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sábado, setembro 20, 2014

Navios da Armada Real de 1638-1910 VIII


TRANSPORTES


1. "Santo António"
Urca, navio presa, que se achava no Tejo à data da Restauração.
Era navio de 300t ou 400t.
Em 1641 tomou parte na empresa de Cádis e em 1647 largou na armada de socorro à Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1640 a 1647.

2. "Santo António"
Charrua que aparece em 1645.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1645.

3. "N. S. da Estrela"
Charrua que em 1660 largou para a Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1660.

4. "N. S. da Salvação"
Charrua que em 1661 largou para a Índia.
Em 1663 havia ordem para a vender.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1661 a 1663.

5. "Santa Julia"
Charrua que em 1672 largou armada para Pernambuco.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1672.

6. "N. S. da Visitação e Almas Santas"
Charrua que em 1667 largou para Sofala.
Fez várias viagens a Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1677 a 1698.

7. "N. S. da Caridade"
Charrua que em 1683 largou para a Índia.
Em 1686 largou de Goa em socorro de Mombaça e no ano seguinte tomou parte na conquista da praça.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1683 a 1687.

8. "Santa Máxima"
Charrua que em 1694 largou para a Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1694.

9. "N. S. da Consolação"
Charrua que em 1697 devia regressar a S. Martinho do Porto, onde fora construída.
Fez várias viagens à Pederneira para transportar madeira para Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1697 a 1698.

10. "N. S. da Conceição"
Charrua que em 1711 largou para a Baía a fim de transportar madeira para Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1711.

11. "S. Domingos"
Charrua de 12 peças que em 1716 largou na armada de socorro ao Papa como navio-hospital.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1716.

12. "S. João Baptista"
Charrua de 40 peças que em 1716 largou para a Baía a carregar madeira para o Reino.
Fez várias viagens ao Brasil para o mesmo fim.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1721.

13. "S. Tomás de Cantuária"
Charrua que aparece a navegar em 1716.
Tomou parte na batalha do cabo Matapan em 1717.
Fez duas viagens à Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1716 a 1737.

14. "Sardinha"
Charrua de 40 peças que em 1717 regressou da Baía ao Reino.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1717.

15. "S. José"
Charrua que em 1720 largou de Lisboa para a Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1720 a 1724.

16. "S. Cristóvão"
Charrua que em 1721 largou de Lisboa com a frota de Pernambuco.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1721.

17. "S. Pedro de Alcântara"
Charrua que em 1729 foi mandada construir em Lisboa.
Também aparece como fragata.
Em 1736 largou para a Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1729 a 1740.

18. "N. S. da Vitória e S. João"
Paquete de Sua Majestade que em 1745 largou para Mazagão com mantimentos.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1745.

19. "Santa Ana e S. Joaquim"
Charrua que em 1754 largou para Mazagão com mantimentos e outros artigos.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1754 a 1776.

20. "N. S. da Glória e Santa Ana"
Charrua que em 1759 entrou o Tejo, vinda do Rio de Janeiro.
Também aparece como galeão, navio e embarcação.
Fez várias viagens ao Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1759 a 1774.

21. "S. José"
Charrua que em 1761 largou de Lisboa para o Pará.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1761.

22. "N. S. das Mercês e S. José"
Charrua que em 1761 entrou no Tejo com madeiras do Brasil.
Fez várias viagens ao Brasil para o mesmo fim.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1761 a 1792.

23. "N. S. das Mercês"
Charrua que em 1762 largou para Moçambique.
Em 1768 perdeu-se em Tangalane, Moçambique, por encalhe na costa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1762 a 1768.

24. "N. S. da Nazaré"
Charrua que em 1762 largou para Moçambique na conserva da armada de viagem.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1762.

25. "Senhor do Bonfim"
Charrua que aparece a navegar em 1762.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1762.

26. "Águia"
Charrua que aparece a navegar em 1762.
Em 1763 largou de Lisboa para o Pará.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1762 a 1764.

27. "N. S. da Purificação"
Charrua que em 1764 entrou o Tejo vinda de Pernambuco com outros navios.
Fez várias viagens ao Brasil como transporte de madeiras.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1764 a 1779.

28. "S. Francisco Xavier"
Charrua que em 1768 largou de Lisboa para o Pará.
Também aparece como fragata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1768 a 1770.

29. "Santa Joana, Princesa de Portugal"
Charrua que em 1768 regressou da Baía.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1768.

30. "N. S. da Glória e S. Joaquim"
Charrua que em 1772 entrou o Tejo com madeiras de Pernambuco.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1772 a 1776.

