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domingo, janeiro 31, 2016

Cronologia do Século I até ao Século V



27 A.C.-14 D.C. - Augusto 1º Imperador Romano. Começo da «Dinastia Júlio-Cláudia».

14-37 - Com a Morte de Augusto em 14 D.C. Tibério é nomeado 2º Imperador Romano.


24 D.C. - Distribuição das Legiões Romanas nas Províncias. Ano de 24 da «Era de Cristo». Cada «Legião Romana», era formada por cerca de 5.000 a 6.000 homens.

Provincia-Hispânia - IV Legião “Macedónia”, VI Legião “Victrix”, X Legião “Gemina”.

Provincia-Germânia Inferior - I Legião “Germana”, V Legião “Alaudae”, XX Legião “Valéria Victrix”, XXI “Legião Rapax”.

Provincia-Germânia Superior - II Legião “Augusta”, XII Legião “Gemina”, XIV Legião “Gemina”, XVI Legião.

Provincia-Panónia - VII Legião “Augusta”, IX Legião “Hispânia”, XV Legião “Apolinaris”.

Provincia-Dalmácia - VII Legião, XI Legião.

Provincia-Mésia - IV Legião “Cita”, V Legião “Macedónica”.

Provincia-Síria - III Legião “Gálica”, VI Legião “Ferrata”, X Legião “Fretensis”, XII Legião “Fulminata”.  

Provincia-Egito - III Legião “Cirenaica”, XXII “Deiotariana”.

Provincia-Africa - III Legião “Augusta”.


37-41 - Governo do Imperador Romano Caio. Mais conhecido por Calígula é morto em 41.

41-54 - Governo do Imperador Romano Cláudio. Conquistador da Britânia, a Provincia mais a Norte do Império.

54-68 - Governo do Imperador Romano Nero. Responsável pelo grande fogo em Roma, em que responsabiliza os Cristãos. É morto em 68. Com ele acabou a «Dinastia Júlio-Cláudia»

68-69 - Governo do Imperador Romano Galba.

69 - Governo do Imperador Romano Otão.

69 - Governo do Imperador Romano Vitélio.

69-79 - Governo do Imperador Romano Vespasiano. Começo da «Dinastia Flávio, Nerva-Trajano e Antonina».


74 D.C. - Distribuição das Legiões Romanas nas Províncias. Ano de 74 da «Era de Cristo». Cada «Legião Romana», era formada por cerca de 5.000 a 6.000 homens.


Provincia-Africa - III Legião “Augusta”.

Provincia-Hispânia - VII Legião “Gemina”.

Provincia-Britânia - II Legião “Augusta”, II Legião “Adiutrix”, IX Legião Hispânia, XX Legião “Valéria Victrix”.

Provincia-Germânia Inferior - VI Legião “Victrix”, X Legião “Gemina”, XXI “Rapax”, XXII “Primigénia”.

Provincia-Germânia Superior - I Legião “Adiutrix”, VIII Legião “Augusta”, XI Legião “Cláudia Pia Fidélis”, XIV Legião “Gemina”.

Provincia-Panónia - XIII Legião “Gemina”, XV Legião “Apolinaris”.

Provincia-Dalmácia - IV Legião “Flávia”.

Provincia-Mésia - I Legião “Itálica”, V Legião “Alaudae”, V Legião “Macedónica”, VII Legião “Cláudia Pia Fidélis”.

Provincia-Capadócia - XII Legião “Fulminata”, XVI Legião “Flávia”.

Provincia-Síria - III Legião “Gálica”, IV Legião “Cita”.

Provincia-Judeia - X Legião “Fretensis”.

Provincia-Egito - III Legião “Cirenaica”, XXII “Deiotariana”.

79-81 - Governo do Imperador Romano Tito.


81-96 - Governo do Imperador Romano Domiciano.


96-98 - Governo do Imperador Romano Nerva.

