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quinta-feira, dezembro 24, 2015

D. Afonso VI de Leão e Castela

A Herança de Fernando I

Em Dezembro de 1063, o Rei Fernando Magno reuniu os Magnatas e Bispos na Cidade de Leão e anunciou que, para evitar a discórdia entre seus filhos depois de sua morte, tinha decidido dividir o Reino entre os três filhos. Os Infantes, D. Sancho, D. Afonso e D. Garcia.


Don Sancho, o primogénito herdou o Reino de Castela que na época era muito menor e mutilado. D. Sancho II de Castela, cognominado O Forte (ca. 1040 - Zamora, 7 de Outubro de 1072), foi o primeiro Rei de Castela, entre 1065 até à data da sua morte. Foi também Rei da Galiza a partir de 1071 e de Leão durante escassos meses no ano de 1072. Quando seu pai, Fernando Magno de Leão, faleceu a 27 de Dezembro de 1065, D. Sancho herdou a parte do Reino que lhe estava previsto o Reino de Castela, tendo os seus outros irmãos, D. Afonso e D. Garcia, recebido, as partes respectivas da herança o Reino de Leão e o Reino da Galiza, respectivamente e as suas irmãs, Urraca e Elvira, as Cidades de Zamora e de Toro. Viria também a ser Rei de Leão durante a expulsão do seu irmão D. Afonso para Sevilha, durante o ano de 1072. Teve que fazer face a problemas fronteiriços no leste, com os Reis de Navarra e de Aragão, também chamados Sanchos, donde o nome do conflito, a «Guerra dos três Sanchos», em 1068, envolveu-se também em conflitos com os seus irmãos D. Garcia e D. Afonso, tendo em vista uma melhor repartição da herança paterna. Assim, num primeiro momento, pactuou com D. Afonso para repartir entre ambos o Reino da Galiza, atribuído ao irmão mais novo, D. Garcia, em 1071, os Exércitos de Leão entram naquele Reino e fazem D. Garcia prisioneiro, situação em que permanecerá até à morte. D. Sancho, porém, decide que não é suficiente e declara guerra a D. Afonso. Com a intervenção do seu braço direito, O Cid Rodrigo Dias de Bívar, derrota sucessivamente D. Afonso na «Batalha de Llantada» e na «Batalha de Golpejera», e obrigando-o a exilar-se na Corte do Emir de Sevilha a fim de salvar a própria vida, deixando assim o Trono Vago para D. Sancho, que se fez proclamar Rei de Leão. Porém, a Nobreza Leonesa não aceitou de bom grado estes acontecimentos, a sua irmã D. Urraca, por exemplo, fortificou-se na Cidade de Zamora. As tropas de Sancho assediam a Cidade, mas Sancho é enganado pelo Nobre Zamorano Vellido Dolfos, apresentando-se ao monarca como desertor e sob a desculpa de lhe mostar os pontos mais débeis das Muralhas, consegue separá-lo do seu Exército e apunhalá-lo diante da Cidade.



O seu assassinato possibilitou então o regresso a Leão do Rei Afonso VI. Estes feitos e as suas consequências passaram a fazer parte do épico «Cantar de Mío Cid», para além de muitos outros romances de cavalaria medievais como "O Cerco de Zamora".


