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segunda-feira, março 30, 2015

Navios da Real Marinha de Guerra Portuguesa-XVII I

Armada Real Portuguesa

Navios da Marinha Real Portuguesa de 1623 - 1700


A data da Restauração (1640) A Armada Portuguesa contava entre os seus navios principalmente, de Galeões, Naus, Caravelas e Patachos, que em esquadras ou isolados defendiam nos mares o comércio marítimo português.




O Galeão era o navio de tres ou quatro mastros, de fortes costados, formas finas e de grande poder ofensivo. O primeiro aparelhava três mastros, sendo os de vante redondos e o de ré latino. O segundo armava com mais um mastro latino a ré. Bolinava melhor e era de maior velocidade que a Nau.


A Nau navio redondo de alto bordo igualmente, mas de grandes porões, bojudo e de menos armamento que o Galeão. Aparelhava com dois mastros redondos e um latino a ré, tendo mais tarde este armado também a redondo. Nos últimos anos o bastardo da mezena foi substituído por latino quadrangular com carangueja e retranca. Era principalmente utilizada como transporte, embora entrasse igualmente na linha de batalha, depois de ser armada com peças de artilharia.



A Caravela na data da Restauração, era ainda vulgar entre nós, navio tipicamente latino, que aparelhava com um, dois, três ou quatro mastros. Navio com andeja e bolineiro, de porte entre as 50 e 150 toneladas mas com fraco poder de artilheiro. Mais tarde passaram a largar pano redondo no mastro do traquete e a dispor de quatro mastros. Pelo que se distinguiram as Caravelas em latinas e redondas. Até meados do século XVII apareciam nas armadas para actuar especialmente como avisos ou exploradores. Em meados do século XVII ainda há noticias de forças navais, a ultima, em que entram Caravelas.


O Patacho, de três mastros, de origem holandesa, começa já a ser utilizado pela Armada Portuguesa, em forças navais. Era superior á Caravela em velocidade e leveza de porte, podendo competir com ela em poder de fogo.



A Naveta, Nau mais ligeira que as vulgares, que se empregava igualmente como transporte. Armada com artilharia também podia fazer parte das forças navais.


A Fragata, apareceu ainda nos tempos da dinastia filipina, navio muito menor que a Nau, mas igualmente redondo, de três mastros, sendo da ré latino. Era de menos porte mas de mais velocidade e manobrabilidade. Substituía com mais vantagem, a Caravela e o Patacho. Era bem o navio ideal para missões de reconhecimento, exploração e aviso. O seu armamento, no início de com menos de 20 peças de artilharia até chegar às 50 peças.

CARAVELAS


Nossa Senhora da Nazaré e Santa Ana
(1640-1652)

Também aparece como Naveta e Patacho. Fez várias viagens á Índia. Trouxe da Índia ao Tejo o futuro General da Armada do Mar Oceano António teles de Meneses.

Nossa Senhora da Oliveira e Santo António
(1640-1645)

Caravela que também aparece como Patacho e Naveta. Fez várias viagens á Índia.

São Pedro
(1646-1648)

Era a Caravela de João Figueira. Em 1647 conduziu, numa força de cinco navios, o Mestre-de-campo Francisco Barreto de Meneses ao Brasil.

Santa Teresa
(1646)

Caravela de particulares, armada com 12 peças de artilharia. Em 1646 largou na Armada de viagem da Índia.

São Francisco Xavier
(1650-1651)

Caravela que aparece também com Naveta. Largou para a Índia na Armada de Luis Velho em 1650.

Nossa Senhora da Nazaré e Santo António
(1653-1672)

Em 1653 estava armada com 14 peças de artilharia. Fez uma viagem á Índia em 1663 com um Patacho. Entrou em duas Armadas para a reconquista de Mascate (1667 e 1672).

Nossa Senhora da Boa Viagem
(1655-16567)

Largou para a Índia em 1655 na Armada de viagem do Capitão-Mor António de Sousa de Meneses.

Nossa Senhora da Boa Memória
(1657-1660)

Navio de particulares que aparece como Naveta. Em 1657 largou para a Índia na Armada de viagem que conduzia o Vice-Rei Conde de Vila Pouca de Aguiar.


GALEÕES


São Bento
(1638-1642)

Fez a primeira viagem á Índia em 1638 como Navio-chefe do Capitão-mor João Soares Vivas. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641.

São Lourenço
(1640-1649)

Construído na Índia em teca no tempo do Governador António Teles de Meneses. Perdeu-se por encalhe na costa de Moçambique em Setembro de 1649 na ida para a Índia como Navio-chefe da Armada de viagem.

