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segunda-feira, setembro 22, 2014

Navios da Armada Real de 1638-1910 VI


BERGANTINS E BRIGUES


1. "S. José de África"
Bergantim construído em Angola em 1786.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1786.

2. "Galgo"
Cúter de 20 peças comprado em Inglaterra em 1786 e que passou a bergantim em 1788.
Serviu principalmente na guarda-costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1786 a 1792.

3. "Lebre"
Bergantim de 24 peças que foi lançado à água em Lisboa em 16 de Outubro de 1788.
Era cúter no estaleiro, mas foi botado ao mar já como bergantim.
Devido às suas grandes dimensões, era conhecido por Lebre Grande, para o distinguir de outro do mesmo nome de 1798.
Empregou-se principalmente na guarda-costa.
Em 1816 tomou parte na campanha do sul do Brasil.
Em 1821 foi desmanchado no Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1788 a 1821.

4. "Falcío"
Bergantim de 24 peças que foi lançado à água em Lisboa em 18 de Dezembro de 1789, juntamente com a nau "Maria I" e a fragata "S. João, Príncipe do Brasil".
Em 1790, juntamente com a fragata "Cisne", largou de Lisboa para viagem de instrução de aspirantes e guardas-marinhas.
Em 1798, fazendo parte da esquadra de auxílio à Inglaterra no Mediterrâneo, perdeu-se por abalroamento com a nau-chefe "Príncipe Real".
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1789 a 1798.

5. "Gaivota do Mar"
Bergantim de 24 peças que foi lançado à água em Lisboa em 1792.
Empregou-se principalmente na guarda-costa, quer em esquadra, quer escoteiro.
Em 1817, nas águas do Uruguai, tomou por abordagem o corsário de Artigas, chamado "Atrevido do Sul".
Em 1822 passou à Marinha do Brasil como corveta "Liberal".
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1789 a 1798.

6. "Balão"
Cúter de 20 peças que em 1792 foi lançado à água em Lisboa.
Em 1797 já aparece como bergantim.
Em 1798 juntou-se em Nápoles à esquadra do marquês de Nisa que cooperava com a esquadra inglesa de Nelson.
Em 1816 tomou parte na expedição de Lecor ao Brasil.
Em 1822 achava-se condenado na Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1792 a 1822.

7. "Diligente"
Bergantim de 24 peças que foi lançado à água em Lisboa em 15 de Dezembro de 1792.
A princípio era conhecido por Sem Nome, Palhaço e Novo.
Em 1796 passou a chamar-se "Diligente".
Empregou-se no serviço de guarda-costa.
Em 1807 consta ter sido vendido, sendo desmanchado em 1810.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1792 a 1810.

8. "Neptuno"
Bergantim que aparece em 1795, sendo empregado como correio marítimo.
Em 1801 perdeu-se por encalhe.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1795 a 1801.

9. "Gavilo"
Bergantim de 22 peças que foi comprado em Havana em 1796.
Empregou-se principalmente como correio marítimo para o Brasil.
Foi apresado por um corsário na costa do Brasil, possivelmente em 1814.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1796 a 1814.

10. "Europa"
Bergantim que aparece em 1796.
Em 1797 fez parte da escolta a um comboio de quarenta e seis navios para o Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1796 a 1797.

11. "Mercúrio"
Bergantim de 20 peças que foi comprado em 17%.
Serviu na guarda-costa e no serviço de comboios.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1796 a 1798.

12. "Dragão"
Bergantim de 20 peças que foi construído na ribeira do Ouro, no Porto, em 1797.
Empregou-se na guarda-costa.
Em 1798 deu à costa junto de Vila do Conde e perdeu-se.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1798.

13. "Olinda"
Bergantim comprado em Lisboa em 1797 para servir de correio marítimo.
Também conhecido por Santo António Olinda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1801.

14. "Príncipe Real"
Bergantim comprado em 1797 para servir de correio marítimo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1800.

15. "Albacora"
Bergantim comprado em Lisboa em 1797 para servir de correio marítimo.
Nos registos oficiais aparece como Alvacora.
Em 1799, perto de cabo Frio, foi apresado por um corsário francês.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1799.

16. "Caçador"
Bergantim de 20 peças comprado em Lisboa em 1797 para servir de correio marítimo.
Em 1801, como correio marítimo, foi apresado por um corsário francês.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1801.

17. "Bem Te Vi"
Bergantim comprado em 1798, possivelmente para a guerra do corso contra a França.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1799.

18. "N. S. da Conceição"
Bergantim que naufragou em 1798 entre Inhambane e Lourenço Marques.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1798.

