Pesquisar neste blogue

terça-feira, maio 14, 2013

Ordens de Batalha da Marinha Real Portuguesa-1798 - 1800 (I)

Marinha de Guerra Portuguesa
(5 de Maio de 1798 a 28 de Abril de 1800)

Esquadra Portuguesa do Mediterrâneo
(Bloqueio à ilha de Malta e ao porto de Nápoles)

      

Com a evolução da guerra na Europa, a Inglaterra reforça a sua esquadra no Mar Mediterrâneo, que é engrossada com uma força naval portuguesa comandada pelo Marquês de Niza, composta pelas naus "Príncipe Real" (navio-almirante, de 90 peças) e "Rainha de Portugal", aos quais se irão encontrar no mar as naus "Afonso de Albuquerque" (de 74 peças) e "São Sebastião" (de 74 peças), a fragata "Benjamim" (36 peças) e o bergantim "Falcão" (24 peças), que zarpa de Lisboa a 5 de Maio de 1798, com destino a Lagos, e posteriormente aos Açores para proteger um comboio oriundo da América. Portugal é nesta época uma potência naval média, e apesar de estar tecnicamente em paz tanto com a França como com a Espanha após a campanha do Rossilhão, a Inglaterra pressiona o seu aliado para disponibilizar meios navais para as acções militares que desenvolve. Naturalmente, o envio destes navios levou ao desguarnecer das frotas nacionais, e da Esquadra do Atlântico em particular, com a consequente diminuição da segurança da navegação entre as colónias e a Metrópole. A 30 de Junho regressa a Lagos, onde a frota é aumentada pelo Brulote inglês "Incendiary", e dois oficiais para o serviço de sinais entre as duas forças. Nesse mesmo dia encontra-se no mar com o Almirante Jervis, onde recebe instruções para cruzar o Estreito e juntar-se à força do Almirante Nelson, que seria também o comandante da força conjunta, por ter maior número de navios. Acabará por não encontrar o Almirante Nelson mas apenas, a 24 de Agosto uma pequena força naval britânica que bloqueia o porto de Alexandria, no seguimento da Batalha do Nilo, também conhecida pela batalha de Aboukir. Nesta fase da jornada a frota perde o bergantim "Falcão" que, devido a má manobra, abalroa o "Príncipe Real" e naufraga em poucos minutos. A tripulação salva-se, com excepção de seis homens. As primeiras instruções chegam a 15 de Setembro: efectuar bloqueio naval à ilha de Malta, na qual se havia dado uma revolta contra a ocupação francesa. Num mês nove navios são apresados e é prestado apoio militar e logístico aos revoltosos, que contudo não conseguem a rendição do ocupante. A esquadra portuguesa é rendida um mês depois por uma comandada pelo capitão-de-mar-e-guerra Ball, que tal como já havia sido demonstrado pelo Almirante Hood antes, ignora as cortesias devidas a um oficial superior e a uma esquadra de outra nacionalidade. Esta situação iria repetir-se, e nunca foi alvo de nenhuma medida disciplinar, como seria apropriado, pelo que podemos inferir que tinha a cobertura superior. Mas foi finalmente ao largo de Malta, antes da rendição, que a força portuguesa se encontrou com os navios do Almirante Nelson. Ao contrário dos ingleses o Marquês de Niza mandou efectuar as devidas salvas, e retirou-se para fabricos. A 15 de Novembro recebe instruções para fazer um desembarque em Liorne em apoio do rei de Nápoles, que marcha para Roma. Entretanto o "S. Sebastião", o "Benjamim" e