quinta-feira, julho 10, 2014

Batalhas e Combates-1797 I

Cabo de São Vicente
(14 de Fevereiro de 1797)

      
      
Em finais de 1795 a Espanha, então dirigida pelo poderoso primeiro-ministro Manuel Godoy, duque de Alcudia, imprimiu uma rotação de cento e oitenta graus à sua política externa. De inimiga passou a aliada da França, ao mesmo tempo que declarava guerra à Inglaterra. Os objectivos desta viragem eram os mesmos de sempre: a recuperação de Gibraltar e a reanexação de Portugal. Como é evidente, ficaram os nossos governantes numa posição melindrosa com o receio de que a qualquer momento a França pudesse enviar através da Espanha, um exército para invadir Portugal. E, ao mesmo tempo que procuravam reorganizar à pressa o nosso exército, que se encontrava votado ao abandono, tentaram por todos os meios fazer a paz com a França por intermédio de uma mediação… espanhola! Mas todos os seus esforços foram baldados devido ás exigências exorbitantes do Directório e à má-fé dos Espanhóis. Entretanto, a Inglaterra continuava a utilizar Lisboa como base para as suas esquadras que se dirigiam para o Mediterrâneo e os nossos navios de guerra continuavam a cooperar estritamente com os navios ingleses. A 18 de Janeiro de 1797 largou de Lisboa a frota do Brasil constituída por quarenta e dois navios mercantes, escoltados por seis naus, quatro fragatas e quatro bergantins de guerra portugueses, sob o comando do chefe de esquadra António Januário do Vale. A esquadra inglesa do Almirante Jervis, composta por onze naus e algumas fragatas, que havia invernado em Lisboa, largou pela mesma altura e acompanhou a frota provavelmente até à latitude do cabo de São Vicente após o que se dirigiu para este cabo. Refira-se que à saída de Lisboa uma das naus inglesas encalhou no cachopo sul, perdendo-se.

À chegada ao cabo de São Vicente ficou o Almirante Jervis aguardando a chegada de reforços idos de Inglaterra. Recebidos estes, o efectivo da sua esquadra passou para quinze naus, quatro fragatas, duas corvetas e um cúter. Tentou então dirigir-se para o Mediterrâneo, mas ventos muito fortes e persistentes de Levante obrigaram-no a manter-se abrigado por detrás do cabo até 12 de Fevereiro. A 13, tendo o vento amainado e rondando para SW, tomou o rumo de Gibraltar.

      

Entretanto, a esquadra espanhola que se encontrava em Cartagena saíra para o mar a 1 de Fevereiro, sob o comando do Almirante Don José de Córdova. Compunha-se essa esquadra de vinte e sete naus de guerra, oito fragatas, quatro urcas e trinta e um navios menores. De um modo geral os navios espanhóis eram maiores, mais rápidos e estavam melhor artilhados que os seus homólogos ingleses, mas, em contrapartida estavam muito pior guarnecidos. Em alguns deles o número de tripulantes que tinham a bordo era menos de metade das respectivas lotações. Em quase todos havia uma percentagem muito elevada de marinheiros e de soldados que não passavam de pobres camponeses ou vadios recrutados à força poucos dias antes da saída para o mar. O próprio ministro da Marinha tinha avisado o Rei de que a qualidade da esquadra estava muito baixo da sua aparência. Mas esta advertência não foi escutada. Em finais de Janeiro de 1797 Don José de Córdova recebeu ordens para levar a sua esquadra para Brest a fim de se juntar à esquadra francesa que ali se encontrava. Deveriam depois as duas dirigir-se para o canal da Mancha e cobrir a passagem de um exército francês que se encontrava preparado para invadir a Inglaterra. Após a saída de Cartagena estava previsto que a esquadra espanhola tocasse em Cádis a fim de lá deixar um certo número de navios pequenos e completar o seu abastecimento. É possível que também estivesse previsto o embarque de mais marinheiros e soldados para completar as lotações. Durante a passagem pelo estreito de Gibraltar, que ocorreu a 5 de Fevereiro, tiveram lugar algumas escaramuças entre navios espanhóis e ingleses. Uma fragata inglesa foi logo mandada avisar o Almirante Jervis de que a esquadra espanhola estava no mar. Passado o estreito, em resultado do forte levante que continuava a fazer-se sentir, foi esta arrastada para oeste de Cádis. A 13, quando o vento acalmou e rondou para SW os navios mais pequenos dirigiram-se independentemente para lá. O grosso da esquadra continuou com a proa a oeste, possivelmente para se reagrupar antes de voltar para trás.