Sacramento
(1640-1641)

Feito na Índia por contrato em 1640. Possivelmente é o Galeão ‘Santíssimo Sacramento’ que se perdeu na costa do Natal em 1647.

Santa Margarida
(1640-1651)

Galeão de 800 toneladas, armado com 36 peças de artilharia e com uma tripulação de 358 homens que se achava no Tejo à data da aclamação de Dm João IV. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641. Fez parte da Armada de socorro à Baía em 1647, e perdeu-se no mar no regresso ao Reino em 1651, com perda de toda a gente.

São Baltazar
(1640-1656)

Galeão de 850 toneladas e com 42 peças de artilharia, que se achava no Tejo à data da aclamação de Dom João IV. Também aparece como Nau. Entrou em várias armadas de Guarda-costa.

São Nicolau
(1640-1642)

Encontrava-se no Tejo à data da aclamação de Dom João IV. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641 e no socorro à Ilha Terceira no ano seguinte. Perdeu-se na costa da Lourinhã em 1642.

São Pantaleão
(1640-1651)

Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia, e com uma tripulação de 358 homens que se achava no Tejo à data da aclamação de Dom João IV. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641. Entrou em várias Armadas de Guarda-costa e no socorro à Baía em 1647. Perdeu-se na Ilha Terceira no regresso ao Reino em 1651.

São Pedro Grande
(1640-1654)

Galeão de 600 toneladas, com 30 peças de artilharia, que se achava no Tejo à data da aclamação de Dom João IV. Em 1644 seguiu para a Índia na Armada de Luis Velho. No ano seguinte fez viagem a Macau e no regresso ao Reino naufragou na Ilha Terceira em 1654, vindo do Brasil.

São Pedro de Hamburgo
(1640-1651)



Galeão de 600 ou 700 toneladas, de 26 a 30 peças de artilharia, que se achava no Tejo à data da aclamação de Dom João IV.

Santo Milagre
(1640-1647)

Galeão de 800 toneladas, com 36 peças de artilharia, que se achava no Tejo à data da aclamação de Dom João IV. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641. E no ano seguinte saiu de Guarda-costa, sob o comando de Luis Velho na Armada Real de António Teles de Menezes. Em 1647, no regresso da Índia, perdeu-se ao sudoeste das Maldivas, no abrolho de São Francisco.

Santo António
(1640-1645)

Galeão de 400 toneladas, armado com 26 peças de artilharia e três cobertas. Tendo partido para a Índia em 1640, foi no mesmo ano de socorro a Ceilão. Novamente em 1644 saiu na Armada de Luis Velho para a Índia e regressou no ano seguinte.

Santo André
(1640-1650)

Galeão de 550 toneladas, armado com 26 peças de artilharia, apresado aos franceses e que se achava no Tejo à data da aclamação de Dom João IV. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641. Navio-chefe da esquadra que em 1644 largou de Lisboa com a embaixada do Japão. No regresso arribou á Galiza e foi tomado pelos espanhóis em 1650.

Nossa Senhora da Candelária
(1641-1651)

Galeão de 700 toneladas, com 26 peças de artilharia. Fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641. Em 1644 seguiu para a Índia na Armada de Luis Velho. Tendo regressado em 1646, voltou á Índia no ano seguinte. Em 1650 bateu-se na costa com a Armada Inglesa do Parlamento.

Bom Jesus de Santa Teresa
(1641-1642)


Galeão de 850 toneladas, com 60 peças de artilharia. Era o navio capitânia que fez parte da esquadra que entrou na empresa de Cádis em 1641, e igualmente da restauração da Ilha Terceira em 1642.

Santa Teresa
(1642)

Galeão construído no Porto em 1642.

Santa Catarina
(1642-1651)


Galeão de 230 toneladas, com 20 peças de artilharia. Em 1648, em viagem para a Índia, bateu-se com sucesso com quatro naus inimigas

Bom Jesus de Bouças
(1642-1648)

Galeão de 200 toneladas, com 16 peças de artilharia. Depois de andar nas Armadas de Guarda-costa, largou para a Índia em 1647 na Armada de viagem como navio-chefe. Perdeu-se na torna-viagem no ano seguinte na altura de Moçambique, rios de Cuama

Bom Jesus de Portugal
(1642-1654)


Galeão de 1250 Toneladas construído no Porto em 1642. Armado com 60 peças de artilharia. Depois de cruzar na costa como navio-chefe, fez parte, em 1646-1647, do auxílio à França, enviado à Itália. Em 1647 como navio-chefe, largou de socorro à Baía na Armada do Conde de Vila Pouca de Aguiar.


São Francisco Xavier
(1642)

Galeão enviado de Goa á China em 1642.