Don Afonso o Bravo (1047-1 de julho de 1109) foi, até à sua morte, Rei de Leão desde 27 de dezembro de 1065, Rei de Castela desde 6 de outubro de 1072, Rei da Galiza desde 1073 e Rei de Toledo desde 1085. Intitulado “Imperator Totius Hispaniæ” «Imperador de toda a Hispânia» desde 1077. Tinha uma grande influência nos Governos dos Reinos de Navarra e de Aragão. Só os Condados Francos da Catalunha estavam na tutela do Rei de França. Segundo filho, Herdou o Reino de Leão, mais extenso que o Reino de Castela e "ligado ao Título Real". Desde cedo no seu Reinado, a 27 de Dezembro de 1065, o dia da morte de seu pai, D. Afonso VI teve que lutar contra os desejos expansionistas do seu irmão D. Sancho II. Assim que a Rainha, mãe morreu em 1067, este disputou o testamento do pai e tentou apoderar-se dos territórios herdados pelos seus irmãos. D. Garcia I foi o primeiro a ceder em 1071, devido ao acordo dos dois irmãos mais velhos em repartir o seu Reino. Mas pouco depois estes enfrentaram-se e D. Afonso VI foi feito prisioneiro de D. Sancho II, que assumiu também a Coroa Leonesa. Depois de encarcerado em Burgos, fugiu para se refugiar no Reino Taifa de Toledo de Al-Mamun. Mas ainda no mesmo ano Don Sancho II de Castela seria assassinado por um Nobre de Zamora, sem deixar herdeiro, o que permitiu Don Afonso VI recuperar o Reino de Castela e assumir a Coroa de Leão, e Don Garcia I recuperar o Reino da Galiza.



A suspeita de participação de Don Afonso VI na conspiração para matar Don Sancho II ficou presente no imaginário da época, melhor representada na lenda das “Juras de Santa Gadea” e na canção de gesta “Cantar de mío Cid”. Contam estas que Don Rodrigo Díaz de Vivar obrigou Don Afonso VI a jurar a sua inocência no assassinato, na Igreja de Santa Gadea em Burgos. Em represália a esta afronta, o futuro Imperador desterraria El Cid dos seus Reinos. Em 1073, D. Garcia I foi novamente deposto por D. Afonso VI e encarcerado no Castelo de Luna, onde morreria em 1090. Don Afonso VI apoderava-se assim de toda a herança do pai. Em 1076, depois da morte do Rei Sancho Garcês IV de Pamplona, anexou Álava, Biscaia, Guipúzcoa e La Bureba. E a partir de 1077 intitulou-se “Imperator totius Hispaniæ”, Imperador de toda a Hispânia, recuperado da Tradição Visigótica. Mas os esforços de expansão territorial do Rei estavam agora centrados na reconquista de terras aos Mouros, combinando a Pressão Militar e a Extorsão Económica. Usando o sistema de Parias «imposto de não-agressão pago pelos pequenos Reinos Muçulmanos aos mais poderosos Reinos Cristãos», conseguiu que a maior parte dos Reinos de Taifas do Al-Andaluz se tornassem seus tributários.



Em 1085, aproveitando o pedido de ajuda do Rei Taifa de Toledo contra um usurpador, sitiou esta cidade e aceitou a sua rendição a 25 de Maio. Depois desta vitória, passou a intitular-se “Imperador das duas religiões”. A ocupação do Reino de Toledo significou a inclusão do território entre o Sistema Montanhoso Central da Península Ibérica e o Rio Tejo no seu Reino. Desta forma, pôde iniciar uma grande Actividade Militar contra as Taifas de Córdoba, Sevilha, Badajoz e Granada. Nestas circunstâncias, os Reis das Taifas decidiram pedir ajuda ao novo poder Berbere dos Almorávidas. O Emir Yusuf ibn Tashfin atravessou o Estreito de Gibraltar e venceu o Rei Don Afonso VI na «Batalha de Zalaca», perto de Badajoz. Os Mouros ainda cercaram a Cidade Fortificada de Toledo, mas não lhes foi possível tomar a cidade. Nos últimos anos do seu Reinado, Afonso VI tentou sem sucesso impedir a consolidação da Dinastia Almorávida na Andaluzia. Ocuparam as Taifas do Sul da Espanha e a Taifa de Denia e impuseram-lhe uma nova derrota na «Batalha de Uclés» em 1108, onde morreria o Infante Sancho Alfónsez, o seu único filho varão. A Coroa passaria assim para as mãos da sua filha D. Urraca, enquanto D. Teresa, Herdaria o Condado Portucalense. Quando morreu, em 1 de Julho de 1109 na Cidade de Toledo, foi enterrado no Mosteiro Beneditino de Sahagún, Vila muito apreciada pelo Monarca, à qual concedera certos privilégios pelo Foral de Sahagún, conseguindo mais tarde fundar a sua própria Universidade. O Imperador Don Afonso VI, o Conquistador de Toledo e grande monarca europeizado, viu nos últimos anos do seu Reinado como a grande obra política realizada podia ser arruinada frente ao «Impulso Almorávida» e às debilidades internas. Tinha assumido plenamente a ideia «Imperial Leonesa» e a sua abertura à influência europeia permitiu-lhe conhecer as práticas «Políticas Feudais» que, no Reino de França desse tempo, estavam no auge. Na conjunção destes elementos, está segundo o Historiador Cláudio Sánchez-Albornoz a explicação da concessão «Iure Hereditário», anómala na tradição histórica castelhano-leonesa, dos Governos da Galiza e de Portugal aos seus dois genros Borgonheses, Don Raimundo e Don Henrique. Dessa decisão resultaria alguns anos depois a Independência de Portugal e a perspectiva de uma Galiza Independente sob Don Afonso Raimundes, que não chegou a realizar-se devido a este ter sido Coroado Rei Afonso VII de Castela e Leão. Don Afonso VI foi uma figura emblemática da renomada convivência, de culturas e religiões de Toledo.