19. "Phaetonte"
Bergantim adquirido em 1798 para servir de correio marítimo para o Brasil.
Em 1801 foi tomado pelos franceses.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1801.

20. "Lebre"
(Pequeno)
Bergantim construído em Viana do Castelo em 1798 para servir de correio marítimo.
Em 1799, depois do combate no Mediterrâneo, foi apresado por um xaveco argelino.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1799.

21. "Postilhão da América"
Bergantim construído no Brasil e comprado em Lisboa em 1798 para servir de correio marítimo.
Em 1801 perdeu-se por encalhe na costa do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1718 a 1801.

22. "Vigilante"
Bergantim de 157t comprado em Nantes para servir de correio marítimo para o Brasil.
Em 1812 foi a pique por avarias sofridas em combate com um corsário francês.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1799.

23. "Vitória"
Bergantim comprado em Nantes em 1798.
Em 1799 foi desmanchado em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1799.

24. "Voador"
Bergantim empregado em correio marítimo em 1798.
Em 1799 foi tomado por duas fragatas francesas perto do cabo Frio, no Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1798 a 1799.

25. "Boa Ventura"
Bergantim que aparece em 1799 e que passou a correio marítimo em 1802.
Também chamado "S. Boaventura".
Empregou-se em comboios para o Brasil e em correio marítimo para o Brasil.
Em 1819, por incapaz, foi entregue à Alfândega de Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1819.

26. "Minerva"
Sumaca de borda falsa construída na Baía em 1799 e comorada em Lisboa.
Passou a bergantim.
Em 1800 foi afundado em combate por um corsário francês.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1800.

27. "Real João"
Bergantim de 20 peças que foi construído em Vila do Conde e comprado em 1799.
Teve primeiro a classificação de corsário, depois de escuna e finalmente de bergantim em 1800.
Empregou-se no serviço de comboios e guarda-costa.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1822.

28. "Espadarte"
Bergantim de 135t construído no Pará em 1799.
Em 1801 passou a correio marítimo com a designação de "Espadarte Brilhante". Em 1801 foi derrotado e roubado por um corsário. Em 1803 deu à costa e perdeu-se no Pará.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1803.

29. "S. José Espadarte"
Bergantim que aparece como correio marítimo do Brasil. Os seus serviços confundem-se com os do bergantim Espadarte. Em 1800, no combate do Espadarte com uma fragata francesa, furtou-se à luta. Parece ter sido vendido segundo documento de 1807.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1807.

30. "Santo António, Paquete Real"
Bergantim de 148t, construído no Brasil e que foi adquirido para correio marítimo em 1799.
Em 1804 uma vistoria achou-o em más condições.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1799 a 1804.

31. "Vingança"
Cúter comprado em Lisboa em 1804 e que passou a bergantim de 18 peças em 1804.
Empregou-se no serviço de guarda-costa.
Em 1801 retomou uma presa dum corsário francês e em 1806 capturou uma polaca tripolina no Estreito.
Em 1814 foi desmanchado no Rio de Janeiro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1800 a 1814.

32. "Hércules"
Bergantim que em 1800 operava no Rio Grande incluído na esquadra do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1800.

33. "Memória"
Brigue que aparece em 1800.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1800.

34. "S. João Baptista"
Bergantim de 16 peças que foi lançado à água no Estado da Índia em 1800.
Empregou-se no serviço de guarda-costa na Índia.
Em 1826 naufragou e perdeu-se no baixo do Pinda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1800 a 1826.

35. "Baleia"
Brigue correio marítimo, que aparece em viagem para o Brasil em 1801.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1801 a 1802.

36. "Condessa de Resende"
Bergantim de 20 peças adquirido no Brasil em 1803 e que em 1812 passou a chamar-se "Vulcano".
Em 1807 seguiu na esquadra que transportou a família real ao Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1803 a 1813.

37. "S. Luís"
Escuna de 14 bocas-de-fogo do Estado da Índia em 1803.
Em 1805 já aparece como brigue.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1803 a 1812.

38. "Resoluto"
Bergantim construído no Maranhão em 1804.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1804.

39. "S. Pedro de Alcântara"
Brigue de 16 peças do Estado da Índia em 1804.
Perdeu-se no baixo do Cabo Delgado em 1809.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1804 a 1809.

40. "Principezinho"
Bergantim lançado à água no Brasil durante o vice-reinado do conde dos Arcos (1806-1807).
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1807 a 1822.

41. "Princesa Carlota"
Brigue de 120t e 12 peças que foi mandado construir pelo Senado de Macau em 1807.
Em 1809 e 1810 combateu piratas chineses incluídos em forças navais de Macau.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1807 a 1810.