São João Baptista
(1642-1654)


Galeão de 700 toneladas, com 36 peças de artilharia, construído no Porto em 1642, que pelas suas capacidades náuticas, era conhecido por ‘São João Pérola’ e devido ao local onde foi construído, se chamava ‘São João do Porto’ ou do ‘Porto’. Em 1644 seguiu para a Índia na Armada de Luis Velho, e em 1646 fez parte da esquadra que transportava uma embaixada portuguesa ao Japão. Fez parte do socorro a Ceilão em 1654 que desbaratou uma esquadra Holandesa. No regresso a Goa a Armada Portuguesa foi destruída pelos Holandeses.

Santo António de Aveiro
(1643-1645)

Galeão de 300 toneladas. Em 1644, largou incluído na esquadra que transportava uma embaixada portuguesa ao Japão, mas ficou em Goa. Desmantelado em 1645 pelo mau tempo que sofrera na viagem.

São Jorge
(1643-1653)


Galeão de 350 toneladas que também aparece como Fragata. Em 1643 largou incluído numa Armada que devia interceptar a frota espanhola das Índias Ocidentais. Em 1650, como navio-chefe, largou para a Índia na Armada do Capitão-mor Luis Velho. Foi mandado vender por inútil em Panelim em 1653.

Santo António da Esperança
(1644-1658)

Galeão de 600 toneladas, com 40 peças de artilharia comprado ao Mercatudo em 1644. Em 1651 combateu nas águas do Tejo com a Armada Inglesa do Parlamento. Em 1655 foi dado como incapaz na Baía, mas aparece na Índia (1657-1658). Entrou no combate contra os holandeses na barra de Goa em 1657 e em 1658.

Nossa Senhora da Conceição do Porto
(1647-1651)


Galeão de 700 toneladas, que também era conhecido por ‘Nossa Senhora da Conceição’, fez parte da Armada de Salvador Correia que em 1648 reconquistou Angola e São Tomé e Principe. No regresso a Portugal, em 1651, perdeu-se por encalhe, na costa de Buarcos, quando desarvorado corria com o tempo.

São João da Ribeira
(1647-1650)

Galeão de 600 toneladas. Fez parte em 1647 do socorro á Baía, incluído na Armada de Antonio Teles de Meneses. Em 1650 regressou da Baía ao Tejo na mesma Armada.

Santíssimo Sacramento
(1647)

Galeão construído na Índia que também aparece como Nau. Em 1647 largou de Goa para o Reino como navio-chefe da Armada de torna-viagem. Perdeu-se durante a viagem derivado, ao mau tempo.

São Luís
(1647-1648)

Galeão de 600 toneladas que entrou no socorro á Baía e na reconquista de Angola em 1648.

Santa Margarida e Santa Marta
(1648)

Galeão também conhecido por ‘Inglesinho’ que entrou na Armada de reconquista de Angola em 1648. Em Quicombo daquele ano perdeu-se por um maremoto

Nossa Senhora da Luz
(1648-1661)


Galeão, com 28 peças de artilharia comprado na Holanda, que era também conhecida por ‘Fortuna’ e aparece como Fragata e Nau. Fez parte da força naval que acometeu a Armada Inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo em 1650. Em 1661, por ser velho, sugeriu-se que fosse entregue á Junta do Comércio.

Bom Sucesso do Povo
(1648-1649)

Galeão lançado à água em Lisboa em 1648, que também era conhecido por ‘Nossa Senhora do Bom Sucesso’. Largou para a Índia com o Galeão-capitânia ‘São Lourenço’ em 1649. Perdeu-se a 8 de Setembro abaixo das ilhas de Angoche em Moçambique.

São Roque
(1648-1655)

Galeão que também aparece como Nau e Urca. Em 1648 largou para a Índia como navio-chefe com o Galeão ‘Santa Catarina’. Em 1650, em Goa, não se achava capaz de partir para o Reino.

São Tomás
(1648-1655)

Galeão de 450 toneladas, com 26 peças de artilharia, que também era conhecido por ‘São Tomé’, entrou na Armada de reconquista de Angola em 1648. Foi julgado incapaz na Baía em 1655 e mandado vender.

Santa Luzia
(1649-1650)

Galeão de 360 toneladas, com 30 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor. Em 1650 derrotou sozinho, por duas vezes, uma esquadra holandesa que o acometera perto do Recife.

Jesus Maria José
(1649)

Galeão de 250 toneladas, com 22 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

Nossa Senhora da Graça
(1649)

Galeão de 300 toneladas, com 26 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

Santo António de Pádua
(1649)

Galeão de 400 toneladas, com 26 peças de artilharia. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

Bênção
(1649)

Galeão de 300 toneladas, com 24 peças de artilharia, , da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

Nossa Senhora da Conceição
(1649-1651)



Galeão de 300 toneladas, com 24 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor. Fez parte da força naval que acometeu a Armada Inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo em 1650.

