Lisboa combateu durante seis horas três
navios turcos, metendo um a pique.
Empregou-se
também no comboio das frotas do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1677 a 1688.
39.
"N. S. do Rosário e S. João
Baptista"
Fragatinha
que em 1677 largou de Lisboa para Sofala.
Entrou
no socorro a Chaul em 1683.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1677 a 1683.
40.
"S. Francisco Xavier"
Fragatinha
de 32 peças que foi mandada construir na Índia no governo de António Pais de
Sande, possivelmente em 1678.
Entrou
no socorro a Baçaim em 1684.
Em
1688 delibetou-se vender o navio, por não merecer fabrico.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1678 a 1688.
41.
"S. Veríssimo"
Fragata
que em 1679 largou do Brasil no comboio da frota do Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1679.
42.
"N. S. do Rosário e Santo
António"
Fragata
que também aparece como nau.
Na
Índia era conhecida pelo nome de Postilhão.
Entrou
nos primeiros, segundos e terceiros combates de Surrate em 1688, 1689 e 1689.
Por
vistoria de 1693 foi dada por inútil e indicada para ser desmanchada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1679 a 1693.
43.
"N. S. de Monserrate"
Fragata
que em 1680 pertencia na Índia à armada de alto bordo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1680 a 1688.
44.
"Santo António de Tanná"
Fragata
de 50 peças que em 1681 fora construída em Baçaim.
Em
16% entrou no socorro a Mombaça e ali se perdeu em 1697.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1681 a 1697.
45.
"N. S. da Boa Viagem"
Fragata
que em 1681 se achava no Tejo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1681 a 1682.
46.
"N. S. do Desterro e S. José"
Fragata
que em 1682 largou na escolta da frota da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1682 a 1684.
47.
"Jesus Maria José"
Fragata
que também aparece como patacho em 1682.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1682 a 1690.
48.
"N. S. da Fé"
Fragatinha
do Estado da Índia, pelo menos, desde 1683.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1683 a 1699.
49.
"Santa Margarida"
Fragata
que em 1683 e 1684 cruzava na costa do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1683 a 1684.
50.
"N. S. da Conceição de
Pangim"
Galeota
que na Índia foi transformada em fragatinha em 1685.
Possivelmente
não era a fragata "N. S. da
Conceição Pequena".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1685.
51.
"N. S. da Conceição e Santo
António"
Fragata
que em 1685 largou para a Índia como navio-fiscal da armada de viagem.
Entrou
no combate de Surrate de 1689 e no bloqueio do Canará em 1704.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1685 a 1709.
52.
"N. S. dos Remédios"
Fragata
de particular que prestou serviço na Índia em 1685.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1685.
53.
"N. S. dos Mártires e S.
Marçal"
Fragata
que em 1713 se achava inútil e era mandada entregar à Junta do Comércio do
Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1686 a 1713.
54.
"N. S. dos Milagres"
Fragata
cedida pelos mouros de Mombaça ao governador da fortaleza.
Entrou
na reconquista de Pate em 1687.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1686 a 1687.
55.
"N. S. de Monserrate e S.
Bento"
Fragata
que em 1687 largou de Lisboa a correr a costa.
Em
1699 era navio-almirante da frota da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1687 a 1699.
56.
"S. Francisco Xavier e Santo
António"
Fragata
do Estado da Índia que também aparece como fragatinha.
Era
navio de 32 peças, que também dá pelos nomes de "Sol Dourado"
ou "Santo António e S.
Francisco Xavier".
Entrou
nos combates de Surrate de 1689, no combate de Damão de 1694 e na batalha de
Bijapur em 1695.
Em
Í707 foi mandada desfazer por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1688 a 1707.
57.
"N. S. da Penha de França e S.
Caetano"
Fragata
também conhecida por "N. S.
da Penha de França e Santa Teresa"
que em 1688 largou a correr a costa.
Em
1696 saiu a correr a costa na armada do conde do Rio Grande.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1688 a 1707.
58.
"N. S. da Conceição Pequena"
Era
a galeota "Conceição" do Estado da Índia que armou em
fragata.
Possivelmente
é a fragata "N. S. da
Conceição de Pangim".
Entrou
no combate de Surrate de 1689 e no combate de Damão em 1694.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1689 a 1699.
59.
"N. S. da Conceição e S.
Gonçalo"
Fragata que em 1690 largou para Pernambuco.
Fragata que em 1690 largou para Pernambuco.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1690.
60.
"N. S. da Guia e Santo
António"
Fragata
que aparece em 1692.
Em
1703 largou a correr a costa da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1692 a 1703.
61.
"N. S. do Pilar"
Fragatinha
mandada construir na Ribeira do Ouro em 1692 com a fragata "N. S. das Ondas" e a nau "N. S. da Graça".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1693 a 1694.