o "Balão", navegam entre Génova e Toulon, em acções de bloqueio desses portos. As relações entre os dois aliados atingem outro ponto baixo quando, a 13 de Abril o Almirante Nelson publica uma ordem de serviço, na qual considera os oficiais chefes de divisão portugueses hierarquicamente inferiores aos seus Capitães-de-Mar-e-Guerra ingleses, numa quebra total das equivalências entre hierarquias, e que demonstra bem o desrespeito dos oficiais ingleses nesta campanha. Em terra, as forças do Rei de Nápoles, após o sucesso inicial, sofrem vários reveses, obrigando mesmo o rei a fugir. O Marquês de Niza tinha instruções para não deixar cair a frota de Nápoles nas mãos dos Franceses, seja através da sua saída para o mar, a ou a sua destruição no porto. Uma vez que o tempo escasseava, e face à urgência da situação imposto pelo avanço das tropas francesas e os refugiados a bordo, incluindo de cardeais vindos de Roma, e sob o risco de incorrer no desagrado do Rei de Nápoles, foi dada a ordem de incendiar a frota. Também aqui irá Nelson imputar toda a responsabilidade da decisão aos portugueses, sem se atrever ou puder, porém, a acusá-los abertamente de nada. Em Abril de 1799 o almirante sugere uma missão diplomática junto dos piratas berberes para os trazer para o lado dos Aliados, e apresando as embarcações francesas. É, primeiro, enviada a nau "Afonso de Albuquerque", sob o comando do chefe de divisão Donald Campbell, que através de uma demonstração de força, obtém do rei de Tripoli o desejado. Pouco depois, a bordo do brulote inglês "Stromboli", o Comandante Pinto Guedes, chefe do estado-maior da força portuguesa, tem uma missão diplomática junto do rei de Tunes, para que as embarcações do rei suspendessem os ataques aos navios britânicos. Quando, em Maio, informações apontam para a vinda de uma esquadra francesa para o Mediterrâneo, e que junta com uma outra espanhola, irão atacar Minorca, sede do comando britânico do Mediterrâneo, e depois a Sicília, Nelson reúne todos os navios, organizados em duas divisões; uma comandada por si, e a outra pelo Marquês de Niza. Este é também o período de melhores relações entre as duas marinhas. Contudo o temido ataque não se materializa, e em finais de Junho a esquadra anglo-lusa chega a Nápoles, para apoiar as forças napolitanas do Cardeal Ruffo a tomar conta da cidade. Nessa acção, que incluiu a tomada de Cápua e de Gaeta, toma parte um contingente da Brigada Real de Marinha de dimensão idêntica ao contingente inglês. A 25 de Agosto, desta vez com o Marquês de Niza no comando, uma força combinada inicia novo bloqueio de Malta. Esta seria contudo a última acção da força portuguesa, já que a 9 de Outubro o Bergantim "Gaivota do Mar" traz de Lisboa ordens do Ministro da Marinha para o regresso. A frota aguarda até 13 de Dezembro ser rendida para iniciar o regresso. Antes de zarpar, o Marquês de Niza recebe uma carta de agradecimento do Congresso de Malta e uma menção de apreço da Rainha de Nápoles. Parte com rumo a Trieste, onde se encontra com um comboio de reabastecimento com mantimentos e dinheiro para a esquadra em Janeiro de 1800. A 12 de Fevereiro iniciam a viagem de regresso a Portugal, que tem lugar no final do mês de Abril.