São Salvador
(1649)

Galeão que em 1649 fez uma viagem a Angola.

São Pedro de Lisboa
(1649-1650)


Galeão de 400 toneladas, com 34 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor. Fez parte da força naval que acometeu a Armada Inglesa do Parlamento que bloqueava o Tejo em 1650, sendo aprisionado pelo inimigo.

São Pedro Grande
(1649)

Galeão de 450 toneladas, com 32 peças de artilharia. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

São Paulo
(1649-1652)

Galeão de 840 toneladas, construído no Porto e pertencente á Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 saiu de Lisboa para o Brasil na primeira frota da Companhia geral como capitânia. Nos princípios de 1652, em combate no Brasil com holandeses, afundou-se por explosão acidental do paiol da pólvora.

São Pedro
(1649-1675)

Galeão de 840 toneladas, construído no Porto e pertencente á Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Fez várias viagens ao Brasil em Armada. A ultima noticia é de 1675.

Três Simões
(1649)

Galeão de 300 toneladas, com 28 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.

Tomás e Luzia
(1649)

Galeão de 300 toneladas, com 26 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

São Teodósio
(1649-1662)

Galeão de 450 toneladas, com 30 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor. Fez várias Armadas ao Brasil. Em 1662 saiu de Armada para uma incursão ofensiva às rias da Galiza com a cooperação de uma esquadra inglesa.

São Francisco
(1649-1650)

Galeão de 450 toneladas, com 30 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor. Em 1650 foi queimado, depois de combate, pela esquadra do Almirante Inglês Blake que bloqueava o Tejo.

Tabor
(1649)

Galeão de 300 toneladas, com 28 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

Santo António do Porto
(1649)

Galeão de 250 toneladas, com 20 peças de artilharia, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1649 largou para o Brasil na Armada do Conde de Castelo Melhor.

São Francisco
(1650)

Galeão da Armada de Sequeira Varejão que em 1650 saiu a acometer a armada inglesa que bloqueava o Tejo.

São João
(1650)


Galeão, da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil, em 1650, sendo navio-chefe de Antão Temudo, se bateu nas águas do Tejo com a Armada inglesa do Parlamento.

Santo António de Mazagão
(1650-1654)


Galeão com 18 peças de artilharia, que também aparece como nau. Em 1650, de regresso da Índia, furou o bloqueio do Tejo da armada inglesa do Parlamento. Navio-chefe da Armada aparelhada no Tejo para combater a Armada do Parlamento. Ia armado com 36 peças de artilharia. Em 1652 saiu de Goa para a reconquista de Mascate e em 1654 foi no socorro a Ceilão numa Armada que destroçou uma esquadra de três Naus holandeses. No regresso a Goa, perseguido por uma Armada Holandesa, encalhou e perdeu-se.

São Pedro e São João
(1650)

Galeão que em 1650 largou numa Armada a combater os ingleses Armada do Parlamento que bloqueavam o Tejo. Combateu na segunda saída.

Nossa Senhora da Natividade
(1650)

Galeão que em 1650 largou numa Armada a combater os ingleses Armada do Parlamento que bloqueavam o Tejo. Foi tomado pelos ingleses, apesar da bravura com que se houve na luta.

Nossa Senhora da Estrela
(1650)

Galeão que também dava pelo nome de ‘Santa Maria da Estrela’. Em 1650 largou numa Armada a combater os ingleses Armada do Parlamento que bloqueavam o Tejo.

São Lourenço
(1650-1658)

Galeão que em 1650 largou numa Armada a combater os ingleses Armada do Parlamento que bloqueavam o Tejo. Em 1658 estava incluído na Armada que combateu os holandeses que bloqueavam Goa.

São João Evangelista
(1650-1652)

Galeão que em 1650 largou para a Índia com o Vice-Rei Conde de Aveiras. Em 1652 perdeu-se perto da barra de Goa.

São Francisco
(1650)

Galeão que em 1650 era considerado navio acabado de sair do estaleiro. Em 1650 em viagem para a Índia, arribou a Portugal e perdeu-se por encalhe no areal de Penafirme, perto da Ericeira, a 28 de Agosto de 1650.

Nossa Senhora da Nazaré
(1650-1654)

Galeão de 350 toneladas, com 34 peças de artilharia. Em 1652 entrou na empresa de Mascate como Navio-chefe e em 1654 foi no socorro a Ceilão também como Navio-chefe. Bateu uma esquadra holandesa de três Naus. No regresso do Ceilão a esquadra portuguesa foi destroçada, perdendo-se.