Assegurava protecção a Muçulmanos, Judeus e Moçárabes, mas também não se inibia de os taxar ou oprimir se tal servisse um propósito político. Por outro lado era permeável a Influências Árabes. Cunhou moeda com inscrições em letras árabes e acolheu na sua corte e na sua cama a Princesa Muçulmana Zaida, refugiada de Sevilha. Na canção de Gesta “Cantar de mío Cid”, ele tem o papel atribuído aos poetas medievais aos Grandes Reis, e ao próprio Carlos Magno. É alternadamente opressor e vítima de nobres heróicos e determinados, os tipos idealizados dos patronos para quem os trovadores compunham as suas obras. É o herói de uma canção de gesta que, como quase todas as deste período da Espanha, só sobreviveu nos fragmentos incorporados na “Crónica de Afonso o Sábio” ou em forma de balada. A sua fuga do Mosteiro de Sahagún, onde o seu irmão o encarcerara, a sua amizade cavaleiresca para com o seu anfitrião o Rei Al-Mamun de Toledo, Cavaleiro ainda que Mouro, a lealdade apaixonada do seu vassalo Don Pedro Ansúrez, e o seu amor fraternal pela irmã Donna Urraca de Zamora, poderão ser criações do poeta que o fez herói do seu canto. O reverso da medalha foi o canto que representava o Rei submetido ao juramento degradante sob Don Rodrigo Díaz de Vivar para negar a sua intervenção na morte do irmão, e depois perseguido o homem corajoso que o desafiara. Descontando o lirismo, o Rei Afonso VI fica com uma imagem de homem forte, um Rei dedicado à lei e ordem, e o líder de uma nação na reconquista. Foi visto pelos Mouros como um inimigo aguerrido e astuto, mas fiel à sua palavra. Uma história de origem Muçulmana, com provavelmente tanta validade como a do juramento na Igreja de Santa Gadea, conta como se deixou "enganar" pelo Alvazil Ibn Ammar, o favorito de Al-Mutamid, o Rei Taifa de Sevilha. A jogar xadrez, fizeram uma aposta, se o Rei ganhasse, ficaria com o belo tabuleiro e as ricas peças, que pertenciam a Ibn Ammar. Mas se este vencesse, nomearia o seu prémio. Venceu e pediu que o Rei Cristão poupasse Sevilha. Afonso manteve a sua palavra. Independentemente do que possa ser verdade nas histórias Românticas de Cristãos e Muçulmanos, é sabido que Don Afonso VI representou, de uma forma marcante, essas duas grandes influências no carácter e na civilização da Espanha. No plano Cristão, fomentou a segurança do «Caminho de Santiago», impulsionou a introdução da Reforma Cluniacense nos Mosteiros de Leão e Castela. Conta-se que, por influência da sua segunda esposa, Donna Constança de Borgonha, trouxe a Ordem de Cister para a Espanha, estabelecendo-a em Sahagún, e escolheu Don Bernard, um Cisterciense Francês, como primeiro Arcebispo de Toledo depois da reconquista desta em 25 de Maio de 1085. Casou as suas filhas, Urraca, Teresa e Elvira com nobres franceses, e fomentou a influência desta que era a maior força civilizacional na Europa. Também com isto aproximou a Espanha do Papado. Foi por sua decisão que foi estabelecido o Ritual Romano em lugar do anterior Missal de Santo Isidoro, o rito Moçárabe ou Visigótico. Don Afonso VI negociou um noivado com a Infanta Águeda da Normandia, filha de Guilherme I da Inglaterra, mas com o falecimento desta em 1080, «segundo algumas versões por desgosto com a perspectiva de se casar com D. Afonso», o projecto foi frustrado. Don Afonso VI terá casado cinco vezes e ficado noivo uma outra vez, para além de ter tido diversas ligações extramatrimoniais. O primeiro casamento foi com Donna Inês da Aquitânia, com quem aparece pela primeira vez a 15 de Junho de 1074, filha do Duque Guilherme VIII da Aquitânia e de Donna Matilde de la Marche, matrimónio do qual não houve descendência. Alguns autores dizem que o matrimónio foi anulado devido à esterilidade da esposa. Aparecem juntos pela última vez em 22 de Maio de 1077 e Donna Inês morreu em 6 de Junho de 1078 segundo o «Tumbo Negro de Santiago». O segundo casamento foi com Donna Constança da Borgonha, bisneta de Hugo Capeto, e filha de Roberto I da Borgonha e de Hélia de Semur. D. Afonso e D. Constança aparecem juntos pela primeira vez em 8 de Maio de 1081. Até à sua morte, entre Setembro e o 25 de Outubro de 1093, ela teve seis filhos, mas só dois sobreviveram.