Esquadra Portuguesa do Mediterrâneo
(Bloqueio à ilha de Malta - 19.09.1798-09.10.1779)


O Bloqueio de Malta
[I período]

A revolta da população de Malta contra a ocupação francesa ocorreu a dois de Setembro de 1798. De imediato, são enviadas cartas ao Rei das Duas Sicílias (ou de Nápoles) e a Nelson, pedindo auxílio em armas, munições, provisões e apoio militar. Os malteses, de uma população de cerca de cem mil habitantes, levantaram mais de dez mil voluntários, mas escasseava o armamento, a disciplina era fraca e faltavam conhecimentos militares. A situação militar era muito difícil, face às sortidas francesas, de mais de quinhentos soldados, provenientes dos fortes de La Valletta, onde se abrigavam. A chegada da Esquadra Portuguesa, a dezanove de Setembro, teve grande importância psicológica, animando as forças maltesas que puseram cerco à cidade. Niza recebe representantes de Malta e de Gozo, a quem promete apoio, cede-lhes quinhentos mosquetes e vários barris de pólvora e desembarca o Capitão-tenente António Gonçalves Pereira e vinte artilheiros para servirem em terra, junto dos malteses. De imediato estabelece um rigoroso bloqueio ao porto de La Valletta, onde se abrigavam a nau “Guillaume Tell” e as fragatas “Justice” e “Diane”, que haviam logrado escapar de Abukir. Em seguida, escreve uma carta ao General Vaubois, que intima a render-se, mas que não tem resposta positiva. Em vinte e seis de Outubro, após ter sido substituído pelo Captain Alexander Ball, Nisa retira-se para Nápoles, para reabastecer. Em terra, a pedido dos malteses, deixou o Capitão-tenente Gonçalves Pereira e mais alguns homens. Neste período foi mantido um rigoroso bloqueio a La Valletta, tendo sido apresados nove navios ou embarcações. De notar que, dois dias após a partida da Esquadra Portuguesa, a vinte e oito de Outubro, a guarnição francesa de Gozo se rendeu.

O Bloqueio de Malta
[II período]

Em vinte e cinco de Agosto de 1799, Nelson nomeia, de novo, Niza para assegurar o bloqueio de Malta. Desta vez, para além das unidades portuguesas, Nisa dispõe de três naus britânicas: “Alexander”, “Audacious” e “Lion”, todas de 74 peças. O Capitão Ball, autorizado por Nelson, entregou o comando do navio ao seu Imediato e desembarcou, assumindo as funções de Comandante das Operações Terrestres, sem ficar subordinado a Niza, como seria razoável. Um rigoroso bloqueio a La Valletta é de novo instaurado e são desembarcados cerca de trezentos e cinquenta homens, de infantaria e de artilharia, comandados pelo já atrás citado Capitão-tenente Gonçalves Pereira, que colaboram com as tropas de Malta e do Reino de Nápoles nas operações de cerco. Registam-se diversas baixas, em combate ou por acidente, existindo referências, nos cemitérios de Tarxien e de Zejtung, à presença, entre outros, de Emmanuelle Francisco, Gonçalves Braga, Giochino Pereira e Johannes Silva, nomes que indiciam a presença portuguesa. Em nove de Setembro é feita nova intimação de rendição ao General Vaubois, que é polidamente recusada. Em nove de Outubro, como já atrás referido, chega o bergantim “Gaivota do Mar”, com despachos assinados a vinte sete de Julho e a um de Setembro, determinando o regresso imediato da Esquadra a Lisboa. O Marquês de Niza foi sensível aos aflitivos pedidos de Nelson e dos dirigentes malteses, tendo protelado por mais de dois meses, a execução das ordens recebidas de Lisboa. Com efeito, só após o desembarque de dois regimentos britânicos, vindos de Messina, é que reembarcou, a dez de Dezembro, a sua força de desembarque, largando de Malta a treze, após ter sido rendido pelo Comodoro Troubridge. O “Congresso do Povo Maltês” enviou, nessa ocasião, a seguinte carta ao Marquês de Nisa: “... São inumeráveis os motivos de agradecimento que esta fiel nação humildemente protesta a Vossa Excelência, com todo o respeito; ela renova este dever do seu reconhecimento e com unânime deliberação, o Congresso dos seus Representantes lhe envia quatro deputados, para exprimirem, a Vossa Excelência, os seus internos sentimentos...”