Nesse ano de 1797 a esquadra portuguesa do Estreito, que largara do Tejo a 5 de Fevereiro, era constituída pela fragata 'Tritão', de 44 peças de artilharia, ao comando do Capitão de Mar e Guerra Donald Campbell e por dois bergantins. Até 12 de Fevereiro conservou-se a referida esquadra abrigada do levante por trás do cabo de São Vicente, juntamente com a esquadra inglesa do Almirante Jervis. Na noite de 12 para 13, tendo-se verificado uma melhoria das condições meteorológicas, os nossos navios dirigiram-se para a costa algarvia e a inglesa para Gibraltar. Pelas dez da noite de 13, estando o 'Tritão' a navegar ao largo do cabo de Santa Maria, foi o Capitão Campbell informado por um navio sueco de que uma grande esquadra franco-espanhola se encontrava a cerca de vinte milhas a sudoeste. Encontrando-se Portugal em guerra com a França, embora em paz com a Espanha, não se pode estranhar que tenha mandado imediatamente os dois bergantins a avisar o Almirante Jervis, ao mesmo tempo que ele próprio seguia na direcção indicada pelo sueco a fim de reconhecer o inimigo. À uma hora da madrugada do dia 14, com vento forte e mar de vaga possivelmente de leste, a 'Tritão' encontrou a esquadra espanhola a navegar com os navios desgarrados uns dos outros e com pano reduzido. Metendo-se no meio dela como fosse uma das suas fragatas, o Capitão Campbell pôde contar o número de unidades que a compunham sem levantar suspeita. Feito isso foi ao encontro do Almirante Jervis, que os nossos bergantins ainda não tinham conseguido localizar e, cerca das duas e meia, informou-o minuciosamente da força e da posição do adversário. Graças a esta oportuna informação pôde o almirante inglês rectificar o rumo e iniciar com tempo o aprontamento dos seus navios para o combate. O dia 14 amanheceu enevoado e com vento a soprar fraco de SE.

      

Cerca das seis e trinta as esquadras inglesas e espanhola avistaram-se mutuamente. O Almirante Córdova ficou muito surpreendido com a presença dos ingleses. Sabendo, por informações recebidas de Lisboa, que a esquadra do Almirante Jervis era composta apenas por dez naus nunca lhe passara pela cabeça que ele tivesse a ousadia de se bater contra as suas vinte seis naus. Mais surpreendido ficou quando, após se ter dissipado a neblina, pôde constatar que a coluna de batalha inimiga, que avançava impávido ao seu encontro, era constituída por quinze naus! Nessa altura a esquadra espanhola encontrava-se ainda desorganizada, com um grupo de oito naus a sotavento dos ingleses, outro grupo de dezasseis naus a barlavento deles e três naus muito afastadas. Às onze horas o Almirante Jervis mandou formar em coluna e tocar a postos de combate, ao mesmo tempo que todos os seus navios içavam a bandeira inglesa acompanhada com tiros de canhão e «hurras» das guarnições. O mesmo fizeram os navios espanhóis, que já se encontravam relativamente perto. Só então se pôde constatar que juntamente com eles não se encontrava qualquer navio francês, o que levou ao Capitão-de-mar-e-guerra Campbell a mandar um guarda-marinha a bordo da nau do Almirante Jervis a fim de o informar de que estando Portugal em paz com a Espanha não podia tomar parte na acção. Às onze horas e trinta e um minutos os navios da vanguarda da esquadra inglesa abriram fogo sobre os dianteiros da esquadra espanhola. A batalha começara. Revelando um apurado sentido táctico, o Almirante Jervis não atacou as oito naus espanholas que tinha a sotavento, e que pareciam presa fácil, mas sim as dezasseis naus que tinha a barlavento. Se tivesse atacado os primeiros, os segundos não teria dificuldades em socorrê-los e teria sido obrigado a combater ao mesmo tempo com toda esquadra espanhola reunida. Atacando o grupo que se encontrava a, barlavento pôde combater com as suas quinze naus excelentemente guarnecidas e comandadas contra apenas dezasseis naus espanholas mal guarnecidas e mal comandadas e que não puderam ser socorridas em tempo útil, nem pelas oito naus que estavam a sotavento nem pelas três naus que se encontravam muito afastadas.
        