42. "Dois Corações"
Brigue que aparece em 1808.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1808.

43. "Infante D. Pedro"
Brigue que em 1808 tomou parte na campanha de Caiena.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1808 a 1822.

44. "Mercúrio"
Bergantim de 4 peças que aparece como correio marítimo para o Brasil em 1808.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1808 a 1816.

45. "Belisário"
Brigue de 18 peças que aparelhou e armou de novo em Macau em 1809.
Entrou nos combates contra piratas chineses em Macau em 1809 e 1810.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1809 a 1810.

46. "Destemido"
Bergantim comprado no Brasil em 1809.
Em 1820 foi desmanchado por inútil no Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1809 a 1820.

47. "Atrevido"
Bergantim que aparece como correio marítimo em 1809.
Em 1816 entrou na campanha do rio da Prata.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1809 a 1823.

48. "Falcão"
Bergantim que foi afundado por duas fragatas em 1811, possivelmente francesas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1811.

49. "Previdente"
Bergantim construído em S. Tomé em 1811.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1811 a 1819.

50. "Pégaso"
Bergantim de 14 peças do Estado da Índia que em 1814 se achava em Goa.
Fez serviço na Marinha de Goa.
Em 1826 achava-se em Goa sem préstimo.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1814 a 1826.

51. "Júpiter"
Bergantim que em 1814 se encontrava no Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1814.

52. "Audaz"
Bergantim de 20 peças que foi lançado à água na Baía em 1816.
Empregou-se em guarda-costa e serviço de comboios.
Em 1823 entrou, incluído na esquadra portuguesa, na escaramuça contra a esquadra de D. Pedro nas águas da Baía.
Em 1833 entrou, incluído na esquadra miguelista, no combate do cabo de S. Vicente contra os liberais.
Em 1854 foi vendido por inútil em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1854.

53. "Falcão"
Bergantim de 10 peças que aparece em 1816.
Empregou-se como correio marítimo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1826.

54. "Real Pedro"
Bergantim que foi construído no Brasil durante o governo do conde dos Arcos.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1816 a 1822.

55. "Glória"
Bergantim de 18 peças que aparece em 1817.
Em 1820 bateu um brigue pirata americano nos mares do Brasil.
Em 1821 passou a correio marítimo para as ilhas.
Tomou parte nas lutas liberais, incluído na esquadra miguelista.
Em 1830 passou mostra de desarmamento.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1829.

56. "Infante D. Miguel"
Bergantim que foi comprado no Brasil em 1817 para a campanha do rio da Prata.
Em 1823, na costa do Brasil, foi tomado pela esquadra de D. Pedro.
Mudou o nome para "Maranhão".
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1823.

57. "Constância"
Brigue-escuna de 12 peças que foi tomado em Gibraltar para a Fazenda Nacional em 1817.
Também aparece simplesmente como escuna.
Empregou-se na guarda-costa e serviço de comboios.
Também fez serviço como correio marítimo das ilhas.
Em 1832-1833 era bateria flutuante no porto de Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1817 a 1832.

58. "S. Pedro de Alcântara"
Brigue começado a construir-se em Lisboa em 1817.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1818.

59. "Reino Unido"
Bergantim de 18 peças que foi comprado no Brasil em 1818.
Em 1821 voltou do Brasil incluído na esquadra de D. João VI.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1822.

60. "Tejo"
Bergantim de 20 peças que foi lançado à água em Lisboa em 13 de Maio de 1818.
Empregou-se na guarda-costa e serviço de comboios.
Em 1827-1828 fez parte da esquadra que transportou o infante D. Miguel da Inglaterra a Lisboa.
Entrou nas lutas liberais no mar incluído na esquadra miguelista.
Em 1835 transportou de Lisboa ao Porto a espada de D. Pedro.
Em 1851 recebeu ordem para desarmar em Goa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1851.

61. "Treze de Maio"
Bergantim de 20 peças que foi comprado no Brasil em 1818 para a campanha do rio da Prata.
Empregou-se primeiro como correio marítimo para o Brasil e depois para as ilhas.
Em 1833 foi condenado por inútil e no ano seguinte foi mandado entregar à Alfândega de Setúbal para ser vendido.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1833.

62. "Estrela"
Bergantim que se empregou como correio marítimo desde 1819.
Ainda existia em 1834.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1834.

63 "Infante D. Sebastião"
Bergantim de 20 peças que foi comprado no Rio de Janeiro em 1819 para a campanha do no da Prata.
Foi correio marítimo para as ilhas.
Em 1831 foi tomado no Tejo pelo almirante francês Roussin e levado para Brest, onde foi vendido.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1831.