62.
"N. S. da Assunção"
Fragata
que em 1693 largou a correr a costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1693 a 1699.
63.
"N. S. da Salvação"
Navio
apresado na Índia em 1693 e classificado como fragata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1693 a 1694.
64.
"N. S. do Rosário"
Fragata
que em 1694 largou para a Índia como navio-fiscal da armada de viagem.
Entrou
no combate de Bijapur em 1695.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1694 a 1695.
65.
"N. S. do Vale e S. Raimundo"
Fragata
que em 1694 largou para a Índia na armada de viagem.
Em
1710 foi mandada desfazer na Índia por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1694 a 1713.
66.
"N. S. das Ondas"
Fragata
que foi mandada construir na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1692.
Entrou
no Tejo em 1694, vinda do Porto.
Em
1705 entrou na defesa de Gibraltar ao lado de ingleses, incluída numa esquadra
portuguesa de oito navios.
Perdeu-se
na Índia por encalhe em 1709.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1694 a 1709.
67.
"N. S. da Boa Hora"
Fragata
de 45 peças que também aparece na Índia como nau.
Fez
várias viagens à Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1695 a 1703.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1695 a 1703.
68.
"N. S. da Conceição de
Pangim"
Fragatinha
do Estado da Índia em 1695.
Em
1696 foi mandada desmanchar por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1695 a 1696.
69.
"N. S. dos Remédios"
Fragata
que foi lançada à água na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1695.
Entrou
na esquadra que em 1706 auxiliou os ingleses na defesa de Gibraltar.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1695 a 1709.
70.
"N. S. da Visitação e Almas
Benditas"
Navio
de 12 peças que em 1696 se resolveu comprar em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1692.
71.
"Santo António da Esperança"
Fragatinha
da Junta do Comércio do Brasil que também aparece como nau, caravela e nau-caravela.
Em
1700 largou a correr a costa de Portugal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1696 a 1700.
72.
"N. S. da Boa Viagem"
Fragata
que foi lançada à água na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1696.
Em
1714 armou com 32 peças.
Foi
nau de viagem em 1703.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1696 a 1713.
73.
"N. S. da Nazaré"
Fragatinha
de 34 peças pertencente à Junta do Comércio do Brasil.
Em
1709 foi nau de viagem da Índia.
Em
1714, nas águas de Malaca, em viagem de Macau para Goa, derrotou os dois navios
de Boymont que a atacaram.
Perdeu-se
em Lisboa, por incêndio, em 1718.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1696 a 1718.
74.
"S. Boaventura"
Fragata
de 44 peças construída na ribeira de Goa em 1696-1697.
Em
1704 foi possivelmente abatida.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1696 a 1704.
75.
"S. Cosme e S. Damião"
Fragata
que em 1697 se achava na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1697.
76.
"N. S. das Brotas"
Fragata
de 52 peças que foi construída em 1697 em S. Martinho.
Em
1706 largou de Lisboa para Timor com socorro de 80 infantes, mas arribou a Goa
em Dezembro.
Em
1721 foi dada por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1697 a 1721.
77.
"N. S. do Bom Sucesso"
Fragata
também conhecida por "Sereia" que aparece em 1697.
Em
1700, na Baía, perdeu-se por incêndio quando se destinava ao socorro de Mombaça.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1697 a 1700.
78.
"N. S. da Piedade e Santo
António"
Fragata
de 28 peças que também aparece como patacho ou fragatinha.
Foi
construída em S. Martinho em 1697.
Em
1699 largou de Lisboa para a Índia incluída na armada de socorro a Mombaça.
Em
1704 combateu com a fragata "S.
Caetano" uma esquadra
francesa na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1697 a 1721.
79.
"Bom Jesus de Mazagão"
Fragatinha
de 36 peças que foi construída em S. Martinho em 1697.
Em
1698 largou para a Índia incluída na armada de viagem.
Em
1712, na Índia, tomou-se assento para desfazer o navio por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1698 a 1712.
80.
"N. S. do Rosário e Santo
António"
Fragata
que em 1699 largou para a Índia incluída na armada de viagem.
Durante
a descarga do navio na Aguada, em Outubro daquele ano, perdeu-se por incêndio.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1698.
81.
"Santo António de Mombaça"
Fragata
que em 1699 operava na Índia.
Esteve ao serviço na Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1699.
82.
"N, S. das Neves"
Fragata
de 28 peças e 16 pedreiros que em 1699 largou para a Índia incluída no socorro
a Mombaça.
Em
1711 foi mandada desfazer por se encontrar podre.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1699 a 1711.
83.
"N. S. das Boas Novas"
Fragata
de mercadores que aparece na Índia em 1699.