      

Durante cerca de cinco horas a esquadra inglesa concentrou o seu fogo devastador sobre as naus espanholas do grupo de barlavento que estavam mais perto de si, enquanto as restantes desse mesmo grupo, por inépcia dos seus comandantes e das suas guarnições, não conseguiram ganhar posições de onde pudessem intervir eficazmente na luta. Quatro naus espanholas, completamente destroçadas, foram obrigadas a render-se, sendo tomadas pelos ingleses; outras dez ficaram gravemente avariadas; mil duzentos e oitenta e quatro foram mortos ou feridos; mais de dois mil foram feitos prisioneiros! Da parte dos ingleses várias naus ficaram com o aparelho destroçado, mas nenhum foi afundado, tomado ou incendiado; os mortos foram em número de setenta e três e os feridos de trezentos e vinte e sete.


      

A fragata portuguesa 'Tritão' conservou-se durante toda a batalha a sotavento da linha inglesa, sendo alvejada por uma nau espanhola que lhe provocou avarias na mastreação mas não lhe causou baixas. Já no termo da contenda, vendo o Capitão-de-mar-e-guerra Campbell que a nau 'Captain' do Comodoro Horatio Nelson se encontrava desarvorada à matroca entre duas naus espanholas também desarvoradas, foi em seu socorro e, passando-lhe um cabo, rebocou-a para lugar seguro.

      

Pelas cinco da tarde já a divisão espanhola de sotavento estava muito perto da coluna inglesa, o que levou o Almirante Jervis a interromper a acção e a dirigir-se para oeste com as quatro presas que tinha feito a fim de se organizar e dar um pouco de descanso às suas tripulações. Mergulhados numa enorme confusão os espanhóis não o seguiram. Na manhã de 15 a esquadra inglesa e a esquadra espanhola continuavam à vista uma da outra, com os espanhóis a barlavento. Mas apesar de dispor de vinte e três navios contra quinze o Vice-Almirante Don José de Córdoba não se atreveu a provocar nova batalha, o que não será de estranhar, uma vez que tinha uma dezena de naus praticamente fora de combate e, por outro lado, já se devia ter apercebido de que navio por navio os seus eram francamente inferiores aos ingleses. Invertendo a proa, tomou o rumo de Cádis. Por seu turno o Almirante Jervis, embaraçado com as presas e tendo alguns dos seus navios bastante avariados, achou mais prudente não o perseguir, correndo o risco de comprometer a grande vitória táctica e estratégica que tão brilhantemente havia alcançado. Seguiu para Lagos e ai se conservou fundeado até 23 de Fevereiro, aproveitando para reparar as avarias e desembarcar os prisioneiros espanhóis, que as autoridades portuguesas, provavelmente, terão encaminhado de imediato para Espanha. Em resultado da derrota sofrida pela esquadra espanhola no cabo de São Vicente a invasão da Inglaterra foi temporariamente posta de lado. Outra consequência da batalha foi o azedar das relações diplomáticas entre Portugal e a Espanha, tornando praticamente inevitável a guerra entre os dois países. A 21 de Junho desembarcava em Lisboa um contingente de seis mil homens, entre ingleses e emigrados franceses, vindos de Inglaterra. Ainda em 1797, Nápoles e a Áustria assinaram tratados de paz com os franceses. A grande coligação desfizera-se. A Inglaterra e Portugal achavam-se agora isolados perante a França e a Espanha, intimamente ligadas e dispostas a desforrarem-se de todas as antigas vergonhas, que haviam sofrido às mãos dos Ingleses. Em vão tentaram os governantes da Inglaterra e de Portugal chegar a um entendimento com os governantes franceses. As suas exigências eram demasiadas para que pudessem ser aceites. E a guerra continuou.

