Cabo de São Vicente
(14 de Fevereiro de 1797)
Em finais de 1795 a Espanha, então
dirigida pelo poderoso primeiro-ministro Manuel Godoy, duque de Alcudia,
imprimiu uma rotação de cento e oitenta graus à sua política externa. De
inimiga passou a aliada da França, ao mesmo tempo que declarava guerra à
Inglaterra. Os objectivos desta viragem eram os mesmos de sempre: a recuperação
de Gibraltar e a reanexação de Portugal. Como é evidente, ficaram os nossos
governantes numa posição melindrosa com o receio de que a qualquer momento a
França pudesse enviar através da Espanha, um exército para invadir Portugal. E,
ao mesmo tempo que procuravam reorganizar à pressa o nosso exército, que se
encontrava votado ao abandono, tentaram por todos os meios fazer a paz com a
França por intermédio de uma mediação… espanhola! Mas todos os seus esforços
foram baldados devido ás exigências exorbitantes do Directório e à má-fé dos
Espanhóis. Entretanto, a Inglaterra continuava a
utilizar Lisboa como base para as suas esquadras que se dirigiam para o Mediterrâneo e os nossos navios de guerra continuavam a cooperar estritamente
com os navios ingleses. A 18 de Janeiro de 1797 largou de
Lisboa a frota do Brasil constituída por quarenta e dois navios mercantes, escoltados
por seis naus, quatro fragatas e quatro bergantins de guerra portugueses, sob o
comando do chefe de esquadra António Januário do Vale. A esquadra inglesa do
Almirante Jervis, composta por onze naus e algumas fragatas, que havia
invernado em Lisboa, largou pela mesma altura e acompanhou a frota
provavelmente até à latitude do cabo de São Vicente após o que se dirigiu para
este cabo. Refira-se que à saída de Lisboa uma das naus inglesas encalhou no
cachopo sul, perdendo-se.
À chegada ao cabo de São Vicente ficou o Almirante Jervis aguardando a chegada de reforços idos de Inglaterra. Recebidos estes, o efectivo da sua esquadra passou para quinze naus, quatro fragatas, duas corvetas e um cúter. Tentou então dirigir-se para o Mediterrâneo, mas ventos muito fortes e persistentes de Levante obrigaram-no a manter-se abrigado por detrás do cabo até 12 de Fevereiro. A 13, tendo o vento amainado e rondando para SW, tomou o rumo de Gibraltar.
Entretanto, a esquadra espanhola que se
encontrava em Cartagena saíra para o mar a 1 de Fevereiro, sob o comando do
Almirante Don José de Córdova. Compunha-se essa esquadra de vinte e sete naus
de guerra, oito fragatas, quatro urcas e trinta e um navios menores. De um modo
geral os navios espanhóis eram maiores, mais rápidos e estavam melhor
artilhados que os seus homólogos ingleses, mas, em contrapartida estavam muito
pior guarnecidos. Em alguns deles o número de tripulantes que tinham a bordo
era menos de metade das respectivas lotações. Em quase todos havia uma percentagem
muito elevada de marinheiros e de soldados que não passavam de pobres
camponeses ou vadios recrutados à força poucos dias antes da saída para o mar. O
próprio ministro da Marinha tinha avisado o Rei de que a qualidade da esquadra
estava muito baixo da sua aparência. Mas esta advertência não foi escutada. Em finais de Janeiro de 1797 Don José
de Córdova recebeu ordens para levar a sua esquadra para Brest a fim de se juntar
à esquadra francesa que ali se encontrava. Deveriam depois as duas dirigir-se
para o canal da Mancha e cobrir a passagem de um exército francês que se
encontrava preparado para invadir a Inglaterra. Após a saída de Cartagena
estava previsto que a esquadra espanhola tocasse em Cádis a fim de lá deixar um
certo número de navios pequenos e completar o seu abastecimento. É possível que
também estivesse previsto o embarque de mais marinheiros e soldados para
completar as lotações. Durante a passagem pelo estreito de
Gibraltar, que ocorreu a 5 de Fevereiro, tiveram lugar algumas escaramuças
entre navios espanhóis e ingleses. Uma fragata inglesa foi logo mandada avisar
o Almirante Jervis de que a esquadra espanhola estava no mar. Passado o
estreito, em resultado do forte levante que continuava a fazer-se sentir, foi
esta arrastada para oeste de Cádis. A 13, quando o vento acalmou e rondou para
SW os navios mais pequenos dirigiram-se independentemente para lá. O grosso da
esquadra continuou com a proa a oeste, possivelmente para se reagrupar antes de voltar para trás.