1ª Donna Urraca de Leão e Castela (ca. 1081-Saldaña, 8 Março de 1126), futura Rainha de Leão e de Castela. Contraiu um primeiro matrimónio entre Dezembro 1092 e Janeiro de 1093 com D. Raimundo de Borgonha e depois em Setembro de 1109 com o Rei Afonso I de Aragão.

2ª Donna Sancha de Leão

O terceiro casamento realizou-se em 25 de Novembro de 1093 com Donna Berta, de filiação desconhecida, que aparece pela última vez com o Rei em 17 de Novembro de 1099 e morreu antes de 15 de Janeiro de 1100 quando o Rei aparece só fazendo uma Doação à Catedral de Compostela. Não houve descendência deste casamento. Não está claro a partir das fontes, se o Rei casou ou não com Donna Zaida que alguns historiadores defendem que seria uma Nobre Cristã, outros que seria a Moura Zaida, filha do Alvazil Ismail ibn-Abbad de Sevilha e viúva do Rei Al-Mutamid da Taifa de Sevilha, baptizada Isabel. Na “Crónica De Rebus Hispaniae”, o Arcebispo de Toledo Don Rodrigo Jiménez de Rada, afirmou que está entre as esposas de Don Afonso VI. Embora, a “Chronica Naierensis” e o “Chronicon Mundi” indicam que D. Zaida foi a concubina e não a esposa de Don Afonso VI. Não se sabe se o Rei e D. Zaida começaram seu relacionamento antes ou depois da morte da Rainha Constança. De acordo com o Historiador Gonzalo Martínez Díez, casou-se depois de 1100. Sendo legitimado o seu filho, que se tornou o Príncipe Herdeiro do Reino Cristão. Morreu a 12 de Setembro de 1197. Desta relação nasceram três filhos.

1º Don Sancho Alfónsez (ca. 1093-1108), putativo herdeiro, morto na «Batalha de Uclés».

2ª Donna Elvira Alfónsez de Leão, casada com o Rei Rogério II da Sicília.