Sacramento
(1650-1669)

Galeão com 60 peças de artilharia, construído no Porto. Em 1651 na viagem para Lisboa, bateu-se e desbaratou três Fragatas de Dunquerque que o atacaram. Em 1669 largou incluído no comboio da frota do Brasil, indo perder-se por encalhe à entrada da Baía.

São Filipe e Santiago
(1650-1654)


Galeão com 18 peças de artilharia, construído na Índia possivelmente em 1650. Em 1654 largou de Goa incluído na Armada de socorro a Ceilão. Bateu uma esquadra holandesa de três Naus. No regresso do Ceilão encalhou junto do rio do Sal quando perseguido pelos holandeses.

São Francisco
(1650-1672)

Galeão com 30 peças de artilharia, construído na Índia em 1650 juntamente com o Galeão ‘Santa Helena’. Em 1667 achava-se em Timor a comprar sândalo.

Santa Helena
(1650-1654)

Galeão, construído na Índia em 1650. Também conhecido pela invocação ‘Madre de Deus’. Em 1651 largou para o Reino com o Galeão S. Francisco. Tornou para a Índia em 1654.

São Tomé
(1651-1658)

Galeão com 30 peças de artilharia. Em 1655 largou de socorro a Ceilão. Em 1658, incluído na Armada, que combateu os Holandeses na barra de Goa.

Santíssimo Sacramento da Trindade
(1653-1660)


Galeão com 54 peças de artilharia, que também aparece como Nau. Em 1654, no regresso da Índia com o Conde de Óbidos, derrotou alguns navios que o atacaram próximo da Madeira. Em 1658, incluído na Armada como Navio-chefe, combateu os holandeses na barra de Goa. Em 1660 achava-se em Mormugão, fazendo muita água

São José
(1653-1654)

Galeão com 30 peças de artilharia. Em 1654 largou de socorro a Ceilão e perdeu-se por encalhe no regresso a Goa perseguido pelos holandeses.

Nossa Senhora da Conceição
(1655-1656)

Galeão que em 1655 largou para o Brasil na Armada do General Francisco de Brito Freire. Regressou ao Tejo no ano seguinte.

Nossa Senhora da Conceição Grande
(1655-1656)

Galeão que em 1655 largou para o Brasil.

Nossa Senhora da Natividade e Santo António
(1656-1663)

Galeão que também dava pelo nome de ‘Santo António da Natividade’. Em 1663 assentou-se mandar encalhar o navio em Panelim, por não merecer fabricos.

São Gonçalo
(1656-1675)


Galeão que também aparece como Nau. Em 1675 o Galeão achava-se no rio da Ribeira, na Índia, debaixo de água e quase coberto de lama.

São João e São Jacinto
(1657-1667)

Galeão com 30 peças de artilharia. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses.

Santo Maria de Anjenga
(1657-1662)

Galeão com 36 peças de artilharia. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses.

Nossa Senhora do Pópulo
(1657-1666)

Galeão construído na Baía e lançado á água em 13 de Abril de 1657. Regressou da Índia ao Tejo, com escala pela Baía, em 1666.

Padre Eterno
(1659-1669)

Galeão construído no Rio de Janeiro em 1659. A quilha era de 143 pés. À vela competia com a Fragata mais ligeira.

Nossa Senhora da Conceição
(1660)

Galeão com 36 peças de artilharia. Em 1660 largou para Moçambique e foi perder-se na ilha de São Lourenço.

Sacramento da Esperança
(1660-1663)

Galeão que partiu para a Índia em 1660 e entrou em Mormugão no ano seguinte em guindolas.

Nossa Senhora da Ajuda
(1660-1673)


Galeão com 60 peças de artilharia de bronze e 900 homens de guarnição. Em 1673 no regresso ao Reino, foi tomada á falsa fé e destruído por um pirata Inglês.

Santa Teresa de Jesus
(1663-1668)

Galeão com 50 peças de artilharia. Em 1667 tomou parte na empresa de Mascate.

Nossa Senhora da Conceição e Santo António
(1664-1665)

Galeão que em 1664 largou para a Índia.

Nossa Senhora da Guia e São João Baptista
(1664-1674)

Galeão que também aparece como Nau, Naveta e Patacho. Em 1664 largou para a Índia. Em 1672 largou de Goa para a China, com escala por Manila, a fazer de novo aquela viagem por conta de Sua Alteza. Perdeu-se na moção de 1674.

São Pedro de Alcântara
(1664-1668)

Galeão com 60 peças de artilharia de bronze construído em Lisboa em 1664. Fez uma viagem á Índia

São Luis
(1664)

Galeão que em 1664 chegou de Inglaterra a Lisboa de um corso. Possivelmente diferente do Galeão de 1647-1648.