97-117 - Governo do Imperador Romano Trajano. De 97-98 com o Imperador Romano Nerva.


117-138 - Governo do Imperador Romano Adriano

138-161 - Governo do Imperador Romano Antonino Pio.

150 D.C. - Distribuição das Legiões Romanas nas Províncias. Ano de 150 da «Era de Cristo». Cada «Legião Romana», era formada por cerca de 5.000 a 6.000 homens.


Provincia-Africa - III Legião “Augusta”.

Provincia-Hispânia - VII Legião “Gemina”.

Provincia-Britânia - II Legião “Augusta”, VI Legião “Victrix”, XX Legião “Valéria Victrix”.

Provincia-Germânia Inferior - I Legião “Minérvia ”, XXX Legião “Úlpia”.

Provincia-Germânia Superior - VIII Legião “Augusta”, XXII “Primigénia”.

Provincia-Panónia Superior - I Legião “Adiutrix”, X Legião “Gemina”.

Provincia-Panónia Inferior – XIV Legião “Gemina”, II Legião “Adiutrix”.

Provincia-Dalmácia - XIII Legião “Gemina”.

Provincia-Mésia Superior - IV Legião “Flávia”, VII Legião “Cláudia Pia Fidélis”.

Provincia-Mésia Inferior - I Legião “Itálica”, V Legião “Macedónica”, XI Legião “Cláudia Pia Fidélis”.

Provincia-Capadócia - XII Legião “Fulminata”, XV Legião “Apolinaris”.

Provincia-Síria - III Legião “Gálica”, IV Legião “Cita”, XVI Legião “Flávia”.

Provincia-Judeia - X Legião “Fretensis” VI Legião “Ferrata”.

Provincia-Egito - II Legião “Trajana”.

Provincia-Arábia - III Legião “Cirenaica”.


O Exército Romano 


Tem-se referido, a forma como a pouco a pouco se foi formando uma das razões da força do poderio romano, o seu exército. Sérvio Túlio reorganizou o exército durante o seu reinado, em 451 a.C., tendo em conta a necessidade de se criar algo mais móvel e flexível, a falange foi dividida em «centúrias» mais pequenas. 

Roma, que nascera da conquista e da subjugação dos povos vizinhos, teve o exército mais disciplinado e valoroso da antiguidade. Era constituído, a princípio, por todos os cidadãos válidos, chamados somente às fileiras em horas de perigo sob o comando do próprio rei. A necessidade crescente das conquistas obrigou o poder romano à criação do soldo. Os corpos de exército eram quase na totalidade constituídos por aqueles que tivessem um lar a defender, porque no pensar de Roma, só esses teriam o autêntico valor militar.

Era sinal de inferioridade não ser admitido nas fileiras de combate. Os efectivos eram marcados pelo Senado, constituindo um núcleo principal, chamado Legião.

Inicialmente a Legião era composta por 6.000 homens dispostos da seguinte forma:

10 Coortes – Cada coorte tinha 600 homens

30 Manípulos – Cada manípulo tinha 200 homens.

60 Centúrias – Cada centúria tinha 100 homens

Mais tarde a Legião passou a ter 4 500. Estavam divididos em três categorias distintas de soldados de infantaria, com uma posição fixa de batalha. Combatia em três filas:

Hastati (os homens dos dardos) – Eram os soldados mais novos e menos experientes. Cada um estava armado com duas lanças de arremesso – a hasta (dardo pesado) ou o tipicamente romano pílum. Este tinha quase três metros de comprimento, com uma flecha de metal que se torcia com o impacto, não podendo portanto ser recuperada.

Princípes – Soldados mais velhos e experientes usavam armas semelhantes aos Hastati, tomavam a iniciativa após o desaparecimento no meio das suas próprias linhas dos Hastati, caso a linha inimiga aguentasse firme.

Triarii – Veteranos da guerra, que criavam uma parede defensiva por onde escapuliam os Princípes caso, o seu ataque, também falhasse.