3ª Dona Sancha Alfónsez (1101-ca. 1125) casada com Don Rodrigo Gonçalves de Lara, Conde de Liébana.

O seu quarto, o quinto e último casamento terá acontecido antes de 28 de Maio de 1108, quando ambos aparecem juntos, Don Afonso VI com a Donna Beatriz de Poitier, possivelmente da Casa de Este ou da Aquitânia, talvez meia-irmã da primeira esposa dele, Donna Inês da Aquitânia, em 1108. Durante o ano de casados até à morte do monarca, não tiveram descendência. De uma ligação Ilegítima com Donna Ximena Moniz (c. 1060-1128), filha do Conde Munio Moniz de Bierzo e da Condessa Muniadona Moniz de Bierzo, Don Afonso VI teve duas filhas bastardas.

1ª Donna Elvira Afonso (ca. 1079-depois de 1151), casada com o Conde Cruzado Raimundo IV de Toulouse e depois de enviuvar, casou depois de 1112 com o Conde Fernando Fernandes de Carrión. Deste último casamento teve três filhos, entre eles, a D. Teresa Fernandes, que foi Senhora de Villalobos e casou com o Conde Osório Martínez.

2ª Donna Teresa de Leão (c. 1080-1 de Novembro de 1130), Condessa de Portugal casada com o Duque Henrique de Borgonha, Conde de Portugal e mãe de D. Afonso Henriques. Possivelmente casou depois de 1113 com o Conde Fernão Peres de Trava com quem teve descendência.


Don Garcia, o mais jovem, Herdou o Reino da Galiza "apontando os seus limites no Rio Eo e o Monte Cebreiro, que incluiu, além Portugal até o Rio Mondego e as Parias do Taifa de Badajoz". Don Garcia II da Galiza (ca. 1040-1090) foi um dos três filhos e herdeiros do Rei Fernando Magno de Leão e Castela. É também chamado Garcia I, visto que não houve mais nenhum Rei Garcia a Governar sobre a Galiza, esta numeração deve-se ao facto de já ter havido um Rei Garcia, que, contudo, não chegou a Governar a Galiza, foi Rei de Leão. Pela morte do pai em 1065, coube-lhe em herança o Reino da Galiza, correspondente à faixa mais ocidental do Grande Reino que o pai detivera. Fez face ao separatismo crescente do Conde de Portucale, Don Nuno Mendes, com cada vez mais desejos autonomistas, tendo-o derrotado na «Batalha de Pedroso» em 1071, e assumido para si o título de Rei de Portucale ou "Rei de Portugal", procurando assim diminuir a insubmissão dos Rebeldes Portucalenses. Teve também que fazer face à guerra com os irmãos, Don Sancho II de Castela e Don Afonso VI de Leão, estes coligaram-se para lhe Roubar a Coroa, o que conseguiram nesse mesmo ano de 1071, tendo o Reino da Galiza-Portucale sido reabsorvido pela Coroa de Leão, e Don Garcia I passou o resto dos seus dias confinado a um Mosteiro, onde viria a falecer, já em 1090. No seu funeral em San Isidoro estiveram presentes, suas duas irmãs, as Infantas Elvira de Toro e Urraca de Zamora. O Rei Garcia dispôs que desejava ser enterrado acorrentado, tal como havia vivido os últimos anos da sua vida, e de este modo, sobre a lápide do seu sepulcro de pedra se representou o Rei Acorrentado, achando-se no seu sepulcro a seguinte inscrição latina. “H. R. DOMINUS GARCIA REX PORTUGALLIAE ET GALLECIAE. FILIUS REGIS MAGNI FERDINANDI. HIC INGENIO CAPTUS A FRATRE SUO IN VINCULIS. OBIIT ERA MCXXVIII XIº KAL. APRIL.” Que traduzida para português, diz o seguinte, “Aqui jaz o Rei García de Portugal e Galiza, filho do grande Rei Fernando, que foi capturado pelo seu irmão com engano. Morreu preso a 22 de março de 1090”.

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