64. "Providência"
Bergantim de 22 peças que foi lançado à água de 10 a 13 de Abril de 1819.
Emoreou-se na guarda-costa e serviço de comboios.
Em 1821 combateu com sucesso dois corsários quando seguia de Cabo Verde.
Participou nas lutas liberais no mar na esquadra de D. Miguel.
Em 1834 perdeu-se por encalhe junto de Alhandra, sendo então vendido.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1819 a 1834.

65. "Prontidão"
Brigue de 16 peças que aparece a navegar em 1820.
Em 1823, quando regressava da Baía a Portugal em esquadra, foi apresado pelas forças de D. Pedro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1820 a 1823.

66. "Santa Rita"
Brigue que aparece em 1820.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1820.

67. "Rio da Prata"
Brigue-escuna de 10 peças adquirido para a campanha do sul do Brasil.
Ficou no Brasil depois da independência com o nome de Leopoldina.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1822.

68. "Pandora"
Brigue correio marítimo que em 1822 se achava condenado na Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1822.

69. "S. Boaventura"
Brigue correio marítimo de 4 peças que parece ter sido construído em 1822.
Esmerou-se em transporte de madeira da Guine.
A 1845 passou mostra de desarmamento e foi entregue à Alfândega por inútil e vendido.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1822 a 1846.

70. "D. Estevam de Ataíde"
Bergantim do Conde de Vila Flor (1825-1862).
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1825 a 1831.

71. "Conde de Vila Flor"
Bergantim de 16 peças que foi lançado à água em Damão em 29 de Dezembro de 1825.
Era tambem bergantim "D. Estevam de Ataíde" que em 1831 passou a ter aquele nome.
Tomou parte nas lutas liberais no mar na esquadra liberal.
Em Moçambique empregou-se na repressão do tráfico de escravos e igualmente na costa de Angola.
Em 1862 passou mostra de desarmamento em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1825 a 1862.

72. "Elisa"
Brigue-escuna que aparece a navegar em 1825.
Também aparece classificado de escuna.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1825 a 1833.

73. "Neptuno"
Bergantim de 20 peças que foi lançado à água em Lisboa em 1826.
Em 1828, em viagem da Madeira para a Terceira, desapareceu.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1826 a 1828.

74. "Memória"
Bergantim que foi construído em Vila do Conde em 1828.
Armava a brigue-escuna.
Serviu na esquadra de D. Miguel.
Em 1831 foi apresado no Tejo pelo almirante francês Roussin e levado para Brest.
Foi resgatado em 1834.
Em 1837 foi entregue à Alfândega de Lisboa por inútil, sendo vendido em 1847.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1837.

75. "Vinte e Dois de Fevereiro"
Bergantim que foi confiscado em Vila do Conde em 1828.
Armou com oito peças e fez serviço na esquadra de D. Miguel.
Tomado pelos liberais em 1833, passou a chamar-se "Vinte e Três de Julho" em Julho de 1833.
Em 1835 achava-se no Tejo com guarnição de três homens e dado por incapaz.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1835.

76. "D. Pedro"
Brigue de 16 peças que foi lançado à água em Lisboa em 1830.
Em 1830 achava-se, como navio miguelista, no bloqueio da Terceira.
Em 1831 foi tomado pelo almirante francês Roussin e levado para Brest.
Em 1834 foi resgatado e em 1845 passou a servir no Tejo de barca de banhos sulfurosos.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1830 a 1845.

77. "Rómulo"
Brigue que aparece em 1830.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1830.

78. "Pangim"
Brigue do Estado da Índia de 10 peças adquirido em Goa em 1830.
Em 1835 foi dado por inútil, sendo desmanchado em 1838-1839.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1830 a 1835.

79. "Vinte e Dois de Fevereiro de 1828"
Bergantim que aparece em Moçambique em 1831.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1831.

80. "Liberal"
Brigue-escuna comprado na Terceira em 1831 e oferecido ao governo liberal.
Armou com seis caronadas.
Em 1841 aparelhou a escuna.
Em 1832 tomou parte na expedição dos 7.500 bravos do Mindelo.
Tomou parte nas lutas liberais no mar.
Em 1843 afundou-se no mar, em viagem de Angola para Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1843.

81. "Boa Esperança"
Brigue-escuna oferecido no Rio de Janeiro em 1831 à causa liberal.
Também aparelhou a escuna.
Em 1835 desarmou.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1831 a 1835.

82. "Cleópatra"
Brigue da esquadra liberal que se achava na barra do Douro em 1832.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1832.

83. "Valente"
Brigue da esquadra liberal que se achava em Ponta Delgada em 1832.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1832.