Conclusão

O auxílio prestado pelo Marquês de Nisa aos malteses, no início da revolta, quando poderiam ter sido presa fácil do exército regular francês, foi certamente determinante no sucesso daquela empresa. Por outro lado, ao não dar cumprimento imediato às ordens recebidas de Lisboa, mantendo-se sob as ordens de Nelson, por mais cerca de dois meses, Nisa permitiu evitar uma quebra no bloqueio e um eventual reabastecimento das forças francesas. Nos dois períodos em que comandou o bloqueio de Malta, Nisa e a sua força naval mostraram sempre grande determinação no cumprimento da missão: nenhum navio entrou ou saiu de La Valletta sem ser interceptado e inspeccionado, tendo sido feitos diversos apresamentos. A Esquadra Portuguesa concorreu assim, de modo significativo, para o sucesso aliado em Malta, e para a posterior rendição do General Claude-Henri Vaubois. O Marquês de Niza mereceu, sem dúvida, as palavras de Nelson, algo avaro em elogios... “A conduta de Vossa Excelência granjeou-vos o amor e a estima do Governador Ball, de todos os oficiais e marinheiros Ingleses e de todo o povo maltês; e permita-me que junte o nome de Nelson, como um dos vossos mais ardentes admiradores, quer como oficial, quer como amigo.”

O.B. do Bloqueio á ilha de Malta pela Esquadra Portuguesa

A 25 de Agosto de 1799, Nelson ordenava a Niza que seguisse de novo para Malta a fim de assumir o comando da esquadra encarregue do bloqueio. A esquadra foi dividida em 3 divisões. A 1ª divisão com as Naus 'Príncipe Real' e 'Afonso de Albuquerque', e um Brulote inglês colocaram-se em frente do porto de la Vallete. A 2ª divisão com a Nau 'S. Sebastião' e a Fragata 'Benjamin' na ponta SE. Da ilha defronte da entrada de Marsa Scirocco. A 3ª divisão com a Nau 'Rainha de Portugal', observava a costa desde o estreito onde está o forte Emmanuel, até ao porto de S. Paulo. Desembarcaram na ilha 347 praças sob o comando do Capitão-tenente António Gonçalves Pereira, mas a 9 de Outubro chega o bergantim 'Gaivota do Mar' com ordens do Secretário de Estado da Marinha, datadas de 27 de Julho e 1 de Setembro, para o regresso dos navios.


Esquadra Portuguesa do Mediterrâneo

A Esquadra foi preparada no arsenal da marinha onde partiu para o Mediterrâneo a 5 de Maio de 1798, e era composta por 6 navios de guerra: 4 navios de linha, 1 fragata e 1 brigue no total eram 3.143 homens com 372 peças de artilharia.

Comando da Esquadra
Comandante-em-Chefe
Contra-Almirante Marques de Niza
Segundo-Comandante
Comodoro Conde de Puysegur
(Capitão de Bandeira)
Chefe-do-Estado-Maior
Comodoro Rodrigo Pinto Guedes
Ajudante General
Capitão-de-Fragata Antonio Peres da Silva Pontes
Secretário General
Capitão-tenente Manoel Pinto Franco
Ajudante do Secretário General
Primeiro-tenente Ignacio Ferreira Nobre
Ajudantes Generais
Primeiro-tenente Nicolau Woolfe
Primeiro-tenente Rodrigo Antonio da Cunha
Primeiro-tenente Henrique José Dionísio