24 D.C-150 D.C. - Este quadro ilustra a localização das Legiões Romanas nas Províncias em três datas diferentes, 24, 74 e 150 D.C. Estas datas foram escolhidas por representarem vários períodos de relativa paz e estabilidade no Império. Não se teve em conta os movimentos temporários das Legiões em tempo de crise, como as Guerras de Civis de 68-69, ou as variações a curto prazo, que distorcem o padrão geral, por exemplo a concentração de Sete Legiões na Síria durante a Revolta Judaica da Década de 60, e na fronteira do Danúbio durante as Guerras de 86-112. No entanto o quadro torna claro que houve uma alteração no equilíbrio de forças entre as metades Ocidental e Oriental do Império, quando os Exércitos da Hispânia e da Germânia foram reduzidos, e os Exércitos dos Balcãs e do Oriente, reforçados.


I Legião Adiutrix - Ampliada no ano de 68. Na Província da Germânia Superior. Na Província da Panónia Superior.

I Legião Germana - Na Província da Germânia Inferior. Desaparece por volta do ano 70.

I Legião Itálica - Ampliada no ano de 68. Na Província da Mésia. Na Província da Mésia Inferior.

I Legião Minerva - Ampliada no ano de 83. Na Província da Germânia Inferior.

II Legião Adiutrix - Ampliada no ano de 70. Na Província da Britânia. Na Província da Panónia Inferior.

II Legião Augusta - Na Província da Germânia Superior. Na Província da Britânia. Na Província da Britânia.

II Legião Trajana - Ampliada no ano de 104. Na Província do Egipto.

III Legião Augusta - Na Província de África. Na Província de África. Na Província de África.

III Legião Cirenaica - Na Província do Egipto. Na Província do Egipto. Na Província da Arábia.

III Legião Gálica - Na Província da Síria. Na Província da Síria. Na Província da Síria.

IV Legião Flávia - Ampliada no ano de 70. Na Província da Dalmácia. Na Província da Mésia Superior.

IV Legião Macedónia - Na Província da Hispânia. Desaparece no ano de 70.

IV Legião Cita - Na Província da Mésia. Na Província da Síria. Na Província da Síria.

V Legião Alaudae - Na Província da Germânia Inferior. Na Província da Mésia. Desaparece no ano de 86.

V Legião Macedónica - Na Província da Mésia. Na Província da Mésia. Na Província da Mésia Inferior.

VI Legião Ferrata - Na Província da Síria. Na Província da Síria. Na Província da Judeia.

VI Legião Victrix - Na Província da Hispânia. Na Província da Germânia Inferior. Na Província da Britânia.

VII Legião - Na Província da Dalmácia. Desaparece por volta do ano 70.

VII Legião Cláudia Pia Fidélis - Aparece na Provincia da Mécia no ano 74 D.C. Na Província da Mésia Superior.

VII Legião Gemina - Ampliada no ano de 68. Na Província da Hispânia. Na Província da Hispânia.

VII Legião Augusta - Na Província da Panónia. Na Província da Germânia Superior. Na Província da Germânia Superior.

IX Legião Hispana - Na Província da Panónia. Na Província da Britânia. Desaparece por volta do ano 132.

X Legião Fretensis - Na Província da Síria. Na Província da Judeia. Na Província da Judeia.

X Legião Gemina - Na Província da Hispânia. Na Província da Germânia Inferior. Na Província da Germânia Superior.

XI Legião - Na Província da Dalmácia. Desaparece por volta do ano 70.

IX Legião Cláudia Pia Fidélis - Criada por volta do ano 70. Na Província da Germânia Superior. Na Província da Mésia Inferior.

XII Legião Fulminata - Na Província da Síria. Na Província da Capadócia. Na Província da Capadócia.

XIII Legião Gemina - Na Província da Germânia Superior. Na Província da Panónia. Na Província da Dalmácia.