31. "Princesa do Brasil"
Charrua que em 1773 largou para o Brasil com sal e fazendas.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1773 a 1791.

32. "N. S. da Conceição e S. José"
Charrua que em 1774 entrou o Tejo com madeiras de Pernambuco.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1774 a 1775.

33. "S. José, Príncipe da Beira"
Charrua que em 1775 foi comprada para transporte de madeiras do Brasil.
Naquela missão fez várias viagens ao Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1775 a 1795.

34. "Príncipe do Brasil"
Charrua que em 1775 foi construída em Lisboa.
Possivelmente é a nau de viagem do mesmo nome que em 1780 seguia para a Índia.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1775.

35. "Santo António, o Neptuno"
Charrua da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, de 28 peças, que em 1775 largou para a Índia como nau de viagem.
Em 1793 tomou parte na expedição a Roussillon.
Em 1799 largou na frota do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1775 a 1799.

36. "N. S. da Glória, Remédios e S. José"
Paquete de Sua Majestade empregado no transporte de madeiras do Brasil desde 1777.
Em 1796 largou de Pernambuco para o Reino.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1777 a 1796.

37. "N. S. do Pilar e S. João Baptista"
Charrua que em 1778 entrou o Tejo vindo do Rio de Janeiro.
Empregou-se no transporte de madeiras do Brasil para o reino.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1778 a 1785.

38. "Santíssimo Sacramento, Coração de Jesus e Águia"
Charrua que foi lançada à água em Lisboa com a fragata "Cisne" em 25 de Setembro de 1779.
Em 1780 largou para o Pará.
Fez várias viagens ao Pará.
Em 1800 naufragou na altura da ilha de Santa Maria quando seguia na frota do Brasil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1779 a 1808.

39. "Santo António, o Polifemo"
Charrua da Companhia de Pernambuco que em 1779 largou para a Índia como nau de viagem.
Em 1795 combateu uma fragata francesa quando seguia do Brasil para a Índia.
Foi derrotada e roubada pela fragata.
Em 1800, em viagem do Brasil para o Reino, afundou-se perto dos Açores.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1779 a 1800.

40. "N. S. do Monte do Carmo e S. José"
Paquete de Sua Majestade, empregado no transporte de madeiras do Brasil, que em 1781 entrou o Tejo vindo de Pernambuco.
Em 1793 regressou de Pernambuco com madeiras.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1781 a 1793.

41. "Paquete Grande"
Charrua empregada no transporte de madeiras do Brasil desde 1783.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1783.

42. "Paquete Pequeno"
Charrua empregada no transporte de madeiras do Brasil desde 1783.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1783.

43. "Thetis"
Charrua que em 1786, no regresso do Rio de Janeiro, se perdeu perto da Nazaré.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1786.

44. "Santo António, Providência"
Charrua que em 1790 largou de Pernambuco.
Em 1793 tomou parte na expedição a Roussillon.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1790 a 1793.

45. "N, S. da Esperança, Nova Princesa Real"
Charrua construída no Pará em 1792 e 1793.
Em 1793 largou para Lisboa.
Em 1796, no regresso do Pará, foi tomada por um corsário francês.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1793 a 1793.

46. "Príncipe da Beira"
Charrua que foi construída no Pará em 1797.
Fez várias comissões ao Brasil como transporte.
Foi vendida em Lisboa em 1816.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1816.

47. "S. Carlos Augusto"
Charrua de 20 peças que foi construída no Pará em 1797.
Fez várias comissões ao Brasil como transporte.
Em 1811 foi vendida em Plymouth.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1811.

48. "S. João Magnânimo"
Charrua de 26 peças que foi construída no Pará em 1797.
Fez várias comissões ao Brasil como transporte e também foi nau de viagem da Índia.
Em 1836 passou a denominar-se simplesmente Magnânimo.
Em 1845 foi desmanchada por inútil em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1845.

49. "Princesa Real"
Charrua de 24 peças que foi construída no Pará em 1797.
Fez várias comissões ao Brasil como transporte de madeiras.
Em 1821 largou do Rio de Janeiro incluído na expedição que transportava o rei D. João VI a Portugal.
Foi nau de viagem à Índia e tomou parte nas lutas liberais no mar.
Em 1853 foi vendida em Lisboa.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1797 a 1853.

50. "Activo"
Era a fragata do mesmo nome que em 1800 passou a armar em charrua.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1800 a 1807.

51. "Príncipe Real"
Charrua de 26 peças que aparece em 1800.
Em 1817 foi vendida.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1800 a 1817.