Fez,
pelo menos, duas comissões a Macau.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1699 a 1709.
84.
"S. Francisco de Assis"
Fragatinha
de 34 peças que aparece na Índia em 1699.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1699.
85.
"N. S. da Boa Sentença e S. João
dos Bem-Casados"
Fragata
que em 1701 largou para a Índia incluída na armada de viagem.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1701.
86.
"N. S. da Piedade das Chagas e
Santo António"
Fragata
de 28 peças que em 1701 largou para a Índia incluída na armada de viagem como navio-chefe.
Entrou
no combate de Surrate de 1704 e no combate contra o Angriá em 1712.
Em
1717 foi mandada desfazer por inútil em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1701 a 1717.
87.
"S. Luís da Paz"
Fragata
que em 1701 entrou de guarda à barra de Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1701 a 1708.
88.
"N. S. da Piedade e Santo António
do Congo"
Fragatinha
que em 1702 actuava no Congo na armada de alto bordo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1702.
89.
"N. S. da Batalha"
Fragata
que em 1703 largou para a Índia incluída na armada de viagem.
Entrou
no combate de Surrate de 1704.
Em
1712, uma vistoria sugeriu que devia ser mandada desfazer, dado o seu estado de
ruína.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1703 a 1712.
90.
"N. S. da Conceição"
Fragata
que em 1704 operava na Índia.
Em
1707 achava-se incapaz de fabrico.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1704 a 1707.
91.
"S. Caetano"
Navio
tomado aos árabes e armado em fragata em 1704.
Em
viagem para Timor em 1713, por fazer muita água foi abandonado pela guarnição.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1704 a 1713.
92.
"S. Boaventura"
Navio
apresado em Goa em 1704 e armado em fragata.
Em
1708 largou de Goa em socorro de Timor.
Em
1713 foi mandada desfazer por se achar podre.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1704 a 1713.
93.
"Santiago"
Fragata
que em 1705 se empregava na carreira Goa-Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1705 a 1727.
94.
"N. S. do Fetal"
Fragata
construída em S. Martinho em 1705.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1705 a 1708.
95.
"N. S. da Lapa"
Fragata
que em 1702 foi mandada construir na Ribeira do Ouro, no Porto.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra
Portuguesa pelo menos em 1708.
96.
"Rainha dos Anjos"
Fragata
de 44 peças que em 1711 foi tomada no Rio de Janeiro por Duguay-Trouin.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1709 a 1711.
97.
"N. S. da Barraquinha"
Fragata
que em 1710 largou de Lisboa para o Brasil.
Em
1711 foi mandada incendiar pelo comandante-chefe no Rio de Janeiro, aquando do
ataque de Duguay-Trouin.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1710 a 1711.
98.
"N. S. da Visitação e S.
José"
Fragata
de poço que em 1710 largou para o Oriente.
Em
1714, em Surrate, fazendo parte duma força naval, bateu-se contra uma força
naval árabe.
Em
1716 foi mandada desmanchar em Goa por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1710 a 1716.
99.
"N. S. do Pilar"
Fragatinha
construída na Índia que em viagem para o Reino foi tomada por uma balandra
francesa em 1712, na costa da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1710 a 1712.
100.
"N. S. da Penha de França e
Almas"
Fragata
que também aparece como nau.
Em
1711 saiu da Baía em demanda dum pirata francês.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1701 a 1708.
101.
"Santa Ana e S. José"
Fragata
que em 1711 largou do Tejo a dar comboio à frota do Brasil com a nau "N. S. da Esperança".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1711 a 1719.
102.
"N. S. da Boa Morte, Conceição e
S. Boaventura"
Fragatinha
que em 1712 largou a correr a costa da Baía com outro navio em demanda do
pirata francês que tomara a fragata "Pilar".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1712.
103.
"Santa Joana"
Fragata
de 28 peças que também aparece como nau.
Em
1712 largou para a Índia na armada de viagem.
Principiou
a ser desmanchada em Goa em 1719.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1712 a 1719.
104.
"S. Francisco Xavier"
Fragata
considerada muito pequena para a carreira da Índia.
Fez
várias viagens à Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1712 a 1720.
105.
"S. Francisco de Assis"
Fragatinha
de 34 peças que em 1713 largou para a Índia na armada de viagem.
Em
1714 desbaratou uma flotilha do Angriá sobre a barra de Culabo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1713 a 1720.
106.
"N. S. do Anjo"
Fragata
que em 1715 comboiou a frota de Pernambuco.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1715.
107.
"Capa de Ferro"
Fragatinha
que em 1715 se achava em Diu.
Naquele
ano tomou parte no ataque a navios sanagenses perto de Diu.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1715.
108.