XIV Legião Gemina - Na Província da Germânia Superior. Na Província da Germânia Superior. Na Província da Panónia Superior.

XV Legião Apolinaris - Na Província da Panónia. Na Província da Panónia. Na Província da Capadócia.

XVI Legião - Na Província da Germânia Superior. Desaparece por volta do ano 70.

XVI Legião Flávia - Ampliada no ano de 70. Na Província da Capadócia. Na Província da Síria.

XX Legião Valéria Victrix - Na Província da Germânia Superior. Na Província da Britânia. Na Província da Britânia.

XXI Legião Rapax - Na Província da Germânia Inferior. Na Província da Germânia Inferior. Desaparece por volta do ano 92.

XXII Legião Deiotariana - Na Província do Egipto. Na Província do Egipto. Desaparece por volta do ano 125.

XXII Legião Primigénia - Ampliada no ano de 40. Na Província da Germânia Inferior. Na Província da Germânia Superior.

XXX Legião Úlpia - Ampliada no ano de 104. Na Província da Germânia Inferior.


161-180 - Governo do Imperador Romano Marco Aurélio. De 161-169 com o Imperador Lúcio Vero.

180-192 - Governo do Imperador Romano Cómodo. Fim da «Dinastia Flávio, Nerva-Trajana e Antonina».

193 D.C. - Período de Guerras Civis.

193 - Governo do Imperador Romano Pertinax.

193 - Governo do Imperador Romano Dídio Juliano.

193-211 - Governo do Imperador Romano Septímio Severo. Começo da «Dinastia dos Severos».

211-217 - Governo do Imperador Romano Caracala. De 211 a 212 D.C. Com o Imperador Romano Lúcio Vero.


217-218 - Governo do Imperador Romano Macrino.

218-222 - Governo do Imperador Romano Heliogábalo.

222-235 - Governo do Imperador Romano Alexandro Severo. «Fim da Dinastia dos Severos».

235 D.C. - Período de Anarquia e Desordem Politica no Império Romano de 235 a 284 D.C.

235-238 - Governo do Imperador Romano Maximino.

238 - Governo do Imperador Romano Gordiano I.


238 - Governo do Imperador Romano Gordiano II. Governador na Provincia da África.

238 - Governo do Imperador Romano Balbino.

238 - Governo do Imperador Romano Pupieno. Governador da Provincia Itálica.

238-244 - Governo do Imperador Romano Gordiano III.

244-249 - Governo do Imperador Romano Felipe.

249-251 - Governo do Imperador Romano Décio.

251-253 - Governo do Imperador Romano Treboniano Galo.


253 - Governo do Imperador Romano Emiliano.

253-260 - Governo do Imperador Romano Valeriano.

253-268 - Governo do Imperador Romano Galieno. Governou com o Imperador Valeriano desde 253 a 260.

259-274 - No Ocidente Império Gaulês de Póstumo, Victorino, Tétrico.



260-272 - No Oriente Império de Palmira de Odenato, Zenóbio, Vaballath.

268-270 - Governo do Imperador Romano Cláudio. Imperador Único

270 - Governo do Imperador Romano Quintilo.

270-275 - Governo do Imperador Romano Aureliano. Durante o seu Império mandou construir as Muralhas de Roma.



275-276 - Governo do Imperador Romano Tácito.

276-282 - Governo do Imperador Romano Probo.

282-283 - Governo do Imperador Romano Caro.

283-284 - Governo dos Imperadores Romanos Carino e Numeriano.

284 D.C. - Fim do período de Anarquia e Desordem Politica de 235-284.


284-305 - Governo do Imperador Romano Diocleciano e a Tetrarquia.


287-305 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Maximiano Augusto.

284-305 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Diocleciano Augusto.

293-305 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Constâncio César.

293-305 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Galério César.

305-306 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Constâncio Augusto.

305-311 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Galério Augusto.



305-306 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Severo César. De 306 a 307 passa a ser Augusto.