Nesse ano de 1797 a esquadra portuguesa do Estreito, que largara do Tejo a 5 de Fevereiro, era constituída pela fragata 'Tritão', de 44 peças de artilharia, ao comando do Capitão de Mar e Guerra Donald Campbell e por dois bergantins. Até 12 de Fevereiro conservou-se a referida esquadra abrigada do levante por trás do cabo de São Vicente, juntamente com a esquadra inglesa do Almirante Jervis. Na noite de 12 para 13, tendo-se verificado uma melhoria das condições meteorológicas, os nossos navios dirigiram-se para a costa algarvia e a inglesa para Gibraltar. Pelas dez da noite de 13, estando o 'Tritão' a navegar ao largo do cabo de Santa Maria, foi o Capitão Campbell informado por um navio sueco de que uma grande esquadra franco-espanhola se encontrava a cerca de vinte milhas a sudoeste. Encontrando-se Portugal em guerra com a França, embora em paz com a Espanha, não se pode estranhar que tenha mandado imediatamente os dois bergantins a avisar o Almirante Jervis, ao mesmo tempo que ele próprio seguia na direcção indicada pelo sueco a fim de reconhecer o inimigo. À uma hora da madrugada do dia 14, com vento forte e mar de vaga possivelmente de leste, a 'Tritão' encontrou a esquadra espanhola a navegar com os navios desgarrados uns dos outros e com pano reduzido. Metendo-se no meio dela como fosse uma das suas fragatas, o Capitão Campbell pôde contar o número de unidades que a compunham sem levantar suspeita. Feito isso foi ao encontro do Almirante Jervis, que os nossos bergantins ainda não tinham conseguido localizar e, cerca das duas e meia, informou-o minuciosamente da força e da posição do adversário. Graças a esta oportuna informação pôde o almirante inglês rectificar o rumo e iniciar com tempo o aprontamento dos seus navios para o combate. O dia 14 amanheceu enevoado e com vento a soprar fraco de SE.
Cerca das seis e trinta as esquadras
inglesas e espanhola avistaram-se mutuamente. O Almirante Córdova ficou muito
surpreendido com a presença dos ingleses. Sabendo, por informações recebidas de
Lisboa, que a esquadra do Almirante Jervis era composta apenas por dez naus
nunca lhe passara pela cabeça que ele tivesse a ousadia de se bater contra as
suas vinte seis naus. Mais surpreendido ficou quando, após se ter dissipado a
neblina, pôde constatar que a coluna de batalha inimiga, que avançava impávido ao seu encontro, era constituída por quinze naus! Nessa altura a esquadra
espanhola encontrava-se ainda desorganizada, com um grupo de oito naus a
sotavento dos ingleses, outro grupo de dezasseis naus a barlavento deles e três
naus muito afastadas. Às onze horas o Almirante Jervis mandou
formar em coluna e tocar a postos de combate, ao mesmo tempo que todos os seus
navios içavam a bandeira inglesa acompanhada com tiros de canhão e «hurras» das
guarnições. O mesmo fizeram os navios espanhóis, que já se encontravam
relativamente perto. Só então se pôde constatar que juntamente com eles não se
encontrava qualquer navio francês, o que levou ao Capitão-de-mar-e-guerra
Campbell a mandar um guarda-marinha a bordo da nau do Almirante Jervis a fim de o informar de que estando Portugal em paz com a Espanha não podia tomar parte na
acção. Às onze horas e trinta e um minutos os
navios da vanguarda da esquadra inglesa abriram fogo sobre os dianteiros da
esquadra espanhola. A batalha começara. Revelando um apurado sentido táctico, o
Almirante Jervis não atacou as oito naus espanholas que tinha a sotavento, e
que pareciam presa fácil, mas sim as dezasseis naus que tinha a barlavento. Se
tivesse atacado os primeiros, os segundos não teria dificuldades em socorrê-los
e teria sido obrigado a combater ao mesmo tempo com toda esquadra espanhola
reunida. Atacando o grupo que se encontrava a, barlavento pôde combater com as
suas quinze naus excelentemente guarnecidas e comandadas contra apenas
dezasseis naus espanholas mal guarnecidas e mal comandadas e que não puderam
ser socorridas em tempo útil, nem pelas oito naus que estavam a sotavento nem
pelas três naus que se encontravam muito afastadas.