"N. S. do Pilar"
Fragatinha
de 40 peças construída na Baía em 1715.
Em
1717 largou para a Índia na armada de viagem do conde da Ericeira.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1715 a 1720.
109.
"N. S. da Aparecida e Santo
António"
Fragata
de 40 peças da carreira da Índia.
Em
1721-1722 tomou parte na expedição a Culabo.
Em
1735 uma vistoria achou-a inútil, pelo que foi desmanchada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1735.
110.
"N. S. do Pilar, Santo António e
Almas Santas"
Fragata
também conhecida por "Cananeia" que largou para a Índia em 1716
como navio-chefe da armada de viagem.
Em
1717 entrou no bloqueio de Por Patane e em 1719 derrotou uma força árabe quando
seguia para o Congo na armada de alto bordo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1725.
111.
"Santo António de Flores"
Fragatinha
que também aparece como patacho e que em 1717 largou para a Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1717 a 1726.
112.
"N. S. do Rosário"
Fragata
que em 1719 largou da Baía a dar caça a um levantado que operava na costa
brasileira.
Em
1720-1721 largou do Brasil com outros navios para erguer uma fortaleza em Ajuda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1719 a 1721.
113.
"N. S. da Conceição"
Fragata
de 40 peças do Estado da Índia em 1724.
Esteve ao
serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1724.
114.
"N. S. da Nazaré e S. Luís"
Pala
do Estado da Índia em 1724 que em 1726 foi mandada transformar em fragatinha.
Em
1729 desempenhou uma comissão a Moca.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1724 a 1735.
115.
"S. José e Santa Teresa de
Jesus"
Fragata
de 40 peças que foi lançada à água na Índia em Setembro de 1726.
Em
1729 entrou no socorro de Mombaça.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1726 a 1732.
116.
"N. S. de Monserrate"
Fragatinha
de 16 peças do Estado da Índia que também aparece como pala e patacho.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1727 a 1730.
117.
"N. S. da Nazaré"
Fragatinha
do Estado da Índia em 1728.
Em
1729 devia ir às ilhas Curilas e Muria com a gália "Manteigueira".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1728 a 1729.
118.
"N. S. do Rosário"
Fragatinha
do Estado da Índia em 1735 que também era conhecida por "Rosarinho"
e "Rosário Pequeno".
Desempenhou
várias comissões na Índia.
Esteve ao
serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1735 a 1739.
119.
"S. Pedro de Alcântara"
Fragata
do Estado da Índia em 1736.
Algumas
vezes armou em charrua.
Desempenhou
várias comissões na Índia, sendo dada por inútil com outros navios em 1747.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1736 a 1747.
120.
"N. S. da Barroquinha"
Fragata
que em 1737 deu comboio de Lisboa à frota do Brasil com outro navio.
Em
1741 largou para a Índia incluída na armada de socorro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1737 a 1745.
121.
"N. S. da Estrela"
Fragata
que também aparece como nau em 1737.
Empregou-se
no serviço de comboios e de guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1737 a 1751.
122.
"Bom Jesus de Vila Nova"
Fragata
da carreira da Índia que também aparece como nau.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1739 a 1752.
123.
"N. S. das Mercês"
Fragata
lançada à água em Lisboa em Abril de 1740.
Em
1740 largou para a Índia na armada de viagem.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1740 a 1747.
124.
"N. S. da Estrela"
Fragatinha
que em 1741 largou para a Índia na armada de viagem.
Em
1747 foi dada por inútil na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1741 a 1747.
125.
"S. João e S. Pedro"
Fragata
que também aparece como nau em 1741.
Em
1742 largou para a Índia na armada de viagem.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1741 a 1745.
126.
"N. S. da Atalaia"
Fragatinha
que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Novembro de 1742.
Também
aparece como nau, corsário e patacho de 25 peças.
Em
1748, com uma nau derrotou uma flotilha marata na costa indiana.
No
mesmo ano, na costa de Damão, venceu uma flotilha do Angriá.
Em
1757 foi mandada desmanchar em Goa por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1742 a 1757.
127.
"N. S. do Monte Alegre"
Navio
de 44 peças comprado a genoveses, possivelmente em 1747.
Naquele
ano largou para a Índia como navio-chefe da armada de viagem.
Fez
várias viagens à Índia.
Derrotou
uma flotilha marata em 1762.
Foi
dada por incapaz por vistoria de 1764.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1747 a 1764.
128.
"N. S. do Vencimento"
Fragata
que também aparece como patacho e que foi lançada à água em Lisboa, em 13 de
Março de 1747.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1747 a 1748.
129.
"N. S. da Estrela"
Fragata
lançada à água em Lisboa, em 28 de Novembro de 1750.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1753 largou de Lisboa para Bissau com uma expedição que ali devia erguer uma
segunda fortaleza.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1750 a 1765.