305-309 - No Oriente - Governo do Imperador Maximino César. De 309 a 313 passa a ser Augusto.

306-312 - Governo do Imperador Romano Magêncio na Itália

306-307 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Constantino César. Desde 307, passa a ser Augusto.

308-324 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Licínio Augusto.

312-324 - Governo do Imperador Romano Constantino. Juntamente com o Imperador Lúcio.

324-337 - Governo do Imperador Romano Constantino. Governante único do Império Romano.

337-340 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Constantino II. O aparecimento de Constante

337-361 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Constâncio II.

340-350 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Constante.

350-353 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Magnêncio o Usurpador.


351-354 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Galo César

355-361 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Júlio César. De 360 a 363 Augusto.

361-363 - Governo do Imperador Romano Juliano. Governante único.

363-364 - Governo do Imperador Romano Joviano.

364-375 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Valentiniano.

364-378 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Valente.

375-383 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Graciano.

379-395 - No Oriente - Governo do Imperador Romano Teodósio.

372-392 - Governo do Imperador Romano Valentiniano II. Itália, Ilíria.

379-468 - Período que abrange a “Crónica de Idácio”, em Galaico-Romano do Bispo de Chaves.

383-388 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Máximo. Usurpador do Império.


392-394 - No Ocidente - Governo do Imperador Romano Eugénio. Usurpador do Império.

395-408 - Arcádio, Imperador Romano do Oriente.

395-423 - Honório, Imperador Romano do Ocidente. 

395- 408 Estilicão Regente.

399-402 - Papado de Santo Anastácio I, Romano.


402-417 - Papado de Santo Inocêncio I, Albanês.

408-450 - Teodósio II, Imperador Romano do Oriente.


409 - Entrada de Suevos, Vândalos Asdingos, Vândalos Silingos e Alanos na Península Ibérica.


411 - Tratado entre os Bárbaros e o Império Romano. Aqueles foram acantonados como federados «Suevos e Vândalos Asdingos na Galícia. Vândalos Silingos na Bética». Os Alanos, mais numerosos na Lusitânia e Cartaginense.

412-415 - Ataulfo, Rei Visigodo.



415 - Entrada de Visigodos na Península Comandados por Wallia, a pedido dos Romanos para combater os Vândalos Silingos e Alanos que pilhavam as regiões mais romanizadas ao sul. Baquiário, Presbítero de Braga que tinha praticado o Priscilianismo, escreve a obra “De fide”, para se retratar da heresia. Morte de Ataulfo, Rei Visigodo.

415-417 - Wallia, Rei Visigodo.

417 - Morte de Wallia, Rei Visigodo.

417-418 - Papado de São Zósimo, Grego.

417-451 - Teodorico, Rei Visigodo.

418-419 - Antipapa Eulálio.

418-422 - Papado de São Bonifácio I, Romano.

419 - Vândalos Asdingos, que tinha recebido terras na Galécia «provavelmente na zona mais montanhosa do interior», atacam os Suevos, que viviam nos Montes Nerbasios, na região de Orense. Esta agressão serve de pretexto ao Comes Hispaniarum Astério e ao Vicarus Maurocelo para atacarem os Asdingos.




421 - Governo do Imperador Romano Constâncio III no Ocidente.

422 - É enviado, sem sucesso, um Exército Romano para atacar os Asdingos. Morte do Rei dos Vândalos Asdingos, Gunderico.

422-432 - Papado de São Celestino I, da Campânia.

423-425 - Imperador Romano do Ocidente João, Usurpador.

425 - Os Vândalos tomam Sevilha e Cartagena.

425-455 - Valentiniano III, Imperador Romano do Ocidente.

428 - Genserico, novo Rei dos Vândalos Asdingos, ataca povoações nas Ilhas Baleares.

428-477 - Genserico, Rei dos Vândalos Asdingos e Alanos.

429 - Os Vândalos, Senhores do sul da Península, passam à África do Norte. Os Visigodos desembarcam nas Ilhas Baleares e em Tânger.