84. "Açor"
Brigue da esquadra liberal que se achava no rio Douro em 1832.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1832.

85. "Mindelo"
Brigue da esquadra liberal que aparece em 1832.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1832.

86. "Vinte e Três de Julho"
Brigue comprado no Porto para a causa liberal em 1832.
Em 1833 foi afundado pelos miguelistas em Massarelos.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1832 a 1833.

87. "Frederico Africano Oriental"
Brigue oferecido nos Açores para a causa liberal em 1833.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1833.

88. "Carabina"
Brigue apresado pelos liberais na costa de Portugal e que no mesmo ano foi afundado à entrada do Douro pelos miguelistas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1833.

89. "Faro"
Brigue apresado em 1833 e que armou em correio marítimo com seis peças.
Tomou parte na batalha do cabo de S. Vicente no lado liberal.
Em 1846, em Bissau, foi entregue à Guiné, onde prestou serviço até 1856.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1833 a 1845.

90. "Tâmega"
Brigue-escuna de 14 peças que foi lançado à água no Porto em 12 de Setembro de 1840.
Prestou serviço na Estação Naval de Angola em 1846.
Em 1853 foi vendido em Lisboa por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1840 a 1853.

91. "Vouga"
Brigue-escuna de 16 peças que foi lançado à água em Lisboa em 3 de Abril de 1840.
Em 1844 largou para a Estação Naval de Cabo Verde.
Em 1854 passou mostra de desarmamento e foi emprestado à Alfândega de Lisboa em 1856.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1840 a 1856.

92. "Caçador Africano"
Brigue apresado em Moçambique por negreiro em 1841.
Em 1843 fez uma comissão à Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1841 a 1846.

93. "D. João de Castro"
Brigue de 12 peças que foi lançado à água em Damão em Abril de 1841.
Prestou serviço principalmente em Moçambique contra o tráfico de escravos.
Em 1861 ou 1862 foi abatido em Goa por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1841 a 1861.

94. "Douro"
Brigue de 20 peças que foi lançado à água no Porto em 23 de Outubro de 1843.
Em 1844 largou para a Estação Naval de Cabo Verde e para ali voltou no ano seguinte.
Em 1849 largou de Pernambuco com colonos para Moçâmedes, levando na sua conserva a barca "Tentativa Feliz", que ali deviam fundar uma colónia.
Em 1851 desarmou e em 1857 foi vendido por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1843 a 1851.

95. "Mondego"
Brigue de 20 peças que foi lançado à água em Lisboa em 28 de Outubro de 1844.
Também aparece como navio de 14 peças.
Em 1845 largou para a Estação Naval de Angola.
Em 1846 tomou parte na expedição contra Catumbela.
Em 1851 combateu com sucesso piratas macassares.
Em 1860, quando regressava de Macau ao Reino, afundou-se no Indico.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1844 a 1860.

96. "Serra do Pilar"
Brigue de 20 peças que foi lançado à água no Porto em 28 de Outubro de 1844.
Em 1846 largou para o bloqueio do Porto e em 1852 seguiu para a Estação Naval de Angola, tendo tomado parte na ocupação do Ambriz em 1855.
Em 1860 foi dado por inútil e passou a barcaça de amarrações no Tejo.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1844 a 1860.

97. "Corlmba"
Polaca brasileira apresada por negreira em Angola em 1848 e que foi adquirida pelo Estado.
Aparelhou a brigue e armou com seis bocas-de-fogo.
Cruzou na costa de Angola na repressão do tráfico de escravos.
Em 1854 foi abatida por incapaz em Luanda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1848 a 1854.

98. "Sado"
Brigue de 300t que foi construído em S. Martinho do Porto em 1853.
Utilizou-se principalmente como transporte.
Em 1860 foi abatido por inútil, servindo de lazareto e depois de depósito de carvão em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1853 a 1860.

99. "D. Pedro V"
Brigue de 16 peças do Estado da Índia que foi construído em Goa em 1855.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1855.

100. "Pedro Nunes"
Brigue de 12 peças que foi lançado à água em Lisboa em 16 de Setembro de 1856.
Em 1858 foi seu primeiro comandante o capitão-tenente Duque do Porto, mais tarde Rei D. Luís.
Em 1859 largou para a Estação Naval de Angola.
Em 1871 passou mostra de desarmamento, sendo então mandado abater ao efectivo.
Em 1874 foi ordenada a sua venda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1856 a 1874.

101. "Camões"
Brigue que bateu cavilha no Arsenal da Marinha de Lisboa em 1880 e que ardeu ainda na carreira em 1883.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1880 a 1883.



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