130.
"N. S. da Atalaia"
Fragata
da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão que também aparece como nau.
Foi
lançada à água em Lisboa em 31 de Outubro de 1750.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1764 passou mostra de desarmamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1750 a 1764.
131.
"N. S. das Mercês"
Navio
de 42 portas que foi lançada à água em Lisboa em 4 de Abril de 1753.
Empregou-se
principalmente no serviço das frotas do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1753 a 1762.
132.
"N. S. da Arrábida"
Fragata
de 50 peças lançada à água em Lisboa a 4 de Abril de 1753.
Empregou-se
na guarda-costa e serviço das frotas do Brasil.
Em
1767, devido ao seu mau estado na Índia, foi mandada desfazer.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1753 a 1767.
133.
"N. S. da Oliveira"
Fragata
de 40 peças que em 1754 largou de Lisboa no comboio da frota do Brasil.
Em
1756 largou para a Índia na armada de viagem.
Por
vistoria de 1766 foi mandada desmanchar por inútil na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1754 a 1766.
134.
"N. S. da Conceição e Santo
António de Pádua"
Fragata
de 40 peças que em 1754 largou para a Índia na armada de viagem.
Perdeu-se
por encalhe perto dos ilhéus Queimados em 1767.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1754 a 1767.
135.
"Santa Ana e S. Joaquim"
Fragata
de 34 peças, construída em Damão em 1761.
Desempenhou
várias comissões na Índia.
Em
1772 foi capturada por uma flotilha marata e restituída depois, segundo informação
do vice-rei de 1776.
Em
1781, em Lourenço Marques, destruiu os estabelecimentos austríacos ali levantados
por um inglês ao serviço da Áustria.
Em
1804 foi mandada desmanchar por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1761 a 1804.
136.
"N. S. da Penha de França"
Fragata
de 34 peças que em 1762 largou de Lisboa na armada de guarda-costa.
Em
1674 largou incluída na armada do Senhor D. João.
Em
1776, na Índia, foi mandada desmanchar por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1762 a 1776.
137.
"S. José"
Fragatinha
que também aparece como iate em 1762.
Desempenhou
vários serviços na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1762 a 1772.
138.
"N. S. da Guia"
Fragata
de 40 peças que foi construída no Porto em 1763.
Em
1774 largou para a Índia, com a nau "Madre
de Deus", de socorro.
Em
1779 foi mandada desmanchar em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1763 a 1779.
139.
"N. S. da Conceição e Almas"
Fragata
de 40 peças, possivelmente construída em Damão em 1764, e que aparece no Estado
da Índia em 1765.
Empregou-se
na Índia no serviço de guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1765 a 1777.
140.
"S. João Baptista"
Fragata
construída no Porto em 1765.
Empregou-se
principalmente na guarda-costa do Reino.
Em
1768, tendo saído de Lisboa, naufragou no mar.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1765 a 1768.
141.
"N. S. da Graça"
Fragata
de 44 peças construída no Porto em 1766.
Empregou-se
no serviço de comboios e na guarda-costa.
Em
1778 largou para uma expedição às ilhas de Fernando Pó e Ano Bom.
Em
1786, na Baía, por inútil, foi mandada queimar, para ser aproveitada a pregaria.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1766 a 1786.
142.
"N. S. da Nazaré"
Fragata
de 44 peças que foi construída no Porto em 1767.
Em
1769 foi à evacuação de Mazagão.
Desarmou
em 1783 e foi mais tarde, à volta de 1788, usada como cábrea.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1767 a 1783.
143.
"S. João Baptista"
Fragata
de 40 peças construída no Porto em 1769.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1779 desempenhou uma comissão às ilhas de Fernando Pó e Ano Bom e em 1781 outra
no Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1769 a 1790.
144.
"S. Francisco Xavier e Santo
António"
Fragata
de 30 peças construída em Damão em 1769.
Desempenhou
na Índia várias comissões na costa.
Em
1800 largou de Goa para o Reino.
Consta
ter sido desmanchada em Lisboa à volta de 1820.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1769 a 1820.
145. "Brasil, a Torta"
Fragata
de 34 peças que foi lançada à água em Lisboa em 10 de Maio de 1774.
No
lançamento à água estacou na carreira, adquirindo o defeito que justifica o nome
de Torta.
Em
1807 perdeu-se por encalhe na Aguada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1807.
146
"N. S. da Graça"
Navio
armado em guerra em 1774 em Santa Catarina com 22 ou 24 peças para a campanha
do rio da Prata, como fragata.
Esteve ao serviço na Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1776.
147.
"N. S. da Glória"
Navio
de 26 peças que operou na Esquadra do Sul de 1774 a 1776 como fragata.