430-456 - Consolidação do Reino Suevo na Península.

431 - Idácio, Bispo de Chaves, vai à Gália, sem sucesso, pedir ao «Magíster Militum» Aécio que organize um ataque contra os Suevos.

432-440 - Papado de São Sisto III, Romano.

438 - O Príncipe Suevo Réquila, associado ao Trono pelo Rei Hermerico, invade a Bética e devasta várias Cidades da Lusitânia, entre elas, Mérida e Mértola. O Exército organizado pelo patriciado local, comandado por Andevoto, é derrotado nas margens do Rio Genil.

440-461 - Papado de São Leão I Magno, Toscano.

441 - Réquila, Rei dos Suevos.

441-446 - Réquila, de Sevilha e com a conivência de alguns membros da aristocracia local, domina toda a Lusitânia e parte da Bética.

441-454 - “Bagauda”, perturbações na Península entre o Rio Ebro e nas fronteiras dos Povos Bascos, revolta localizadas, contra as autoridades e os grandes proprietários pelos povos do norte autóctones, os menos atingidos pela Romanização.

445-450 - Últimos episódios do combate ao Priscilianismo «heresia» por Toríbio de Astorga.

446 - Os Romanos, dirigidos por Vito, “Magíster Utriusque Militiae”, Comandante de tropas compostas por Soldados Romanos e Visigodos, tentam libertar-se dos Suevos, mas são derrotados.


448 - Morte de Réquila, Rei Suevo. O novo Rei Suevo, Requiário, converte-se ao Catolicismo «um desafio aos Arianos Visigodos» e continua a assolar a Lusitânia, a Bética e mesmo a Cartaginense. É o primeiro Rei Bárbaro a cunhar moeda em seu nome.

449 - Requiário se associa aos bandos da “Bagauda”, dirigidos por um Chefe chamado Basílio, para assolarem Tarazona e depois Saragoça e Lérida.

450-457 - Marciano, Imperador Romano do Oriente.

451 - Morte de Teodorico, Rei Visigodo.

451-456 - Teodorico II, Rei dos Visigodos. Política de extermínio Visigoda contra os Suevos.

453 - Acordo de paz entre os Hispano-Romanos e os Suevos estabelecido pelo “Comes Hispaniarum” Mansueto e pelo Conde Frontão.

454 - Os Hispano-Romanos pedem auxílio a Teodorico, Rei dos Visigodos, para combaterem a “Bagauda”.



455 - Petrónio Máximo Imperador Romano do Ocidente.

455-457 - Avito, Imperador Romano do Ocidente.

456 - Requiário, Rei Suevo, infringindo seus Acordos, Ataca a Cartaginense e, apesar do Conde Frontão invocar o acordo anterior, invade também a Provincia Tarraconense, praticando o saque e fazendo numerosos Cativos. Teodorico II, Rei Visigodo, atravessa os Pireneus e dirige-se a Galécia, derrotando os Suevos junto ao Rio Orbigo, perto de Astorga. Depois marcha até Braga, que é inteiramente saqueada, sem poupar cidadãos romanos, clérigos e igrejas. Depois, segue até o Porto, vencendo Requiário novamente e é condenando à morte. Por fim, entrega o Reino Suevo a Agiulfo, seu "cliente" da Tribo dos Varnas. Morte de Teodorico II, Rei dos visigodos.

457-474 - Leão I, Imperador Romano do Oriente.

457-461 - Majoriano, Imperador Romano do Ocidente.

459 - Nepociano, “Magíster Militum” na Hispânia do Imperador Romano do Ocidente, Majoriano, associa-se ao Conde Visigodo Sunierico para atacar os Suevos de Lugo.