São Bento
(1666-1677)


Galeão com 36 peças de artilharia que largou para Índia em 1666 e arribou a Lisboa. Em 1669 entrou no combate naval de Ormuz contra os árabes como Navio-chefe de uma Armada. Foi mandado desmantelar, devido ao seu estado mau estado em 1677.

Nossa Senhora da Piedade
(1667-1674)

Galeão com 50 peças de artilharia. Seguiu para a Índia em 1669. Em 1674 largou do Tejo incluído na Armada que devia conduzir D. Afonso VI da Terceira a Lisboa.

São Pedro de Alcântara
(1670)

Galeão que em 16 de Julho de 1670 foi lançado à água na Ribeira do Ouro, no Porto. Era considerado um dos melhores construídos no Reino.

São Pedro de Rates
(1670-1676)

Galeão construído na Ribeira do Ouro, no Porto. Em 1672 largou para a Índia e para lá tornou em 1675.

São Miguel
(1674-1675)

Galeão construído na Índia. Também conhecida por ‘S. Miguel o Anjo’. Em 1674 largou para o Reino.

São Francisco Xavier
(1674-1687)


Galeão que em 1674 entrou no Tejo vindo do Porto onde parece ter sido construído na Ribeira do Ouro. Também dá pelo nome de ‘S. Francisco Xavier e S. Antonio’ e classificado como Nau. Entrou em várias forças navais e foi igualmente nau da Índia. Em 1687, no regresso da Índia, devido ao mau tempo, arribou à ilha de Mascarenhas e ali se perdeu.

Santiago Maior
(1675-1692)

Galeão construído na Ribeira do Ouro, no Porto, em 1675. Também aparece como Nau. Depois de cruzar na costa, fez viagem a Mazagão e à Índia. Em 1692 achava-se em Surrate.

São Pedro da Ribeira
(1676-1683)

Galeão começado a construir no Porto, em 1676. Em 1677 largou para a Índia conduzindo o Vice-Rei Dom Pedro de Almeida Portugal, 2º Conde de Assumar. Regressou ao Tejo em 1683, com escala pela Baía.

São Francisco de Borja
(1677-1693)

Galeão construído na Ribeira do Ouro, no Porto, com os Galeões ‘São Pedro de Rates’, ‘São Francisco Xavier’ e ‘Santiago Maior’. Também aparece como Nau e Fragata. Em 1677, incluído na Armada do Visconde de Fonte Arcada, foi de socorro a Orão. Em 1680 combateu na barra do Tejo com navios franceses, que desejavam ser cumprimentados primeiro. Fez viagens à Índia, tendo no último arribado ao Tejo em 1693.


NAUS E NAVETAS

Nossa Senhora da Quietação
(1623-1641)


Nau com 26 peças de artilharia, construída em Lisboa em 1623. Em 1641 seguiu escuteira para a Índia depois de Cabo Verde, sendo nas águas de Goa combatida e tomada pelos holandeses do bloqueio da barra, apesar de levar salvo-conduto assinado pela autoridade batava em Lisboa.

Nossa Senhora Madre de Deus
(1638-1644)

Naveta que fez algumas viagens á Índia. Em 1644 largou de regresso ao Reino, levando a notícia da aclamação de Dom João IV em Macau. Naufragou no Cabo da Boa Esperança.

Nossa Senhora da Conceição
(1638-1642)

Naveta que em 1642 foi mandada desmanchar na Índia por inútil.

Nossa Senhora do Rosário e Almas
(1639-1640)

Naveta que chegou à Índia em 1640, tendo-lhe falecido na viagem o Capitão.

Nossa Senhora da Atalaia do Pinheiro
(1640-1647)

Nau de quatro cobertas pesada e forte, que também aparece como Galeão. No regresso da Índia, em 1647, perdeu-se na costa de Moçambique devido ao mau tempo.

Nossa Senhora da Conceição e São Bernardo
(1642-1643)

Naveta de cerca de 200 toneladas. Em viagem de Macau para Goa foi tomada pelos holandeses, perto de Malaca, em Janeiro de 1643.

Nossa Senhora Madre de Deus da Estrela
(1642)


Naveta de cerca de 250 toneladas que em 1642 andava de guarda-costa na Armada do General António Teles de Meneses.

Nossa Senhora da Penha de França
(1642-1654)

Naveta que também aparece como Patacho. Em 1654 foi tomada pelos holandeses, na altura de Pernambuco, quando seguia para a Índia.

Santo António
(1643-1644)

Naveta que também aparece como Patacho. Naufragou na ilha do Fogo, Moçambique, em 24 de Agosto de 1644, quando seguia para a Índia na Armada de Luis Velho.

São Bento
(1645)

Nau ou Navio que aparece a navegar em 1645 na esquadra de socorro a Angola, partida da Baía.