Esteve ao serviço na Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1776.
148
"N. S. da Glória"
Navio
de 14 peças armado em guerra que serviu na campanha do rio da Prata de 1774 a
1776 como fragata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1776.
149.
"Príncipe do Brasil"
Navio
de 34 peças que operou na América do Sul de 1774 a 1777 como fragata.
Recolheu
ao Tejo em 1778 e ali desarmou.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1778.
150.
"N. S. da Assunção"
Navio
de 32 ou 34 peças que operou na campanha do rio da Prata de 1776 a 1777 como
fragata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1777.
151
"N. S. do Pilar e S. João
Baptista"
Navio
de 26 peças que foi comprado no Rio de Janeiro para a campanha do sul em 1775,
onde fez toda a guerra como fragata.
Em
1778 entrou o Tejo e desarmou.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1775 a 1778.
152.
"S. Miguel e Almas Santas"
Fragata
de 36 peças que foi construída em Damão em 1775-1776.
Desempenhou
na Índia várias comissões.
Entrou
na conquista de Piró em 1791.
Em
1804 foi desmanchada na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1776 a 1804.
153.
"Real Fidelíssima"
Fragata
de 24 peças que foi lançada à água em Damão em 1777.
Empregou-se
nos serviços de guarda-costa e comboios na Índia.
Em
1817 perdeu-se no mar Vermelho, incluída numa expedição inglesa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1777 a 1817.
154.
"Santíssimo Sacramento e N.
S. do Pilar"
Fragatinha,
possivelmente mercante, que aparece em 1777.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1777.
155.
"N. S. de Guadalupe"
Fragatinha
que entrou no Rio de Janeiro em 1777.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1777.
156.
"Temível Portuguesa"
Fragata
de 44 peças que foi lançada à água em Damão em 1778.
Desempenhou
várias comissões na Índia, tendo em 1786 embarcado na fragata o guarda-marinha
Bocage.
Em
1828 o navio foi classificado como charrua e recebeu o nome de "Afonso de Albuquerque"; em 1836 passou a ser a corveta
"Fénix Constitucional"; e, finalmente, em 1838, mudou
o nome para "Damão", conservando a classificação de
corveta.
Desarmou
em Lisboa em 1884 e assim se conservou até 1862.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1777 a 1817.
157.
"N. S. da Glória e S. José"
Fragatinha
que aparece em 1778.
Esteve ao serviço na Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1778.
158.
"N. S. do Bom Despacho,
Cisne"
Fragata
de 36 peças que foi lançada à água em Lisboa em 25 de Setembro de 1779.
Empregou-se
principalmente no serviço de guarda-costa.
Em
1802 foi capturada por uma fragata argelina no Mediterrâneo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1779 a 1802.
159.
"Graça Divina, S. João
Baptista"
Fragata
de 50 peças e 400t que foi adquirida pelo Estado em 1779 na Baía.
Em
1781 ardeu completamente no Tejo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1779 a 1781.
160.
"Santo António e Almas Santas"
Navio
de 12 peças comprado em Diu à volta de 1779.
Empregou-se
principalmente no trato entre Goa e Moçambique.
Encalhou
na costa de Moçambique e perdeu-se em 1789.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1779 a 1789.
161.
"Monte de Ouro"
Fragata
que entrou no Tejo em 1780 vinda do Pará.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos em 1780.
162.
"Luanda"
Fragatinha
de 26 peças que foi construída em Luanda em 1782.
Em
1783 tomou parte na expedição enviada a fortificar Cabinda e em 1784 explorou a
costa sul de Angola.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1782 a 1800.
163.
"Golfinho e N. S. do
Livramento"
Fragata
de 40 peças que foi lançada à água em Lisboa em 27 de Janeiro de 1782.
Em
1784 entrou na expedição combinada contra Argel e em 1807 seguiu na armada que
levou a família real ao Brasil.
Em
1816 foi desmanchada por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1782 a 1814.
164.
"N. S. das Necessidades,
Tritão"
Fragata
de 44 peças que foi lançada à água em Lisboa em 30 de Junho de 1783.
Em
1784 entrou na expedição combinada contra Argel.
Em
1797 assistiu ao combate do cabo de S. Vicente entre ingleses e espanhóis.
Em
1819 foi mandada desmanchar em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1783 a 1819.
165.
"N. S. da Graça, a Fénix"
Fragata
de 46 peças que foi lançada à água na Baía em 13 de Agosto de 1787.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1793 fez parte da esquadra de auxílio à Inglaterra na Mancha e em 1815 tomou
parte na expedição dos "Voluntários do Príncipe".
Em
1819 foi queimada na Baía para ser aproveitada a pregaria.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1787 a 1819.