52. "Maria Teresa"
Charrua que aparece a navegar de 1806 a 1814.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1806 a 1814.

53. "Thetis"
Fragata do mesmo nome que em 1806 armou em charrua.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1806.

54. "Património"
Transporte que em 1816 se achava na flotilha que actuava no rio da Prata.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1806 a 1814.

55. "Lucónia"
Charrua comprada no Rio de Janeiro para a campanha do rio da Prata à volta de 1818.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1823.

56. "Príncipe Real"
Galera russa comprada em Montevideu em 1818 e armada em charrua de 18 peças.
Tomou parte nas lutas liberais no mar.
Em 1856 foi vendida.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1818 a 1856.

57. "Gentil Americana"
Navio transporte Dotes de Ya-Ya que em 1819 passou ao serviço do Estado como charrua de 10 peças.
Em 1822 derrotou no mar um pirata que o atacou no regresso do Pará ao Reino.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1820 a 1822.

58. "Orestes"
Charrua de 24 peças comprada no Rio de Janeiro em 1820 para a campanha do rio da Prata.
Em 1821 largou do Rio de Janeiro na expedição em que D. João VI regressava ao Reino.
Em 1822 largou incluída na expedição à Baía e regressou na esquadra que conduzia tropa da Baía em 1823.
Em 1831 foi tomada no Tejo pelo almirante francês Roussin e resgatada no mesmo ano.
Em 1835 foi vendida na Corunha.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1820 a 1835.

59. "Luísa"
Charrua que em 1821 se achava no Rio de Janeiro.
Ficou no Brasil depois da independência.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1821 a 1822.

60. "Conde de Peniche"
Charrua que em 1821 que se achava no Tejo a aprontar.
Em 1823 foi apresada pela corveta brasileira "Maria da Glória" quando regressava da Baía ao Reino incluída na esquadra que conduzia as forças do brigadeiro Madeira.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1821 a 1823.

61. "Maia e Cardoso"
Charrua oferecida ao Estado em Bengala em 1822.
Teve primeiro o nome "Dois Oferentes".
Foi nau de viagem.
Em 1833 passou a ser fragata "Martim de Freitas" e no mesmo ano a fragata "Cinco de Julho".
Em 1835 voltou a ser charrua "Maia e Cardoso".
Em 1854 foi vendida em Lisboa, sendo desmanchada no ano seguinte.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1822 a 1854.

62. "Vénus"
Fragata Vénus que em 1824 teve a classificação de charrua.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1824 a 1827.

63. "Afonso de Albuquerque"
Fragata Temível Portuguesa que em 1828 passou a charrua com aquele nome.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1834.

64. "Princesa da Beira"
Fragatinha Princesa da Beira que em 1828 armou em charrua.
Em 1836 passou a ser charrua Mondego de 1836 a 1841.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1834.

65. "Minerva"
Transporte de vela que serviu na causa liberal em 1828 e 1829.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1828 a 1829.

66. "Susana"
Transporte de vela que em 1829 serviu na causa liberal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1829.

67. "Fluminense"
Galera Fluminense, construída no Brasil e comprada por D. Pedro para a causa liberal em 1830.
Em 1836 foi condenada por inútil no Funchal.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1830 a 1836.

68. "Alegria"
Galera que em 1832 servia de depósito de marinhagem liberal no Douro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1832.

69. "Aliança"
Galera que em 1832 servia de depósito de marinhagem liberal no Douro.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1832.

70. "Mondego"
Era a charrua "Princesa da Beira" de 1828 a 1834 que em 1836 passou a ter aquele nome.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1836 a 1841.

71. "Falcão"
Transporte de vela armado em sumaca que em Angola fazia serviço desde, pelo menos, 1845.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1845 a 1853.

72. "Despique da Inveja"
Brigue-escuna apresado por negreiro em Angola em 1845 e que foi adquirido como transporte pela província.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1845 a 1852.

73. "Moçambique"
Brigue negreiro apresado em Lourenço Marques em 1846 e adquirido pelo Estado para correio marítimo e transporte.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1846 a 1856.

74. "Bonfim"
Sumaca brasileira de 64t apresada em Angola em 1847 por negreira e adquirida pela província para transporte.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1847 a 1852.

75. "Carvalho"
Brigue brasileiro apresado por negreiro em Angola em 1847 e adquirido pela província para transporte.
Armou com duas peças.
Em 1868 foi encalhado na praia por inútil.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1847 a 1868.

76. "Voador"
Brigue-escuna brasileiro apresado por negreiro em Angola em 1848 e adquirido pelo Estado para transporte da província.
Armou com uma peça.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1848 a 1850.