Durante cerca de cinco horas a esquadra
inglesa concentrou o seu fogo devastador sobre as naus espanholas do grupo de
barlavento que estavam mais perto de si, enquanto as restantes desse mesmo
grupo, por inépcia dos seus comandantes e das suas guarnições, não conseguiram
ganhar posições de onde pudessem intervir eficazmente na luta. Quatro naus
espanholas, completamente destroçadas, foram obrigadas a render-se, sendo
tomadas pelos ingleses; outras dez ficaram gravemente avariadas; mil duzentos e
oitenta e quatro foram mortos ou feridos; mais de dois mil foram feitos
prisioneiros! Da parte dos ingleses várias naus ficaram com o aparelho
destroçado, mas nenhum foi afundado, tomado ou incendiado; os mortos foram em
número de setenta e três e os feridos de trezentos e vinte e sete.
A fragata portuguesa 'Tritão' conservou-se durante toda a batalha a sotavento da linha inglesa, sendo alvejada por uma nau espanhola que lhe provocou avarias na mastreação mas não lhe causou baixas. Já no termo da contenda, vendo o Capitão-de-mar-e-guerra Campbell que a nau 'Captain' do Comodoro Horatio Nelson se encontrava desarvorada à matroca entre duas naus espanholas também desarvoradas, foi em seu socorro e, passando-lhe um cabo, rebocou-a para lugar seguro.
A fragata portuguesa 'Tritão' conservou-se durante toda a batalha a sotavento da linha inglesa, sendo alvejada por uma nau espanhola que lhe provocou avarias na mastreação mas não lhe causou baixas. Já no termo da contenda, vendo o Capitão-de-mar-e-guerra Campbell que a nau 'Captain' do Comodoro Horatio Nelson se encontrava desarvorada à matroca entre duas naus espanholas também desarvoradas, foi em seu socorro e, passando-lhe um cabo, rebocou-a para lugar seguro.
Pelas cinco da tarde já a divisão
espanhola de sotavento estava muito perto da coluna inglesa, o que levou o
Almirante Jervis a interromper a acção e a dirigir-se para oeste com as quatro
presas que tinha feito a fim de se organizar e dar um pouco de descanso às suas
tripulações. Mergulhados numa enorme confusão os espanhóis não o seguiram. Na manhã de 15 a esquadra inglesa e a
esquadra espanhola continuavam à vista uma da outra, com os espanhóis a
barlavento. Mas apesar de dispor de vinte e três navios contra quinze o Vice-Almirante Don José de Córdoba não se atreveu a provocar nova batalha, o que não será de
estranhar, uma vez que tinha uma dezena de naus praticamente fora de combate e,
por outro lado, já se devia ter apercebido de que navio por navio os seus eram
francamente inferiores aos ingleses. Invertendo a proa, tomou o rumo de Cádis. Por
seu turno o Almirante Jervis, embaraçado com as presas e tendo alguns dos seus
navios bastante avariados, achou mais prudente não o perseguir, correndo o
risco de comprometer a grande vitória táctica e estratégica que tão
brilhantemente havia alcançado. Seguiu para Lagos e ai se conservou fundeado
até 23 de Fevereiro, aproveitando para reparar as avarias e desembarcar os
prisioneiros espanhóis, que as autoridades portuguesas, provavelmente, terão
encaminhado de imediato para Espanha. Em
resultado da derrota sofrida pela esquadra espanhola no cabo de São Vicente a
invasão da Inglaterra foi temporariamente posta de lado. Outra consequência da
batalha foi o azedar das relações diplomáticas entre Portugal e a Espanha, tornando
praticamente inevitável a guerra entre os dois países. A 21 de Junho
desembarcava em Lisboa um contingente de seis mil homens, entre ingleses e
emigrados franceses, vindos de Inglaterra. Ainda em 1797, Nápoles e a Áustria
assinaram tratados de paz com os franceses. A grande coligação desfizera-se. A
Inglaterra e Portugal achavam-se agora isolados perante a França e a Espanha,
intimamente ligadas e dispostas a desforrarem-se de todas as antigas vergonhas, que haviam sofrido às mãos dos Ingleses. Em vão tentaram os governantes da
Inglaterra e de Portugal chegar a um entendimento com os governantes franceses.