460 - Maldras, Chefe Suevo que tinha-se insubordinado contra Agiulfo «morto no Castrum do Porto, luta pelo poder contra Frantano, duas facções Suevas Rivais. É assassinado neste ano e sucedido por Frumário. Outro Exército Visigodo, desta vez sem o apoio Romano, apodera-se de Santarém. O Imperador do Ocidente, Majoriano, permanece algum tempo entre Tarragona e Cartagena, para preparar um Ataque Naval contra os Vândalos, do qual sai derrotado. Frumário prende Idácio, Galaico-Romano Bispo de Chaves durante alguns meses por liderar uma tentativa oculta de negociação entre os Galaico-romanos e Requimundo, líder da outra facção Visigoda que substituiu Frantano.

461-468 - Papado de Santo Hilário, Sardo. Líbio Severo, Imperador Romano do Ocidente.

463 - Os Galaico-Romanos conseguem suscitar uma nova intervenção Visigoda na Galécia, enviando a Toulouse um membro local da «Antiga Aristocracia Senatorial», Palagório, para pedirem a Reodorico, Rei Visigodo, que impusesse a paz na região.

464 - Frumário e Requimundo, chefes das facções Suevas que lutam pelo poder, morrem. Surge um novo chefe, Remismundo, apoiado pelo Rei Visigodo Teodorico. Teodorico, Rei Visigodo, manda retirar o “Magíster Militum” Arbório para a Gália «nomeado por ele para controlar a Hispânia», ficando então os Hispano-Romanos defendidos apenas por Vicêncio, “Dux Provinciae da Tarraconense”.

465 - Remismundo, Rei Suevo, retorna ao Arianismo graças à pregação do Bispo Ajax «Ariano» na Galécia. Casa-se com uma Princesa Visigoda e recebe a investidura das Armas de Teodorico, aliança Suevo-Visigótica. Os Suevos convertem-se ao Arianismo.

466 - Embaixada de Opílio para pedir auxílio do Rei Visigodo Eurico contra os Suevos, que tinham atacado os Galaico-Romanos de Aunona «talvez na zona de Tui».

466-484 - Reinado Visigodo de Eurico, sucessor de Teodorico. Consolida seu domínio na Gália e conquista a Península, expulsando os Romanos para o Norte do Rio Loire.

467 - Os Suevos saqueiam Conímbriga, que desde então perde toda sua importância a sua população já começara a transferir-se para Erminium, atual Coimbra.

467-472 - Antémio, Imperador Romano do Ocidente.

468 - Lucídio, Governador Romano de Lisboa, entrega a cidade aos Suevos, logo a seguir os Suevos possuem uma guarnição em Mérida. Os Visigodos os expulsam de Mérida pouco depois.

468-483 - Papado de São Simplício, tiburtino.

469 - Os Suevos são obrigados a evacuar Olisipo, Eurico os expulsa da Lusitânia, repelindo-os até a Galícia. Fim da “Crónica de Idácio”, maiores dificuldades de informações do que se passa no ocidente da Península.

469-550 - Período Obscuro sobre o Reino Suevo.

471 - O Imperador Romano do Ocidente, Antémio, tenta, em vão, conter os avanços de Eurico, Rei Visigodo, na Provença.

472 - Eurico, Rei Visigodo, ocupa a Tarraconense, por intermédio de tropas comandadas pelo seu General Heldefredo, que se unem aos restos do Exército Imperial comandados pelo “Dux provinciae” Vicêncio. A autoridade de Eurico na Provença e no Auvergne é sancionada pelo novo Imperador Romano do Ocidente, Júlio Nepos.

472-475 - Júlio Nepos, Imperador Romano do Ocidente.

474-475 - Divergências entre Eurico, Rei Visigodo, e os Bispos Católicos da Gália.

474-491 - Zenão, Imperador Romano do Oriente. De 475 a 476 com o Imperador Romano Basilisco.

475 - Eurico, Rei Visigodo, rompe o Tratado com o Império Romano. Tratado de 418.

476 - Rómulo Augústulo, Imperador do Ocidente. O último Imperador Romano do Ocidente.




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