Nau de Linha Príncipe Real
(Navio Almirante)
Contra-Almirante D. Domingos Xavier de Lima, Marquês de Niza
(Comandante da Esquadra)
Comodoro Conde de Puysegur
(Capitão de Bandeira)
Comodoro Rodrigo Pinto Guedes
(Chefe de Estado-Maior)
Capitão-de-mar-e-guerra José Maria de Medeiros
(Comandante do Navio)
Capitão-de-mar-e-guerra Collis Horsford
(Segundo Comandante do Navio)
Capitão-de-Fragata Antonio Peres da Silva Pontes
(Ajudante General)
Capitão-de-Fragata James Bunce
(Ajudante)
Capitão-tenente Manoel Pinto Franco
(Secretário)
Primeiro-tenente Ignacio Ferreira Nobre
(Ajudante do Secretário General)
Capitão-tenente António Gonçalves Pereira
Primeiro-tenente Nicolau Woolfe
Primeiro-tenente Rodrigo Antonio da Cunha
(Ajudantes Generais)
Capitão-tenente Theodoro José Laurentino
(1º comandante dos fuzileiros)
Primeiro-tenente Alexandre Manuel Moreira Freire
(2º comandante dos fuzileiros)
Capitão-tenente Manoel da Silva Thomaz
Capitão-tenente Carlos José de Araújo
Capitão-tenente Francisco Ignacio de Miranda Everard
Primeiro-tenente Candido Francisco de Brito Vitória
Primeiro-tenente Manoel Custodio de Albuquerque
Primeiro-tenente José Joaquim de Abreu
Primeiro-tenente Antonio Ferreira
Primeiro-tenente Antonio José de Carvalho
Primeiro-tenente Henrique José Dionísio
Primeiro-tenente José Maria de Moura e Mendonça
Segundo-tenente Antonio Damaso Mendes
Segundo-tenente Basilio Ferreira de Carvalho
Segundo-tenente Sousa Martins
Guarda Marinha Pereira Barreto
Guarda Marinha Teutónio da Silva Braga
Sargento Pedro Antunes
Sargento Antonio Dias
Sargento Adriano Alves
(Armamento – 90 peças de artilharia e 948 homens)
Armamento – Armamento da Nau na campanha do Mediterrâneo – 1798 a 1800 – 90 peças de artilharia, 30 peças de 36 libras, 30 peças de 24 libras, 18 peças de 12 libras, 10 obuses de 48 libras e 2 obuses de 24 libras.

Nau de Linha Rainha de Portugal
Comodoro Thomas Stone
(Comandante do navio)
Capitão-de-mar-e-guerra Gomes da Silva Teles
(Segundo Comandante do Navio)
Capitão-de-Fragata Herculano José de Barros
Capitão-tenente Antonio Ramires Esquivel
Capitão-tenente Antonio Pedro de Castro
Primeiro-tenente Miguel José de Oliveira
Primeiro-tenente Matthem Welsh
Primeiro-tenente John Guyon
Segundo-tenente José de Brites
Segundo-tenente José Carvalho
Segundo-tenente Manoel Custodio de Albuquerque
Segundo-tenente Carlos Felis Giraldo May
Guarda marinha Francisco Vitória Viana
Sargento Antonio Maria Trindade
Sargento Carlos Antunes
(Armamento – 74 peças de artilharia e 605 homens de guarnição)
Armamento da Nau na campanha do Mediterrâneo – 1798 a 1800 – 74 peças de artilharia, 26 peças de 36 libras, 26 peças de 24 libras, 10 peças de 12 libras, 6 obuses de 48 libras e 2 obuses de 24 libras.

Nau de Linha Afonso de Albuquerque
Comodoro Donald Campbell
(Comandante do navio)
Capitão-de-mar-e-guerra John Douglas
(Segundo Comandante do Navio)
Capitão-tenente Manoel de Canto e Castro
Capitão-tenente Bernardino de Sena Freire
Capitão-tenente Marçal Pedro da Cunha
Capitão-tenente Francisco Maximiliano de Sousa
Primeiro-tenente Antonio Damaso Mendes
Primeiro-tenente Rufino Peres Baptista
Primeiro-tenente Carlos Felis Giraldo May
Segundo-tenente Henrique José Dionísio
Segundo-tenente Ignacio Ferreira Nobre
Sargento Diogo José da Silva
Sargento Pedro Leocadio
Sargento Joaquim Pedro
(Armamento – 74 peças de artilharia e 596 homens de guarnição)
Armamento da Nau na campanha do Mediterrâneo – 1798 a 1800 – 72 peças de artilharia – 28 peças de 36 libras, 28 peças de 24 libras, 12 peças de 4 libras, 14 obuses de 48 libras e 2 obuses de 24 libras.