As suas exigências eram demasiadas para que pudessem ser aceites. E a guerra
continuou.
Batalha Naval no
Cabo de São Vicente
Ordem
de Batalha
da Frota
de Britânica
14 de Fevereiro
de 1797
Frota Britânica
Almirante sir John Jervis-Comandante em Chefe
da Frota
Britânica
Victory
(Navio Almirante)
Nau
de Linha
de 1ª classe
Almirante John Jervis-Comandante em Chefe
da Frota
Capitão
Robert Calder-Chefe
do Estado-maior
Capitão George Grey-Comandante do Navio
Armamento
– 100 peças
de artilharia
– 1.100 homens
a bordo
Baixas
– 1 morto
– 5 feridos
Britannia
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 1ª classe
Vice-Almirante Charles Thompson-2º Comandante
da Frota
Capitão
Thomas Foley-Comandante
do Navio
Armamento
– 100 peças
de artilharia
– 1.100 homens
a bordo
Baixas
– 1 ferido
Barfleur
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 2ª classe
Vice-Almirante William Waldegrave-Comandante
da 1ª Divisão
Capitão
J. Richard Dacres-Comandante
do Navio
Armamento
– 98 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo
Baixas
– 7 feridos
Prince George
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 2ª classe
Contra-Almirante Parker-Comandante
da 2ª Divisão
Capitão
John Irwin-Comandante
do Navio
Armamento
– 98 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo
Baixas
– 8 mortos
- 7 feridos
Blenheim
Nau
de Linha
de 2ª classe
Capitão Thomas Frederick-Comandante do Navio
Armamento
– 90 peças
de artilharia
– 950 homens
a bordo
Baixas
– 12 mortos
- 49 feridos
Namur
Nau
de Linha
de 2ª classe
Capitão James Hawkins Whitshed-Comandante
do Navio
Armamento
– 90 peças
de artilharia
– 950 homens
a bordo
Baixas
– 2 mortos
- 5 feridos
Captain
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 3ª classe
Comodoro
Horatio Nelson-Comandante
da Divisão
de Vanguarda
Capitão
Ralph Willett Miller-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Gravemente
atingido - Baixas – 24 mortos
- 56 feridos
Irresistible
Irresistible
Nau de Linha
de 3ª classe
Capitão George Martin-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Baixas
– 5 mortos
- 14 feridos
Excellent
Excellent
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão Cuthbert Collingwood-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Baixas
– 11 mortos
- 12 feridos
Orion
Orion
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão Sir James Saumarez-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Baixas
– 9 feridos
Goliath
Goliath
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão Sir Charles Knowles-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Baixas
– 8 feridos
Egmont
Egmont
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão John Sutton-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Culloden
Culloden
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão Thomas Troubridge-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Gravemente
atingido - Baixas – 10 mortos
- 47 feridos
Colossus
Colossus
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão George Murray-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo
Baixas
– 5 feridos
Diadem
Diadem
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão George H. Towry-Comandante do Navio
Armamento
– 64 peças
de artilharia
– 600 homens
a bordo
Baixas
– 2 feridos
Outros navios de Guerra ao Comando do Almirante Jervis
Minerve
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Capitão George Cockburn-Comandante do Navio
Armamento
– 38 peças
de artilharia
– 350 homens
a bordo
Lively
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Capitão Lord Garlies-Comandante do Navio
Armamento
– 32 peças
de artilharia
– 300 homens
a bordo
Niger
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Capitão Edward Foote-Comandante do Navio
Armamento
– 32 peças
de artilharia
– 300 homens
a bordo
Southampton
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Capitão James Macnamara-Comandante do Navio
Armamento
– 32 peças
de artilharia
– 300 homens
a bordo
La Bonne Citoyenne
Corveta
Comandante Charles Lindsay-Comandante do Navio
Armamento
– 20 peças
de artilharia
– 150 homens
a bordo
Raven
Corveta
Comandante William Prowse-Comandante do Navio
Armamento
– 18 peças
de artilharia
– 135 homens
a bordo
Fox
Brigue
Tenente John Gibson-Comandante do Navio
Armamento
– 10 peças
de artilharia
– 85 homens
a bordo
Frota
Espanhola
Vice-Almirante
Don José de Cordoba Y Ramos-Comandante em Chefe
da Frota
Espanhola
Vice-Almirante Moreno-2º Comandante da Frota
Santisima Trinidad
(Navio Almirante)
Armamento
– 130 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
Gravemente