166.
"N. S. da Vitória, a Minerva"
Fragata
de 48 peças que foi lançada à água em Lisboa em 19 de Julho de 1788.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1807 largou incluída na esquadra que levou ao Brasil a família real.
Em
1809, depois de combate, foi tomada pela fragata francesa "Bellone", na Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1788 a 1809.
167.
"S. João, Príncipe do Brasil"
Fragata
de 40 peças lançada à água em Lisboa em 18 de Dezembro de 1789.
Em
1792 largou na esquadra que desempenhou uma comissão diplomática à Sardenha.
Empregou-se
no serviço de guarda-costa.
Em
1807 encalhou e perdeu-se a leste do morro de Gibraltar.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1789 a 1807.
168.
"Princesa Carlota"
Fragata
de 48 peças que foi construída na Baía em Junho de 1791.
Empregou-se
na guarda-costa e no serviço de comboios.
Tomou
parte na batalha do cabo Trafalgar ao lado dos ingleses em 1801.
Em
1812 foi desmanchada por inútil no Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1791 a 1812.
169.
"S. Rafael, Princesa do
Brasil"
Fragata
de 44 peças que foi lançada à água em Lisboa em 28 de Setembro de 1791.
Em
1794 perdeu-se à entrada de Portsmouth, quando seguia a unir-se à esquadra
portuguesa de socorro à Inglaterra.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1791 a 1794.
170.
"Vénus"
Fragata
de 36 peças que foi lançada à água na Baía em 22 de Fevereiro de 1792.
Em
1793 seguiu na expedição a Roussillon.
Em
1827 foi desmanchada em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1792 a 1827.
171.
"Ulisses"
Fragata
de 36 peças que foi lançada à água em Lisboa em 15 de Dezembro de 1792.
Em
1804 passou a chamar-se Urânia.
Empregou-se
na guarda-costa e no serviço de comboios.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1792 a 1807.
172.
"Santa Teresa, Thetis"
Fragata
de 36 peças que foi lançada à água na Baía em 1793.
Empregou-se
na guarda-costa e no serviço de comboios.
Em
1807 saiu incluída na esquadra que levou a família real ao Brasil.
Ficou
no Brasil depois da independência, em 1823.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1793 a 1823.
173.
"Real Voador"
Presa
francesa de 1796 que armou com 22 peças e foi classificada como fragata com
aquele nome.
Era
de facto fragatinha.
Empregou-se
na guarda-costa e serviço de comboios.
Em
1808 achava-se encalhada no Arsenal da Marinha e muito avariada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1796 a 1808.
174.
"Activo"
Fragata
de 36 peças construída em Lisboa em 1796.
Empregou-se
no serviço de comboios.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1796 a 1808.
175.
"Benjamim"
Fragatinha
de 24 peças que foi tomada aos franceses em 1797.
Fora
construída em Bordéus em 1791.
Empregou-se
em várias comissões.
Em
1828 foi desmanchada em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1828.
176.
"Andorinha"
Fragatinha
de 24 peças que foi lançada à água em Lisboa em 13 de Março de 1797.
Em
1804 foi classificada como corveta.
Em
1797 derrotou e apresou um corsário francês.
Em
1798 derrotou uma fragata francesa.
Em
1801 foi derrotada por uma fragata francesa.
Em
1810, em viagem para o Pará, perdeu-se por afundamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1810.
177.
"Pérola"
Fragata
de 44 peças que foi construída no Pará.
Em
1816 levou a Inglaterra a baixela de prata oferecida por Portugal a Wellington
e em 1822 capturou a corveta "Heroína".
Em
1831 foi apresada em Lisboa e levada para Brest pelo almirante francês Roussin.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1831.
178.
"Amazona"
Fragata
de 50 peças que foi construída no Pará à volta de 1798.
Em
1801 andou no bloqueio do rio da Prata e em 1829 entrou na expedição miguelista
aos Açores.
Em
1831 foi apresada em Lisboa e levada para Brest pelo almirante francês Roussin.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1831.
179.
"Princesa da Beira"
Fragatinha
que foi depois classificada como corveta com o mesmo nome.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1841.
180.
"Colombo"
Navio
mercante armado em guerra que em 1800 fazia parte da esquadra do Brasil como
fragata.
Em
1801 perdeu-se por naufrágio.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1800 a 1801.
181.
"Ulisses"
Galera
que em 1807 foi armada em fragatinha em Macau.
Naquele
ano combateu os piratas chineses como navio-chefe duma pequena esquadra.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1807 a 1810.
182.
"Príncipe D. Pedro"
Fragata
de 36 peças que foi construída na Baía em 1810.