Batalha Naval no Cabo de São Vicente

Ordem de Batalha da Frota de Britânica
14 de Fevereiro de 1797

      
Frota Britânica
Almirante sir John Jervis-Comandante em Chefe da Frota Britânica

Victory
(Navio Almirante)
Nau de Linha de 1ª classe
Almirante John Jervis-Comandante em Chefe da Frota
Capitão Robert Calder-Chefe do Estado-maior
Capitão George Grey-Comandante do Navio
Armamento – 100 peças de artilharia – 1.100 homens a bordo
Baixas – 1 morto – 5 feridos

Britannia
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 1ª classe
Vice-Almirante Charles Thompson-2º Comandante da Frota
Capitão Thomas Foley-Comandante do Navio
Armamento – 100 peças de artilharia – 1.100 homens a bordo
Baixas – 1 ferido

Barfleur
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 2ª classe
Vice-Almirante William Waldegrave-Comandante da 1ª Divisão
Capitão J. Richard Dacres-Comandante do Navio
Armamento – 98 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo
Baixas – 7 feridos

Prince George
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 2ª classe
Contra-Almirante Parker-Comandante da 2ª Divisão
Capitão John Irwin-Comandante do Navio
Armamento – 98 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo
Baixas – 8 mortos - 7 feridos

Blenheim
Nau de Linha de 2ª classe
Capitão Thomas Frederick-Comandante do Navio
Armamento – 90 peças de artilharia – 950 homens a bordo
Baixas – 12 mortos - 49 feridos

Namur
Nau de Linha de 2ª classe
Capitão James Hawkins Whitshed-Comandante do Navio
Armamento – 90 peças de artilharia – 950 homens a bordo
Baixas – 2 mortos - 5 feridos

Captain
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 3ª classe
Comodoro Horatio Nelson-Comandante da Divisão de Vanguarda
Capitão Ralph Willett Miller-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Gravemente atingido - Baixas – 24 mortos - 56 feridos

Irresistible
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão George Martin-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Baixas – 5 mortos - 14 feridos

Excellent
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão Cuthbert Collingwood-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Baixas – 11 mortos - 12 feridos

Orion
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão Sir James Saumarez-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Baixas – 9 feridos

Goliath
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão Sir Charles Knowles-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Baixas – 8 feridos

Egmont
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão John Sutton-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo

Culloden
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão Thomas Troubridge-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Gravemente atingido - Baixas – 10 mortos - 47 feridos

Colossus
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão George Murray-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo
Baixas – 5 feridos

Diadem
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão George H. Towry-Comandante do Navio
Armamento – 64 peças de artilharia – 600 homens a bordo
Baixas – 2 feridos

Outros navios de Guerra ao Comando do Almirante Jervis

Minerve
FragataNavio de 5ª classe
Capitão George Cockburn-Comandante do Navio
Armamento – 38 peças de artilharia – 350 homens a bordo

Lively
FragataNavio de 5ª classe
Capitão Lord Garlies-Comandante do Navio
Armamento – 32 peças de artilharia – 300 homens a bordo

Niger
FragataNavio de 5ª classe
Capitão Edward Foote-Comandante do Navio
Armamento – 32 peças de artilharia – 300 homens a bordo