atingido - Baixas – mais
de 400 mortos
e feridos
Príncipe de Astúrias
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 1ª classe
Vice-Almirante J. Moreno-2º
Comandante
da Frota
Capitão A. De Escaño-Comandante
do Navio
Armamento
– 112 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
Purísima Concepción
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 1ª classe
Contra-Almirante Morales de los Ríos-Comandante
da 1ª Divisão-Comandante
do Navio
Armamento
– 112 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
San José
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 1ª classe
Contra-Almirante F. J. Winthuysen-Comandante
da 2ª Divisão-Comandante
do Navio
Armamento
– 112 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
Capturado
- Baixas – 46 mortos
96 feridos
Mejicano
(Navio Vice-Almirante)
Nau
de Linha
de 1ª classe
Contra-Almirante P. De Cárdenas-Comandante
da 3ª Divisão-Comandante
do Navio
Salvador del Mundo
Nau
de Linha
de 1ª classe
Capitão D. A. Yepes-Comandante do Navio
Armamento
– 112 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
Capturado
- Baixas – 42 mortos
124 feridos
Conde de Regia
Nau
de Linha
de 1ª classe
Capitão
(?)
Armamento
– 112 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
San Nicolás
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão T. Geraldino-Comandante do Navio
Armamento
– 80 peças
de artilharia
– 800 homens
a bordo (?)
Capturado
- Baixas – 144 mortos
59 feridos
Infante Pelayo
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão C. Valdés-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Pablo
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão B. de Cisneros-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Genaro
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão A. de Villavicencio-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Oriente
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão J. Suárez-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Soberano
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão J. V. Yáñez-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Fermín
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão J. De Torres-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Antonio
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão S. Medina-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Francisco de Paula
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão
J. De Guimbarda-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Glorioso
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão
(?)
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Isidro
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão T. Argumosa-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Capturado
- Baixas – 29 mortos
63 feridos
Firme
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão B. Ayala-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Atlante
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão G. Vallejo-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Ildefonso
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão R. Maestre-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Conquistador
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão J. Butler-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Juan Nepomuceno
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão A. Boneo-Comandante
do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Outros navios de Guerra ao Comando do Vice-Almirante Don José de Cordoba Y Ramos
San Josef
Nau
de Linha
de 1ª classe
Armamento
– 112 peças
de artilharia
– 1.000 homens
a bordo (?)
Neptuno
Nau
de Linha
de 3ª classe
Armamento
– 80 peças
de artilharia
– 800 homens
a bordo (?)
Bahama
Nau
de Linha
de 3ª classe
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
San Domingo
Nau
de Linha
de 3ª classe
Capitão M. De Torres-Comandante do Navio
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Terrible
Nau
de Linha
de 3ª classe
Armamento
– 74 peças
de artilharia
– 750 homens
a bordo (?)
Ceres
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
Atocha
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
Diana
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
Matilda
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
Mercedes
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
Perla
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
Santa Brígida
Fragata
– Navio
de 5ª classe
Armamento
– 34 peças
de artilharia
– 450 homens
a bordo (?)
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