Nossa Senhora da Caridade
(1645)

Nau fretada em 1645 para o socorro a Angola, no Rio de Janeiro.

Nossa Senhora da Estrela
(1645)

Nau que em 1645 largou para a Índia e lá foi dada por incapaz nesse ano.

Nossa Senhora da Nazaré
(1645)

Nau que entrou no socorro a Angola em 1645.

Sacramento
(1647-1652)


Nau de umas 230 toneladas. Em 1647 entrou no socorro à Baía. Em 1652 sendo capitânia da escolta da frota da Baía, naufragou junto ao rio Vermelho.

São Pedro e São Cristóvão
(1647)

Nau que se encontrava em Lisboa em 1647 sob o Comando de Luís Gomes.

Nossa Senhora do Rosário
(1647)

Nau que em 1647 largou para o Brasil na Armada do Conde de Vila Pouca de Aguiar. Em combate com os holandeses nas águas da Baía naquele ano perdeu-se por explosão do paiol da pólvora.

Santa Catarina
(1647-1648)

Nau que entrou no socorro à Baía em 1647 na Armada de António Teles de Meneses. Em 1648 entrou no socorro a Angola, saída do Rio de Janeiro.

Santa Cruz
(1650-1656)

Nau de 500 toneladas e com 33 peças de artilharia, que também aparece como Navio, Galeão e Fragata. Em 1650 entrou em combate com as forças navais do Parlamento que bloqueava o Tejo, incluída na força naval de Siqueira Varejão.

Bom Jesus do Monte Calvário
(1651)

Nau que se encontrava na Índia em 1651.

Nossa Senhora da Graça dos Mártires
(1652-1657)

Nau que largou para a índia em 1652 como navio-chefe do Vice-Rei Conde de Óbidos. Seguia designada simplesmente por ‘Nossa Senhora da Graça’. Em 1656, quando seguia para o Reino, desarvorou e entrou em guindolas em Moçambique.

Nossa Senhora da Conceição de Pernambuco
(1655-1656)

Nau que em 1655 largou para o Brasil na Armada do General Francisco de Brito Freire.

Nossa Senhora da Conceição do Rio
(1655-1656)

Nau que em 1655 largou para o Brasil na Armada do General Francisco de Brito Freire.

Nossa Senhora do Pópulo
(1655-1656)

Nau que em 1655 largou para a Índia e não tornou ao Reino.

Bom Jesus da Vidigueira
(1655-1662)

Nau com 30 peças de artilharia. Em 1657 largou para a Índia na Armada que conduzia o Vice-Rei António Teles de Meneses. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses. Em 1662 foi mandada desmantelar por inútil.

Bom Jesus de São Domingos
(1658-1677)

Nau que também aparece como Galeão. Em 1658 entrou no combate da barra de Goa contra os holandeses. Parece ter sido desmantelada por inútil na Baía em 1677.

Nossa Senhora da Nazaré e Nossa Senhora da Boa Memória
(1659-1664)

Naveta que aparece como Caravela. Fez algumas viagens à Índia e regressou ao Tejo da última em 1664.

São João de Génova
(1659)

Nau que em 1659 largou incluída na frota do Brasil a cargo de Salvador Correia.

Nossa Senhora dos Remédios do Çassabé
(1661-1670)

Naveta que aparece como Patacho, construída na Índia pelos procuradores da cidade de Macau e comprada em 1661 para sair de aviso a Sua Magestade. Perdeu-se por encalhe na restinga de areia entre as ilhas de Querimba em 1670.



Santa Ana e Maria
(1661-1662)

Nau que em 1661, largou para o Brasil, na escolta da frota do Brasil do Comando do General Francisco Freire de Andrade.

Rainha Santa Isabel
(1664-1674)

Nau com 52 peças de artilharia, construída em Lisboa em 1664. Em 1689 largou na esquadra de Luís Velho que transportava Afonso VI para o seu desterro na ilha Terceira.

Santo António
(1665-1667)

Nau com 54 peças de artilharia construída na Ribeira das Naus e laçada à água em 13 de Junho de 1665. Também aparece classificada como Fragata. Em 1667 foi entregue aos espanhóis em Cádis pelo Tenente francês Duplessis.

Nossa Senhora da Penha de França
(1665-1668)

Naveta que também aparece como Patacho e Nau. Entrou na expedição a Mascate em 1667.

Nossa Senhora da Assunção
(1666)

Nau que em 1666 largou para o Brasil com a frota respectiva.

Jesus Maria José
(1669-1670)

Nau que em 1670 largou de Goa para o Estreito incluída na Armada do General Dom Jerónimo Manuel de Melo.