77. "Esperança"
Polaca brasileira apresada por negreira em Angola em 1849 e adquirida pela província para servir de transporte.
Armou com uma peça.
Aparece classificada como brigue-polaca.
Em 1859 foi abatida por inútil em Luanda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1849 a 1859.

78. "Dande"
Navio que aparece como transporte em Angola em 1849.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos em 1849.

79. "Trindade"
Brigue-escuna de 125t apresado em Angola à volta de 1852 e adquirido para transporte.
Armou com uma peça.
Também aparece como patacho.
Em 1866 achava-se em Luanda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1852 a 1866.

80. "Rodovalho"
Brigue de 140t apresado por negreiro em Angola em 1856 e adquirido para transporte pela província.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1856 a 1861.

81. "Martinho de Melo"
Barca construída e adquirida em Nova Iorque em 1858 para servir de transporte de vela.
Armou com duas bocas-de-fogo.
Arqueava 567.501 m3.
Fez várias viagens às nossas províncias ultramarinas com pessoal e material.
Em 1877 desarmou e passou a servir de depósito flutuante de carvão em Lisboa.
Em 1897 foi vendida.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1858 a 1897.

82. "Laura"
Patacho empregado como transporte de vela que se encontrava em Luanda em 1864.
Fez duas comissões a Cabo Verde e regressou depois a Angola.
Em 1865 achava-se em Cabo Verde.
Esteve ao serviço na Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1864 a 1865.

83. "Quellmane"
Navio de vapor de 190t comprado em Moçambique em 1868.
Era navio holandês de construção metálica.
Armou com uma peça.
Passou ao serviço da Marinha como transporte em 1874.
Estabeleceu comunicações postais entre a província e a Europa através de Maiota.
Em 1880 foi abatido por inútil e vendido em Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1868 a 1880.

84. "Índia"
Navio de ferro e de vapor inglês que foi lançado à água em Inglaterra em 1871 e adquirido para Portugal para transporte.
Deslocava 2.578t métricas e montava duas peças.
Fez várias viagens às nossas províncias ultramarinas como transporte de pessoal e material, em especial para as estações navais.
Em 1910 passou a completo desarmamento e foi entregue à província de Moçambique.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1871 a 1910.

85. "África"
Navio de ferro e de vapor de 2.993t métricas de deslocamento que foi lançado à água em Inglaterra em 20 de Abril de 1875.
Empregou-se como transporte de pessoal e material para as nossas províncias ultramarinas.
Em 1907 foi mandado desarmar em Luanda e no ano seguinte passou a pontão-enfermaria, em substituição da barca "Cabinda".
Em 1910 foi vendido em Luanda.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1875 a 1910.

86. "Príncipe D. Carlos"
Navio de vapor de 250t que foi lançado à água em Inglaterra em 6 de Dezembro de 1877 para servir de transporte.
Armou com uma peça.
Em 1878 largou para Moçambique para servir na Estação Naval como transporte.
Em 1880 perdeu-se por encalhe na ilha Grande do Bazaruto.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1877 a 1880.

87. "Cabinda"
Navio de vela adquirido em Inglaterra em 1886 para servir de hospital e pontão de carvão no distrito do Congo, na foz do Zaire.
Desempenhou várias comissões em Angola.
Em 1909 foi mandada abater ao efectivo da Armada.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1886 a 1909.

88. "Salvador Correia"
Navio de vapor de ferro que foi lançado à água em Inglaterra em 26 de Maio de 1895 para servir de transporte em Angola.
Armou com duas bocas-de-fogo.
Deslocava 300t.
Em 1929 desarmou e foi entregue à província de Angola.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1855 a 1910.

89. "Pêro de Alenquer"
Famoso clipper inglês comprado em Inglaterra em 18% para servir de transporte.
Deslocava 2.195t e armou com duas peças.
Em 1909 passou a navio-escola.
Em 1911 passou mostra de desarmamento e foi vendido por inútil.
Em 1915, ao serviço da Marinha Mercante, largou para a América do Norte e no retorno, em 1916, desapareceu.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1896 a 1910.

90. "Álvaro de Caminha"
Navio de vapor de aço de 534.146t de deslocamento que foi construído na Alemanha em 1901 para Portugal para servir de transporte de vapor.
Armou com duas peças.
Em 1902 largou para Moçambique, para ali servir.
Em 1908 largou para Angola.
Em 1910 passou ao estado de desarmamento em Lisboa e em 1912 foi vendido.
Esteve ao serviço na Real Marinha de Guerra Portuguesa pelo menos de 1901 a 1910.

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