Em
1815 largou para o Brasil na expedição dos "Voluntários Reais do
Príncipe", em 1817 largou na escolta da expedição à Baía e em 1822-1823
tomou parte na expedição a Angola como navio-chefe.
Foi
abatida por incapaz em 1830.
Em
1835 foi desmanchada em Lisboa por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1810 a 1830.
183.
"Unilo"
Fragata
de 50 peças que foi construída na Baía por ordem do vice-rei do Brasil de 1806
a 1808.
Ficou
no Brasil depois da independência, crismada em "Ipiranga",
ou "Piranga".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1806 a 1823.
184.
"Sucesso"
Navio
comprado no Rio de Janeiro em 1818 e que foi classificado como fragata, de 42
peças.
Ficou
no Brasil depois da independência, com o nome de "Niterói".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1823.
185.
"Real Carolina"
Fragata
de 44 peças que foi lançada à água em Damão em 11 de Fevereiro de 1819.
Era
navio de 1108t.
Em
1822 largou na expedição ao Rio de Janeiro.
Ficou
no Brasil depois da independência com o nome de "Paraguaçu".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1823.
186.
"Três Reinos Unidos"
Fragata
que foi construída em Benguela por capitalistas de Macau.
Em
1819 achava-se no Rio de Janeiro.
Foi
vendida para o estrangeiro em 1820.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1820.
187.
"Imperatriz Leopoldina"
Fragata
de 54 peças que foi construída no Pará em 1820.
Ficou
no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1820 a 1823.
188.
"Princesa Real"
Fragata
de 50 peças que foi construída em Lisboa e lançada ao mar em 13 de Maio de
1819.
No
estaleiro mudara o nome de "Constituição" para "Princesa Real".
Em
1832 largou de Lisboa na esquadra miguelista por duas vezes, tendo combatido os
liberais na segunda saída.
Em
1833 entrou na batalha do cabo de S. Vicente, passando depois a chamar-se "Duquesa de Bragança".
Em
1854 foi vendida por inútil em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1823 a 1854.
189.
"Diana"
Fragata
de 50 peças que foi construída na Baía e lançada à água em 1822 com o nome de "Constituição".
No
ano seguinte passou a chamar-se "Diana".
Em
1823 pertencia à esquadra da Baía e entrou na escaramuça com Cochrane.
Em
1828 largou incluída na expedição miguelista à Madeira e em 1829 entrou no ataque
à Terceira.
Tomada
no Tejo pelo almirante francês Roussin em 1831, foi resgatada em 1838.
Em
1857 foi vendida por inútil em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1822 a 1857.
190.
"Salamandra"
Fragata
que em 1828 passou a classificar-se como corveta "Infanta Regente".
Em
1821 deveria chamar-se fragata "Salamandra", mas no mesmo ano passou a ser
corveta, com o mesmo nome.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1827 a 1828.
191.
"Rainha de Portugal"
Navio
mercante inglês de 800t comprado por D. Pedro em Inglaterra para a esquadra
liberal em 1831.
Armou
em fragata de 46 peças.
Tomou
parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal.
Foi
vendida por inútil em Lisboa em 1854.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1854.
192.
"D. Maria II"
Navio
mercante inglês de 900 t comprado por D. Pedro em Inglaterra para a esquadra
liberal em 1831.
Armou
em fragata de 44 peças.
Tomou
parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal.
Em
1850 perdeu-se por explosão do paiol da pólvora na ilha da Taipa, em Macau.
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1850.
193.
"D. Pedro"
Navio
mercante inglês de 800t comprado por D. Pedro em Inglaterra para a esquadra
liberal em 1832.
Armou
em fragata de 46 peças.
Tomou
parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal.
Em
1854 foi desarmada por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1832 a 1854.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1832 a 1854.
194.
"Cinco de Julho"
Charrua
"Maia e Cardoso" e depois fragata "Martim de Freitas" que em 1833 passou a ter aquele
nome.
Em
1835 voltou a ser charrua "Maia
e Cardoso".
Esteve ao serviço na Real Marinha de
Guerra Portuguesa pelo menos de 1833 a 1835.
195.
"D. Fernando II e Glória"
Fragata
de 50 peças que foi lançada à água em Damão em 1843.
Foi
a última nau de viagem da carreira da Índia.
Em
1855, como navio-chefe, tomou parte na ocupação do Ambriz.
Em
1861 desarvorou de todos os mastros no canal de Moçambique.
Perdeu-se
por incêndio em Lisboa em 1963.
Está ao serviço da Real Marinha de
Guerra Portuguesa desde 1834.
196.
"D. Pedro V"
Fragata
mista que foi mandada construir em 1866.
Em
1868 ainda se encontrava no estaleiro, mas não chegou a ser concluída.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1866 a 1868.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1866 a 1868.
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