Nau de Linha São Sebastião
Comodoro Simpson Mitchell
(Comandante do navio)
Capitão-de-mar-e-guerra James Scarnichia
(Segundo Comandante do Navio)
Capitão-de-Fragata João Victor da Silva
Capitão-tenente Bartolomeu José Soares
Capitão-tenente Antonio José dos Reis
Capitão-tenente Francisco Manoel Bernardo de Mello e Castro
Capitão-tenente D. Joaquim Bernardo da Silva
Primeiro-tenente José Sanches de Brito
Primeiro-tenente Luiz da França Machado
Sargento Paulo das Neves Godinho
Sargento Joaquim José Vieira
(Armamento – 74 peças de artilharia e 664 homens de guarnição)
Armamento da Nau na campanha do Mediterrâneo – 1798 a 1800 – 64 peças de artilharia – 28 peças de 36 libras, 28 peças de 24 libras, 14 peças de 12 libras e 4 obuses de 48 libras.

Fragata Benjamin
Capitão-tenente George Thompson
(Comandante do navio)
Primeiro-tenente José Joaquim do Patrocino
Primeiro-tenente Joaquim Antonio Rodrigues Galhardo
Segundo-tenente Manoel Custodio de Albuquerque
Segundo-tenente Carlos Felis Giraldo May
Sargento Luiz Antonio Correia
Sargento José Pinto Rebelo
(Armamento – 36 peças de artilharia e 220 homens de guarnição)
Armamento da Fragata na campanha do Mediterrâneo – 1798 a 1800 – 26 peças de artilharia – 26 peças de 24 libras e 10 peças de artilharia de 12 libras.

Bergantim Falcão
Capitão-tenente Miguel Oliveira Pinto
(Comandante do navio)
Primeiro-tenente José Carvalho
Segundo-Tenente José Torres
Sargento Joaquim José Damásio
Sargento Botelho
(Armamento – 24 peças de artilharia e 110 homens de guarnição)
Armamento da Fragata na campanha do Mediterrâneo – 1798 a 1800 – 24 peças de artilharia – 24 peças de 12 libras.

(Castelo Dell'Ovo) Nápoles
No dia 27 de Junho de 1798 desembarcou de bordo das quatro naus Portuguesas um contigente de 400 fuzileiros Portugueses comandados pelo 1º tenente do mar Alexandre Manuel Moreira Freire, que ocuparam o Castelo Dell’Ovo cuja guarnição havia capitulado.


A 24 de Agosto a frota perde o bergantim "Falcão" que, devido a má manobra, abalroa o "Príncipe Real" e naufraga em poucos minutos, a tripulação salva-se, com excepção de seis homens.


1 comentário:

  1. Fortaleza, agosto de 2012

    Caro Pedro,

    Sou professor da Universidade Estadual do Ceará e, no momento, estou produzindo uma obra intitulada Quantos Brasis, de certo modo inédita no País, por tratar-se de uma abordagem interdisciplinar entre Literatura, Geografia e História do Brasil, que deverá ultrapassar as 2.000 páginas.

    Por tratar-se de uma obra volumosa e realizada com recursos de um professor universitário e algumas poucas doações, venho solicitar a V. Sa. o email do autor de uma foto encontrada na URL http://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.com.br/2011/02/ordens-de-batalha-da-marinha-real_14.html, de nau de linha “Príncipe real”, a fim de que possamos pedir autorização para publicá-la em nosso trabalho.

    Estamos dando, como é justo além de legal, o devido crédito ao autor de cada fotografia (obra de arte), momento em que aproveitamos para agradecer seu gesto de compreensão e colaboração com esta iniciativa cultural.

    Gratíssimo,
    Prof. Francisco Coêlho Sampaio

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.