Bom Jesus da Trindade
(1670-1673)

Naveta que também aparece como Nau, Patacho e Caravela. Seguiu para a Índia em 1670 na Armada do Capitão-mor Dom António Mascarenhas.

Nossa Senhora do Loreto
(1670)

Nau que também aparece como Galeão. Foi construído no Porto, para, onde em 1670 devia seguir o Capitão-de-mar-e-guerra João Agostinho Germano para a comandar.

Santa Catarina
(1670-1672)

Nau que também aparece como Galeão. Em 1670 largou para a Índia e regressou em 1672.

Nossa Senhora dos Cardais
(1670-1680)

Nau que também aparece como Fragata. Em 1670 largou para a Índia como Navio-chefe da Armada de viagem, conduzindo o Vice-Rei Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque. Em 1680 foi dada como inútil.

Santa Maria Isabel de Sabóia
(1671-1687)

Nau que também aparece como Fragata. Em 1674 largou incluída na Armada de Pedro Jacques de Magalhães que devia conduzir da ilha Terceira ao Reino o Rei Afonso VI. Em 1687 voltou da Índia.

Nossa Senhora Madre de Deus
(1672-1682)

Nau que em 1670 fez uma comissão a Mazagão e, em 1680, com a Fragata ‘Santa Cruz’, construiu o forte de São João Baptista de Ajuda.

Nossa Senhora da Conceição
(1675-1687)

Nau que em 1675, largou para cruzeiro no Mediterrâneo na Armada do General Pedro Jacques de Magalhães. Em 1677 entrou em socorro a Orão e em 1678 na expedição a Pate. Em 1685 a comissão de vistoria em Goa não a achou em condições de voltar ao Reino. Em 1687 foi mandada desmantelar.

Santa Cruz do Ouro
(1676-1683)

Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil.

São Bernardo
(1677-1680)

Nau que em 1677 fez uma comissão a Sofala. Em 1680 foi dada como incapaz.

São Boaventura
(1677-1717)

Nau que também aparece como Fragata. Em 1677 entrou em socorro a Orão. Em 1692 bateu-se com a fiscal duma esquadra francesa, obrigando-a a fugir.

Nossa Senhora dos Milagres
(1678-1686)

Nau de 30 peças de artilharia que também aparece como Naveta. Em 1683 largou de socorro a Moçambique. Em 1686 saiu de Goa para o Reino e foi perder-se no cabo das Agulhas.

Nossa Senhora das Mercês
(1678)

Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil que largou para a baía em 1678.

Santa Clara
(1679-1687)

Nau construída no Porto em 1679 e que também aparece como Fragata. Em 1682 largou para a Itália na Armada do Visconde de Fonte Arcada.

Sacramento
(1679)

Nau que em 1679 largou da Baía para Lisboa, sob o comando do Capitão-de-mar-e-guerra Diogo Ramires Esquivel, com a carga da Nau ‘Bom Jesus de São Domingos’

Santo António de Pádua
(1680-1688)

Nau da Junta Geral do Comércio do Estado do Brasil. Em 1682 largou para Itália na Armada do Visconde de Fonte Arcada.

Santo António de Flores
(1682-1686)

Nau que também aparece como Fragata. Em 1682 largou para Itália na Armada do Visconde de Fonte Arcada.

São Francisco de Assis
(1682)

Nau vulgarmente conhecida por ‘Monte de Ouro’, devido ao seu maravilhoso e rico acabamento. Em 1682 largou para Itália na Armada do Visconde de Fonte Arcada.

São Benedito
(1682-1699)

Nau que também aparece como Fragata. Em 1682 largou para Itália na Armada do Visconde de Fonte Arcada.

São Brás e São Lourenço
(1683-1684)

Nau que no cruzeiro da costa de Portugal apresou um Patacho.

Santíssimo Sacramento
(1685-1691)

Nau que em 1685 largou para a Índia na Armada do Capitão-mor Manuel de Saldanha. Em viagem para a Índia, em 1691, perdeu-se perto de Baçaim.

Nossa Senhora da Conceição
(1686-1699)

Nau construída na Baía e lançada à água em 6 de Junho de 1686. Fez várias viagens à Índia. Em 1694 entrou no combate naval de Damão, em 1695 no de Bijapur e em 1697 no de Mascate. Mandada desfazer por inútil em 1699 na Índia.

Nossa Senhora da Ajuda e São Francisco, a Lusitânia
(1692-1693)

Nau que desapareceu em 1692 na viagem para a Índia, depois de escalar em Moçambique.


Nossa Senhora da Nazaré e Santo António
(1694-1695)

Nau que largou para a Índia em 1694 e se perdeu na torna-viagem, na costa de Moçambique, no ano Seguinte.