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quarta-feira, dezembro 24, 2014

Dom Francisco de Almeida

1º Vice-Rei
(Batalhas na Costa Ocidental da Índia)



Dom Francisco de Almeida, nasceu em Lisboa, em meados de 1450, foi um militar, português e um excelente administrador. Primeiro vice-rei da Índia (1505-1509), fez-se notar pelo seu espírito militar ao serviço dos reis católicos na conquista de Granada. Dom Lourenço de Almeida, seu filho, já lutava em África, em Tânger com Dom João de Menezes, Capitão de Arzila, e Dom Rodrigo de Monsanto, Capitão de Tânger. O Rei de Portugal Dom Manuel I mandou chamar Dom Francisco de Almeida a Coimbra para lhe ordenar que era nomeado para servir na Índia. Assim, Dom Francisco foi enviado para a Índia na qualidade de vice-rei. A, 25 de Março de 1505 saiu do Tejo, a Armada de 22 navios que levavam 1.500 soldados em 16 naus e 6 caravelas, com destino á India.

Comandante da Armada
Vice-Rei Dom Francisco de Almeida

Vice-Comandante da Armada
Capitão-mor João da Nova

Tinha Sob o Seu Comando, os Capitães:

Das Naus - Capitão Dom Fernando de Sá, Capitão Fernão Soares, Capitão Rui Freire, Capitão Vasco d'Abreu, Capitão Dom Lourenço de Almeida, Capitão Pero d'Anhaia, Capitão Sebastião de Sousa, Capitão Diogo Correia, Capitão Pero Ferreira Fogaça, Capitão Antão Gonçalves, Capitão Lopo Sanchez, Capitão Filipe Rodrigues, Capitão Lopo de Deus, Capitão João Ferrão, Capitão Antão Gonçalves, Capitão Fernão Bermudez.

Das Caravelas - Capitão Gonçalo Vaz de Goes, Capitão Gonçalo de Paiva, Capitão Lucas da Fonseca, Capitão Lopo Chanoca, Capitão João Homem e o Capitão Antão Vaz.

As suas ordens eram, que fizesse no caminho, uma fortaleza em Çofala, fazendo amizade com o xeque local, que depois partisse para Quilo e fazer outro acordo, tratando o rei como amigo, (inimigo, só se resistisse). Partisse para Cochim, que entrá-se em guerra ao Samorim de Calicut, mas que aos reis de Cochim e de Cananor favorecesse. Dom Francisco partiu de Belém em 25 de Março de 1505 para o porto de Dale, na costa da Guiné e chegou a Quiloa em 23 de Julho. Coroou Mohamed Anconij Rei de Quiloa “em cadafalso em paramentado de panos de ouro e de seda, pondo-lhe coroa de ouro na cabeça” e fê-lo jurar de ser leal aos Reis de Portugal e ser seu vassalo. Mandou fazer as ordens púbicas em língua arábica e portuguesa. Seguiu como política conquistar praças e erguer fortalezas que assegurassem a presença e o domínio portugueses. Assim, tomou Quíloa e incendiou Mombaça, na costa oriental de África, na Índia, construiu fortalezas em Cananor e Cochim.



O Seu plano de governação, por ser sábio era quimérico, pois que a Índia era uma loucura. Outro motivo, uma das suas justas exigências era a proibição do comércio aos soldados, magistrados e capitães. O domínio não era saque, era protecção armada a um comércio franco por um lado, monopólio de Estado ou apanágio da Coroa por outro. Cuidadoso e até hábil mercador, dava ao Rei minuciosas informações dos géneros, preços e pesos. Durante o seu Vice-reinado travaram-se as primeiras grandes batalhas navais para o domínio do Oceano Índico.

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