Southampton
FragataNavio de 5ª classe
Capitão James Macnamara-Comandante do Navio
Armamento – 32 peças de artilharia – 300 homens a bordo

La Bonne Citoyenne
Corveta
Comandante Charles Lindsay-Comandante do Navio
Armamento – 20 peças de artilharia – 150 homens a bordo

Raven
Corveta
Comandante William Prowse-Comandante do Navio
Armamento – 18 peças de artilharia – 135 homens a bordo

Fox
Brigue
Tenente John Gibson-Comandante do Navio
Armamento – 10 peças de artilharia – 85 homens a bordo



Ordem de Batalha da Frota de Espanhola
14 de Fevereiro de 1797

      
Frota Espanhola
Vice-Almirante Don José de Cordoba Y Ramos-Comandante em Chefe da Frota Espanhola
Vice-Almirante Moreno-Comandante da Frota

Santisima Trinidad
(Navio Almirante)
Vice-Almirante Don José de Cordoba-Comandante em Chefe da Frota-Comandante do Navio
Armamento – 130 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)
Gravemente atingido - Baixasmais de 400 mortos e feridos

Príncipe de Astúrias
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 1ª classe
Vice-Almirante J. Moreno-2º Comandante da Frota
Capitão A. De Escaño­-Comandante do Navio
Armamento – 112 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)

Purísima Concepción
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 1ª classe
Contra-Almirante Morales de los Ríos-Comandante da 1ª Divisão-Comandante do Navio
Armamento – 112 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)

San José
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 1ª classe
Contra-Almirante F. J. Winthuysen-Comandante da 2ª Divisão-Comandante do Navio
Armamento – 112 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)
Capturado - Baixas – 46 mortos 96 feridos

Mejicano
(Navio Vice-Almirante)
Nau de Linha de 1ª classe
Contra-Almirante P. De Cárdenas-Comandante da 3ª Divisão-Comandante do Navio

Salvador del Mundo
Nau de Linha de 1ª classe
Capitão D. A. Yepes-Comandante do Navio
Armamento – 112 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)
Capturado - Baixas – 42 mortos 124 feridos

Conde de Regia
Nau de Linha de 1ª classe
Capitão (?)
Armamento – 112 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)

San Nicolás
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão T. Geraldino-Comandante do Navio
Armamento – 80 peças de artilharia – 800 homens a bordo (?)
Capturado - Baixas – 144 mortos 59 feridos

Infante Pelayo
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão C. Valdés-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Pablo
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão B. de Cisneros-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Genaro
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão A. de Villavicencio-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Oriente
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão J. Suárez-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Soberano
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão J. V. Yáñez-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Fermín
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão J. De Torres-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Antonio
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão S. Medina-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Francisco de Paula
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão J. De Guimbarda-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Glorioso
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão (?)
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Isidro
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão T. Argumosa-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)
Capturado - Baixas – 29 mortos 63 feridos

Firme
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão B. Ayala-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Atlante
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão G. Vallejo-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Ildefonso
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão R. Maestre-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Conquistador
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão J. Butler-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Juan Nepomuceno
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão A. Boneo-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Outros navios de Guerra ao Comando do Vice-Almirante Don José de Cordoba Y Ramos

San Josef
Nau de Linha de 1ª classe
Armamento – 112 peças de artilharia – 1.000 homens a bordo (?)

Neptuno
Nau de Linha de 3ª classe
Armamento – 80 peças de artilharia – 800 homens a bordo (?)

Bahama
Nau de Linha de 3ª classe
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

San Domingo
Nau de Linha de 3ª classe
Capitão M. De Torres-Comandante do Navio
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Terrible
Nau de Linha de 3ª classe
Armamento – 74 peças de artilharia – 750 homens a bordo (?)

Ceres
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)

Atocha
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)

Diana
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)

Matilda
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)

Mercedes
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)

Perla
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)

Santa Brígida
FragataNavio de 5ª classe
Armamento – 34 peças de artilharia – 450 homens a bordo (?)



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